quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A importância do cuidado com o solo


Metade da área agrícola nacional está sob plantio direto na palha. Os outros 50% estão sendo tratados com os diferentes sistemas de preparado solo, do tradicional (aração e gradagem) até o conservacionista (preparo com hastes). Há também o cultivo mínimo, que diminui a quantidade de passadas de implementos de preparo. Isso se dá quando existem altas infestações de invasoras, ou excesso de palha a incorporar. Algumas das desvantagens do sistema tradicional são a fragmentação não dirigida do solo e a incorporação de grande quantidade de palhada da cultura anterior (70% a 95%). Já o preparo conservacionista mantém na superfície cerca de 70% da palhada, sendo necessário um grande número de implementos de hastes para esta ser verificada.


Fonte: A Granja

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Marfrig-Doux: mercado aposta em possível negociação

Depois de comprar a Seara, unidade de carnes da americana Cargill, arrendar 12 unidades dos grupos Margen e Mercosul e adquirir um curtume no Uruguai, tudo em pouco mais de uma semana, a Marfrig Alimentos negocia agora com a francesa Doux, que no Brasil controla a Doux Frangosul, de acordo com fontes do setor de carnes. As conversas já ocorriam enquanto a Marfrig acertava a compra da Seara. Desde então, a Doux vem negando as negociações. Procurada, a Marfrig não se pronunciou por estar em período de silêncio por conta da oferta primária de ações que prepara para aumento de capital. Segundo fontes ouvidas pelo Valor Econômico, as negociações se intensificaram nos últimos dias e um acordo pode ser fechado em breve. Não está claro que operações da Doux estariam envolvidas no negócio, se apenas as brasileiras ou também as da Europa. A Marfrig já adquiriu a divisão de perus da francesa Doux em junho deste ano por R$ 65 milhões. Apesar das negativas recentes da Doux de que estaria à venda, o grupo francês vive dificuldades nos últimos anos pois perdeu competitividade. Isso tem feito dele alvo de interesse de compradores. No ano passado, o faturamento do grupo foi € 1,719 bilhão, 13,3% mais que em 2007.

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Publicado zoneamento para abacaxi, mamão e maracujá



O zoneamento de risco climático para as culturas do abacaxi, mamão e maracujá foram publicados em 18 portarias no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira (28). Estão aprovados os estudos para a cultura do abacaxi, nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo; mamão no Espírito Santo, Rio de Janeiro e Bahia e maracujá em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí e no Distrito Federal.
As portarias são acompanhadas de nota técnica especificando as cultivares e os períodos mais indicados para plantio, os tipos de solos apropriados ao cultivo e a relação dos municípios aptos.
Para o cultivo do abacaxi, foram analisados, além dos municípios, os períodos recomendáveis para o plantio. O fruto é típico das regiões tropicais e a temperatura média anual para a cultura é de 24ºC. Já o mamão é cultivado em quase todo o País, principalmente Bahia e Espírito Santo, responsáveis por 80% da produção nacional. Para a cultura do maracujá, foi considerada a produtividade sob risco da radiação solar, temperatura e umidade do solo. A temperatura ideal para o cultivo é entre 21 e 33ºC.
Estudo - O objetivo do zoneamento agrícola é minimizar os riscos de ocorrência de adversidades climáticas coincidentes com as fases mais sensíveis das culturas. Por meio de análise de séries climáticas históricas, de mais de 20 anos, correlacionadas ao ciclo das cultivares e ao tipo de solo, as orientações indicam a melhor época de plantio e cultivo para cada município.


terça-feira, 22 de setembro de 2009

EXPOSYN 2009

Na ExpoSYN 2009 a Casa da Lavoura junto com os demais distribuidores puderam conferir os números de 2008 da Syngenta e participar da feira EXPO SYNGENTA, aonde foram apresentados novos projetos e programas de uso para a distribuição.

Sistemas para uma agricultura sustentavel


O Sistema de Plantio Direto (SPD) e de Integração Lavoura Plantio Direto e Pecuária (ILPD) são duas técnicas diferenciadas usadas na agricultura e consideradas muito eficazes no seqüestro de carbono.

Os sistemas são vistos por especialistas como altamente positivos para o Brasil na redução das emissões de gases do efeito estufa. Na promissora região do oeste baiano, dos 1 milhão de hectares de lavouras, já há aproximadamente 300 mil hectares em SPD nas culturas de soja, milho e algodão, integradas ou não com a pecuária. No entanto, em pelo menos mais meio milhão de hectares são adotadas outras práticas conservacionistas. Testes realizados na região mostram como o SPD ajudou a reduzir as perdas de solo nas áreas agrícolas.


Fonte: A Granja

segunda-feira, 21 de setembro de 2009


Muitas pessoas pagam bem mais caro por alimentos orgânicos por acreditarem que eles possuem maior valor nutricional. Mas uma pesquisa realizada por Susanne Büngel e colegas da Universidade de Copenhagen mostra que não há evidência clara que apóie esta afirmação.
O estudo se deteve na retenção de minerais e traços de elementos químicos em animais que se alimentaram estritamente de vegetais comuns nas listas de compras da maioria das famílias (cenouras, repolho, ervilhas, maçãs e batatas) procedentes de três métodos de cultivação diferentes.
Os vegetais foram cultivados utilizando o mesmo tipo de solo em campos adjacentes ao mesmo tempo, portanto passaram pelas mesmas condições climáticas. Todos os tratamentos e colheitas foram feitos ao mesmo tempo. Os vegetais orgânicos foram plantados em solo orgânico.
Depois da colheita os resultados das análises não exibiram diferenças nos níveis de nutrientes e traços de produtos químicos nos vegetais cultivados.
Animais foram alimentados com os produtos destas plantações por dois anos. Foram medidos os níveis de ingestão de vários minerais e traços de elementos na excreção. Mais uma vez os resultados não exibiram diferenças na retenção de elementos não importando o método de cultivo.




O estudo não apóia a crença de que alimentos cultivados de maneira orgânica contenham, de maneira geral, mais nutrientes ou traços de elementos do que alimentos produzidos de maneira convencional.As plantações modernas utilizam produtos químicos – para controlar a erva daninha, infestações e doenças – testados extensivamente e são rigorosamente regulamentados. Uma vez no solo, os minerais e nutrientes de fertilizantes naturais e artificiais são quimicamente idênticos. Alimentar-se de vegetais orgânicos é uma escolha de estilo de vida para aqueles que podem pagar por eles.

É melhor para saúde?

Sim, nós comsumimos pesticidas contidos nos vegetais produzidos tradicionalmente, porém são quantidades minúsculas e não existem evidências concretas de que eles causem efeitos negativos no organismo. Portanto, se você come orgânico porque tem medo de pesticidas também deveria cuidar com o uso do telefone celular.

É mais saboroso?

Estudos científicos negam que a afirmação generalizada “comida orgânica é mais saborosa” seja verdadeira e cada produto deve ser considerado separadamente antes que qualquer afirmação seja feita.

Veja logo a seguir...

Uma nova pesquisa publicada na revista científica Journal of the Science of Food and Agriculture mostrou que não há evidência que apóie o argumento que comida orgânica é melhor do que alimentos cultivados com pesticidas e adubos químicos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Brasil, OMC e o Comércio Desleal PARTE 1







Em 31/08/2009, o Brasil obteve vitória em contencioso contra os subsídios norte-americanos ao algodão, considerados prática desleal de comércio. O processo teve início em 27/09/2002, quando o Brasil apresentou uma consulta ao governo dos Estados Unidos sobre o descumprimento de regras acordadas na Organização Mundial de Comércio (OMC). Como não houve acordo entre as partes, foi instalado um painel que resultou em ganho de causa ao Brasil.
Os Estados Unidos recorreram ao Órgão de Apelação, mas a arbitragem decidiu a favor do Brasil, que ganhou o direito de retaliação no valor de US$294,7 milhões por ano, tendo 2006 como base2.
Dumping e subsídios são práticas desleais de comércio e que são objeto de inúmeras disputas internacionais. Os acordos firmados no âmbito da OMC preveem que um país, sempre que se julgue prejudicado pelas práticas de seus parceiros comerciais, deve tentar negociações bilaterais. Não sendo bem-sucedido, tem dois caminhos possíveis: introduzir medidas de defesa comercial para neutralizar o prejuízo ou recorrer ao Órgão de Solução de Controvérsias (OSC).

Brasil, OMC e o Comércio Desleal PARTE 2

As disputas são levadas ao OSC quando o país acredita que seus direitos negociados na OMC estão sendo desrespeitados. Caso a demanda seja julgada procedente, a OMC formaliza suas recomendações em relatório para induzir o cumprimento dos acordos firmados ou para que o país que violou os acordos forneça compensações ao prejudicado.
O país perdedor pode recorrer ao Órgão de Apelação, que tem a função de julgar o relatório quanto à sua conformidade com os termos dos acordos firmados na OMC. Se o país infrator não obedecer as recomendações, a OMC pode autorizar retaliações. Foi o que aconteceu no caso do algodão.
O Brasil tem se utilizado dos dois meios de defesa dos produtores domésticos. O recurso ao OSC no caso do algodão foi o 21º painel de um total de 24 em que o Brasil foi reclamante. O primeiro data de 10/04/1995, quatro meses após o início de operações da OMC e também foi contra os Estados Unidos. Naquela ocasião, o Brasil saiu vitorioso em seu pleito contra a adoção de barreiras técnicas no comércio.
Os dois processos mais recentes também foram dirigidos contra os Estados Unidos. Em 01/07/2007, o Brasil abriu um painel contra sua política agrícola e, em 27/11/2008, contra suas restrições às importações de suco de laranja.

Brasil, OMC e o Comércio Desleal PARTE 3

A presença dos Estados Unidos no primeiro e últimos painéis propostos pelo Brasil não é mera coincidência. Este país, a despeito do discurso liberalizante, é um dos mais demandados na OMC por práticas desleais de comércio. No caso brasileiro, dos 24 painéis em que foi reclamante, 10 foram contra os Estados Unidos, 6 contra a União Europeia, 3 contra o Canadá e 2 contra a Argentina. Os 3 últimos referem-se ao México, Turquia e Peru, com 1 processo para cada.
Contra o Brasil foram abertos, ao todo, 14 painéis desde a criação da OMC e, também nesse caso, os Estados Unidos e União Europeia lideram as reclamações com 4 painéis cada. Os demais foram abertos por Filipinas, Sri Lanka, Canadá, Japão, Índia e Argentina, com 1 painel cada.
A adoção de medidas de defesa comercial é uma prática muito mais frequente. Como signatário dos três acordos de defesa comercial (Antidumping, sobre Subsídios e Direitos Compensatórios e sobre Salvaguardas) entre 1988 e 2008, o Brasil computou 295 investigações para averiguar a prática de dumping, 16 de subsídios e 6 de salvaguardas.
A investigação é feita a pedido dos produtores nacionais ou de suas entidades de classe, que se julgam prejudicados pelas importações4. Se houver comprovação de que as importações causam ou ameaçam dano à indústria nacional, o país adota direitos antidumping, medidas compensatórias aos subsídios ou salvaguardas5.
De 1988 a 2008, das 295 investigações sobre dumping, 55% resultaram em medidas definitivas antidumping. Dez das 16 investigações sobre subsídios resultaram em medidas compensatórias, correspondentes a 63% do total. Nesses 10 anos, houve 6 investigações de salvaguardas e apenas 1 não resultou em aplicação de medida

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mais uma ação da equipe CASA DA LAVOURA









Aconteceu em AGUA COMPRIDA-MG do dia 31/08 ao dia 02/09, o treinamento
de EPI, para os aplicadores da região, que além de melhorarem seus conhecimentos sobre o uso e manuseio correto do EPI, saíram qualificados como " Técnicos em Aplicação de Agrotóxicos com Equipamentos Tratorizados".




Todo o treinamento teve parceria com parceria o SENAR e Casa da Lavoura, contando com a presença de 08 aplicadores e 04 clientes.


Parabéns à equipe Comercial da Casa da Lavoura e aos consultores técnicos envolvidos.

Produtores de soja preparam safra de verão após período de vazio sanitário



Produtores de soja em todo o Brasil já começaram os preparativos para o plantio da safra de verão. Termina este mês, na maioria dos estados, o período de vazio sanitário – intervalo de 60 a 90 dias sem cultivo da soja. Com isso, grande parte das lavouras fica protegida contra a propagação da ferrugem asiática.
“Na prática, durante o período de vazio sanitário na região, o produtor deve eliminar todas as plantas de soja em sua propriedade, tanto aquelas cultivadas, quanto as voluntárias, que vêm da queda de sementes durante a colheita”, explica o técnico do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Elyson Santos Amaral.
Segundo ele, o vazio sanitário é uma estratégia de manejo da ferrugem asiática, que tem como objetivo reduzir estruturas do fungo na entressafra e, dessa forma, prevenir que a soja seja atacada precocemente, já que a praga não sobrevive por mais de 60 dias sem a presença da planta viva.





O vazio sanitário foi instituído no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática, por meio da Instrução Normativa nº 2, de 2007. “A instrução estabelece que cada estado defina o período que será aplicado o vazio sanitário, de acordo com as suas especificidades”, ressalta o técnico do Mapa.
“Desde que a ferrugem asiática surgiu no Brasil, há nove anos, a estimativa é que a praga tenha provocado prejuízos de US$ 13,4 bilhões, somando os custos do controle, perdas na colheita e a queda na arrecadação com a cultura”, afirma a pesquisadora da Embrapa Soja, Claudia Godoy. Ela aponta que, em cada safra, os prejuízos com a doença chegam a US$ 2 bilhões para os agricultores e poderiam ser bem maiores, não fosse a interrupção do plantio.
Com a aplicação do vazio sanitário, foi reduzida a utilização de fungicidas nas lavouras de soja. “Alguns produtores chegavam a fazer sete aplicações durante o ciclo de desenvolvimento da planta. Com a introdução do vazio sanitário e, consequentemente, sem a proliferação do fungo causador da doença, esse número caiu para até 2,5 aplicações.”
Experiência – Mato Grosso é um exemplo onde a experiência do vazio sanitário é sucesso. Nas safras de 2004/2005 e de 2005/2006, a ferrugem foi crítica na região, observando-se os primeiros focos da praga, ainda no período vegetativo das plantas (de 20 a 30 dias). “Após a implantação do vazio sanitário no estado, já na safra de 2006/2007, as unidades de produção, semeadas mais cedo, somente foram pulverizadas com fungicidas por volta dos 60 dias após o plantio e não foram relatados focos da praga antes do florescimento da cultura, reduzindo o número de aplicações para o controle da ferrugem da soja nas áreas plantadas mais cedo”, conta Elyson Amaral.
Segundo Amaral, não é objetivo do vazio sanitário eliminar a praga na cultura da soja. “É uma medida a mais de manejo, que visa reduzir a infecção nos primeiros plantios da cultura na região, diminuindo, assim, a possibilidade de incidência da ferrugem asiática da soja, no período vegetativo da cultura.”
Histórico - A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, apareceu nas lavouras brasileiras em 2001 e rapidamente se espalhou nas principais regiões produtoras. No mesmo ano, a praga foi constatada no Paraná e disseminou-se rapidamente para outras regiões do Brasil. Na safra 2002, a doença foi relatada em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Na safra 2003/2004, ocorreu de forma generalizada, em quase todo o Brasil, causando prejuízos consideráveis em várias regiões produtoras. Com exceção de Roraima, todos os estados que possuem cultivo de soja já foram atingidos pela doença: MT, PR, RS, MA, GO, MS, SP, SC, DF, TO, RO, PA e BA, abrangendo uma área de 22 milhões de hectares.


















(Sophia Gebrim)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

CONHECENDO AS PLANTAS GENETICAMENTE MODIFICADAS AUTORIZADAS PARA PRODUÇÃO COMERCIAL NO BRASIL

SojaGTS 40-3-2 (Tolerante ao herbicida Glifosato)

Algodão 531 (Resistente a insetos)

Milho T25 (Tolerante ao herbicida Glufosinado)

Milho MON 810 (Resistente a insetos)

Milho BT 11 (Resistente a insetos)

Algodão LLCotton25 (Tolerante ao herbicida Glufosinato)

Milho NK 603 (Tolerante ao herbicida Glifosato)

Milho GA 21 (Tolerante ao herbicida Glifosato)

Algodão MON 1445 (Tolerante ao herbicida Glifosato)

Milho TC 1507 (Resistente a insetos)

Algodão Widestrike (Resistente a insetos e Tolerante ao herbicida Glufosinato)


http://www.agricultura.gov.br/

Mercado AGITADO

O setor de alimentos está agitado. A Marfrig Alimentos negocia a compra da Seara, divisa de carnes da americana Cargill, e conversa com a francesa Doux. A JBS está de olho não só americana Pilgrim’s Pride mas também na Bertin Alimentos.

Fonte: blog.desabaladacarreira.com.br

As vantagens da Produção Integrada

“Os consumidores precisam conhecer o processo produtivo de alimentos seguros e de qualidade”, argumentou o pesquisador da Embrapa SemiÁrido, Paulo Roberto Lopes, durante o 11º Seminário Brasileiro de Produção Integrada de Frutas, na semana passada, em Petrolina/PE. Ele explicou que é preciso incentivar o consumo de alimentos da produção integrada, que priorizam a sustentabilidade. “Desenvolvemos tecnologias de produção e podemos oferecer ganhos ao agricultor, ao meio ambiente e à sociedade”, afirmou.

Com o sistema é possível controlar todo o processo, desde o cultivo até a comercialização. Na produção são utilizados métodos de monitoramento, análise de resíduos químicos e técnicas adequadas para garantir segurança ao consumidor. De acordo com o diretor do departamento de Sistema de Produção e Sustentabilidade, do Ministério da Agricultura, Sávio Mendonça, a sociedade valoriza cada vez mais alimentos produzidos de forma sustentável. “Temos que investir em agricultores que seguem normas rígidas e seguras de produção”, enfatiza.


Fonte: Ministério da Agricultura

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

PALESTRAS EXCLUSIVAS


Exportações do complexo soja têm recuperação em agosto


Brasília (14.9.2009) - As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) tiveram crescimento de 4,5% no último mês de agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Os embarques totalizaram US$ 1,9 bilhão, com destaque para o aumento da quantidade (26,3%) e do valor exportado (7,13%) da soja em grão.
Em agosto, as exportações de farelo de soja geraram receita de US$ 451 milhões, 24,6% superior à obtida no mesmo período de 2008. Os preços do farelo de soja foram 6,7% superiores aos registrados em agosto de 2008, enquanto o volume exportado cresceu 16,7%. Na contramão, as vendas externas de óleo de soja ficaram negativas em 34,8%, resultado da queda de 0,4% no volume exportado e da redução de 34,6% nos preços.


Outros setores que apresentaram taxas positivas na balança comercial do agronegócio, em agosto, foram produtos apícolas (31,1%), fumo e seus produtos (3,5%) e complexo sucroalcooleiro (4%). As vendas deste último passaram de US$ 823 milhões, em agosto de 2008, para US$ 856 milhões, no mês passado.
O aumento se baseia na alta de 38,3% dos embarques de açúcar, na comparação entre agosto deste ano com o mesmo período de 2008, atingindo a cifra de US$ 720 milhões. Houve incremento tanto de preço, como de quantidade nas exportações do produto, respectivamente 23% e 12,4%. As exportações de álcool tiveram redução, em dólares, de 55%, totalizando US$ 136 milhões. Essa queda deve-se à redução tanto da quantidade exportada do produto (-44,1%), quanto do preço (-19,6%).
Exportações e importações - Os números de exportação na balança comercial do agronegócio totalizaram R$ 10,92 bilhões, o equivalente US$ 5,92 bilhões, em agosto de 2009. Em moeda brasileira, o valor das vendas externas manteve-se praticamente estável, em relação ao mesmo mês do ano anterior, com queda de apenas 0,1%, enquanto, em dólar, a diminuição foi de 12,7%. No último mês, a balança comercial do agronegócio atingiu superávit de R$ 9,69 bilhões ou US$ 5,25 bilhões.
As importações tiveram contração de 28,8% em reais, totalizando R$ 1,2 bilhão, no comparativo entre os meses de agosto de 2008 e 2009. Em dólar, as compras de produtos do agronegócio de outros países reduziram 37,8%, chegando a US$ 666,5 milhões.
O valor das importações de trigo representou 12% do total das importações, passando de US$ 183 milhões em agosto de 2008, para US$ 79 milhões em agosto de 2009, resultado da queda de 42,3% na quantidade importada e uma redução de 24,6% no preço médio. Os valores importados de arroz e milho diminuíram, respectivamente, 10,4% e 55,1%.
Destinos dos embarques - No mês passado, as exportações do agronegócio apresentaram crescimento para o Oriente Médio (19,7%) e a Ásia (8,8%). Os principais países compradores dos produtos brasileiros foram: Índia (150,6%), Emirados Árabes Unidos (149,6%), Coreia do Sul (40,5%), Indonésia (33%), China (21,8%) e Hong Kong (6,9%).
Últimos doze meses - As exportações brasileiras do agronegócio totalizaram US$ 66,96 bilhões no período de setembro de 2008 a agosto de 2009, ou 3% abaixo do valor exportado no período de setembro de 2007 a agosto de 2008.
As importações foram 4,6% inferiores aos 12 meses antecedentes, com compras de US$ 10,538 bilhões. Como resultado, o superávit comercial acumulado nos últimos 12 meses atingiu US$ 56,421 bilhões.


Treinamento de EPI












Mais uma ação diferenciada cumprida: TREINAMENTOS EXCLUSIVOS.
Aconteceu nesse último sábado em São Joaquim da Barra-SP, sendo o treinamento ministrado pela Simone da Agrovest contando com a presença de 30 aplicadores da nossa região.

Parabéns à equipe Casa da Lavoura por mais este evento!

Balança Comercial dos Agronegócios Paulistas de Janeiro a Julho de 2009

De janeiro a julho de 2009, as exportações do Estado de São Paulo1 somaram US$ 22,96 bilhões (27,3% do total nacional), e as importações2, US$26,95 bilhões (40,1% do total nacional), registrando um déficit de US$3,99 bilhões. Em relação aos primeiros sete meses de 2008, o valor das exportações paulistas diminuiu 30,1% e o das importações, 26,7%, com significativa elevação do déficit comercial (+2,6%) (Figura 1). A redução das exportações paulistas (-30,1%), comparando-se os primeiros sete meses de 2009 com os de 2008, ficou acima da média brasileira (-24,3%), enquanto que nas importações, a queda foi maior no Brasil (-30,3%) do que em São Paulo (-26,7%). Assim, na conjunção das performances das exportações e importações, o saldo da balança comercial paulista teve aumento do déficit enquanto que a brasileira apresentou elevação do superávit. Em linhas gerais, trata-se da manifestação da realidade da crise econômica mundial mais pronunciada sobre economias industriais, além de que todos os indicadores de comércio exterior apresentam recuos expressivos.

Figura 1 - Balança Comercial, Estado de São Paulo, Janeiro a Julho de 2008 e 2009










Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009


IBGE reduz estimativa para safra. Segundo instituto, colheita deve cair 8,4% em relação a 2008, para 133,5 milhões de toneladas de grãos.

Fertilizante chinês


Representantes das estatais chinesas Shichuan e Chegda estiveram ontem com o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB) e expuseram seus planos de construir uma fábrica de fertilizantes e uma usina de ureia no Estado. Segundo o governo paranaense, os investimentos podem chegar a US$ 350 milhões, a serem aportados em um prazo de até três anos.



Apoio à cafeicultura

O Ministério da Agricultura informou ontem que vai destinar R$ 1 bilhão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a compra direta de café e conversão de dívida da linha de estocagem. As medidas, segundo comunicado do ministério, "fazem parte de um conjunto de ações que visam formar estoques para equilibrar a oferta e a demanda do produto". Do montante total, R$ 300 milhões deverão ser aplicados diretamente na aquisição do produto.


Fonte: Valor Econômico

Acordo deve permitir mudança no Código Florestal





Os ministros Reinhold Stephanes (Agricultura) e Carlos Minc (Meio Ambiente) iniciaram uma trégua que pode render até o fim do mês um acordo para mudar o Código Florestal. Com isso, produtores rurais que estão na ilegalidade poderão trabalhar de acordo com a lei. Além de Stephanes e Minc, participam do grupo que busca o acordo a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.
É consenso entre as partes a permissão do plantio de café, maçã, uva e mate nos morros e encostas, a soma das áreas de proteção permanente (margens de rios) para a composição da reserva florestal em propriedades de até 150 hectares, além de compensações ambientais na mesma bacia e no mesmo bioma, o que é uma novidade entre os pontos negociados até agora.
Nessa compensação, um grupo de cinco, dez ou mais fazendeiros poderá comprar uma floresta que some o total da reserva que deveriam ter em suas propriedades. 'É uma mudança significativa porque hoje a compensação só pode ser feita na mesma microbacia', disse Minc ao Estado.
Ele e Stephanes concordam que o uso das áreas de proteção permanente para formar a reserva legal só deve se dar em propriedades de até 150 hectares. 'Isso não ameaça a mata atlântica. Mas numa área de 150 mil hectares aumentará o desmatamento. Isso não será permitido', afirmou Minc. 'Queremos simplificar, acabar com as exigências burocráticas descabidas', afirmou.
UMA ÚNICA LEI
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), assinou ontem ato que cria uma comissão especial para unificar em um único projeto de lei, até 11 de dezembro, todas as propostas de legislação florestal ou ambiental em tramitação. Existem no Congresso 392 projetos sobre o tema. 'São dezenas de projetos, que levariam anos para serem apreciados. Precisamos editar normas que pacifiquem de uma vez a questão ambiental', disse. Ele afirmou que se o governo mandar uma proposta de mudança do Código Ambiental para a Câmara, ela deverá ser analisada pela nova comissão especial.



João Domingos e Célia FroufeFonte: O Estado de S.Paulo

Declaração do ITR deve ser feita até dia 30

O prazo para apresentação da declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) vai até 30 de setembro. O Programa Gerador da Declaração (PGD) está disponível no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br).
Está obrigado a apresentar a declaração a pessoa física ou jurídica que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, inclusive imune ou isento, seja, na data da efetiva apresentação: proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária.
Deve declarar ainda - entre outros casos - um dos condôminos quando, na data da efetiva apresentação da declaração, o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de uma pessoa física ou jurídica, em decorrência de contrato ou decisão judicial, ou a mais de um donatário, em função de doação recebida em comum.
Fonte: Ocemg - Portal do Cooperativismo Mineiro

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

BB elevou em 143% crédito agrícola no bimestre julho/agosto


BRASÍLIA - O Banco do Brasil (BB) liberou R$ 6,446 bilhões no primeiro bimestre do ano safra 2009/2010 (julho e agosto), o que representa um aumento de 143% sobre o crédito rural aplicado em igual período de 2008, que foi de R$ 2,659 bilhões.


"Conseguimos nos antecipar para operar mais cedo neste ano. E também houve uma antecipação na contratação por parte dos produtores", disse o vice-presidente de Agronegócios do BB, Luís Carlos Guedes Pinto.
Houve aumento nos limites de crédito, dos tetos de financiamento e melhoria no cenário para o setor. "Mesmo na crise, nenhuma linha ficou fechada durante a transição de uma safra para outra", continuou Guedes.
Ele informou que a agricultura familiar ficou com R$ 595 milhões para operações de investimento, representando um incremento de 534% em relação aos R$ 93,7 milhões da safra anterior. Já para custeio foram desembolsados R$ 670 milhões, aumento de 74% sobre os R$ 384 milhões anteriores, também entre julho e agosto desde ano.
Para a agricultura empresarial foram destinados R$ 3,6 bilhões em operações de custeio, crescimento superior a 150% em relação ao mesmo período da safra anterior, quando o volume foi de R$ 1,43 bilhão. As operações de investimento apresentaram o desembolso de R$ 421 milhões (saindo de R$ 313 milhões na anterior), enquanto para a comercialização o BB liberou empréstimos no valor de R$ 1,16 bilhão, ante R$ 439 milhões anteriores.


Fonte: Valor Online

Produtores de trigo terão R$ 450 milhões





Os ministérios da Agricultura e Planejamento publicaram no Diário Oficial da União, na semana passada, a Portaria Interministerial N˚ 454 que autoriza a Conab a realizar leilões para o pagamento de R$ 450 milhões em subvenção econômica aos produtores de trigo. Essa portaria revoga a anterior, que incluía apenas os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nessa norma, foram contemplados os agricultores e suas cooperativas do Distrito Federal e dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia. O objetivo da operação é equalizar a diferença do preço mínimo utilizado pelo Governo e o que é pago atualmente no mercado. Com isso, a possibilidade de apoio à comercialização da safra é ampliada, com viabilidade de retirar o trigo da região produtora e distribuir aos estados consumidores.






Fonte: Ministirio da Agricultura

Algodão: fim de subsídio resultaria em alta de 20%


O preço do algodão no mercado internacional pode aumentar até 20% caso o governo dos Estados Unidos deixe de conceder subsídios a seus produtores. A avaliação é da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), cujo presidente, Haroldo Cunha, afirma que a alta da matéria-prima não seria integralmente repassada aos consumidores finais de produtos em que o algodão é empregado. “Uma retirada total dos subsídios poderia levar a um aumento de até 20% nos preços internacionais, mas eu não acredito que isso gere uma transferência de preços muito grande para o consumidor final”, afirma. De acordo com Cunha, o fim dos subsídios provocaria uma queda da produção norte-americana, vendida a outros países por preços abaixo dos cobrados por outros grandes produtores, graças aos benefícios públicos. Com a queda da oferta internacional, a tendência será de alta dos preços. “Aí, sim, os países mais competitivos estariam à frente, vendendo seu produto a um preço justo.”


Fonte: Folha de S. Paulo

PALESTRAS EXCLUSIVAS


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Feijão ao produtor

Preço Médio R$/saca 60 Kg

Preço Médio/SP 65,00

Luiz Eduardo Magalhães 70,00



Fechamento: 08/09/2009 Fonte: IEA / Sindicato Rural




Amendoim


Tipo Preço


Ceasa/Campinas-SP
Com casca 1,80/Kg

Sem casca 2,10/Kg



Ceasa/Belo Horizonte-MG
Com casca 56,00 - saca/25 Kg



Sem casca 120,00 - saca/50 Kg



Ceagesp-SP-SP
Com casca 47,38 - saca/25 Kg

Sem casca 49,07 - saca/25 Kg



Fechamento: 08/09/2009 Fonte: Ceasa Campinas/Belo Horizonte/Ceagesp

Queda nas cotações do açúcar é especulativa e liderada pelo mercado financeiro

As expectativas de chegada de chuvas de monções na Índia causaram a queda no preço da cana-de-açúcar, já que o mercado entende que, com a interrupção da estiagem, a produtividade da commodity será maior. A tonelada do açúcar refinado para entrega em dezembro recuou mais de US$ 20, ou quase 4% e fechou a US$ 545,60 na Bolsa de Londres. Mas segundo João Oswaldo Baggio, presidente da G7 Agro Commodities, esta queda é meramente especulativa, já que a chegada de chuvas na Índia ainda não está confirmada. "Não há hoje fundamentos no mercado que indiquem essa queda acentuada. Foi mais uma especulação e liquidação de contratos liderada por fundos e movimentação de realização de lucros. É basicamente isso". Baggio afirma ainda que o Brasil sempre vai manter a liderança na exportação de açúcar, independente da Índia ou não. Ele explica também que a oferta de açúcar continua pequena em relação à demanda mundial e que, mesmo com uma maior produção indiana, o mercado continuaria em déficit de produção e só se regularia em 2012.

Fonte:
http://noticias.mfrural.com.br

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Soja - cotação mercado físico - 04/09

Mercado Físico


Município Preço


AgRural
***
Orlândia - MT (AgRural) 47,00
Cuiabá - MT (AgRural) 42,50
Canarana - MT (AgRural) 38,60
Dourados - MS (AgRural) 45,50
São Gabriel do Oeste - MS (AgRural) 44,50
Ponta Grossa - PR (AgRural) 48,00
Rio Grande - RS (AgRural) 47,00



Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola
***
Lucas do Rio verde - MT / IMEA 39,00
Primavera do Leste - MT / IMEA 41,50
Alto Araguaia - MT / IMEA 43,00
Canarana - MT / IMEA 37,80



Inst. de Economia Agrícola ***
Preço Médio/SP - IEA 44,67


Sindicatos Rurais
***
Rio Verde - GO (Sind. Rural)
s/cotação
Luiz Eduardo Magalhães - BA (Sind. Rural) 39,20


Fonte: AgRural / IMEA / IEA / Sind. Rurais

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Notícias

Em primeira mão:

A Casa da Lavoura está na cidade de GAUÍRA -SP com a Syngenta, Fmc e Binova.
Parabéns a direção da empresa por mais essa filial.



Equipe Casa da Lavoura

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Aqui vocês encontrarão novidades e matérias exclusivas.

Saudações,
Equipe CASA DA LAVOURA