quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Companhia Nacional de Abastecimento realizará, hoje (29), leilão para subvencionar o escoamento de 182 mil toneladas de trigo cultivado no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. A subvenção é destinada a indústrias moageiras e comerciantes de cereais.
Em contrapartida, os beneficiados terão de pagar aos agricultores o preço de referência e escoar o produto para os locais indicados pelo governo em edital, no site da estatal. Este é o primeiro leilão da Companhia para apoiar a comercialização da safra 2009/2010 do cereal.
Fonte: www.agricultura.gov.br

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Abrasem: incentivo para plantar refúgio A campanha Plante Refúgio foi lançada na semana passada pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). O objetivo é orientar os produtores de milho para o uso correto das áreas de refúgio nas lavouras de milho Bt, que é o milho geneticamente modificado resistente a inseto. A campanha é em parceria com empresas de semente de milho. “O plantio de área de refúgio é uma recomendação das indústrias para garantir ao produtor prolongar a vida útil da tecnologia Bt”, diz o superintendente executivo da Abrasem, José Américo Pierre Rodrigues. A Plante Refúgio é resultado de um grupo de trabalho da Abrasem e coordenado pela Associação Paulista dos Produtores de Sementes. As empresas já orientavam os produtores, mas agora devem dispor de mais informações, material de divulgação e site da campanha, chegando a um número cada vez maior de produtores de milho.
Fonte: Abrasem

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Preços ao produtor sobem 1,49% na segunda quadrissemana

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mensura os preços pagos ao produtor, subiu 1,49% na segunda quadrissemana de outubro, segundo o Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (IEA).
O índice de produtos de origem vegetal aumentou acima do índice geral (1,83%), enquanto o de produtos de origem animal apresentou variação positiva de 0,66%.
Com a exclusão da cana-de-açúcar do cálculo, o índice geral sobe apenas 1,02%, enquanto o índice de produtos vegetais fica positivo em 1,37%. As altas mais significativas ocorreram nos preços do amendoim (20,84%), da carne suína (9,30%), da carne de frango (9,09%) e das laranjas para mesa e para indústria (8,74% e 7,23%, respectivamente). O amendoim começa a recuperar seus preços, que atingiram níveis muito baixos no primeiro semestre do ano, segundo os pesquisadores Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves e Luis Henrique Perez.
A alta do preço da carne suína decorre do aumento da demanda, principalmente por parte da indústria, que está incrementando a produção de derivados, com vistas ao consumo do final do ano, dizem os analistas do IEA. "Nos últimos meses, os preços da carne suína ficaram abaixo do esperado, por conta da influência da gripe A (ainda erroneamente chamada de gripe suína), e estão menores em 31% em relação ao mesmo período de 2008."
A carne de frango ensaia processo de recuperação de preços, que ainda se encontram em patamar bem inferior aos anteriores. Já a chegada da primavera, apresentando dias com temperaturas elevadas, favorece o consumo da laranja (para mesa), o que justifica a variação positiva da cotação da fruta. Sem falar da menor concorrência da laranja para indústria no consumo in natura.
"Entretanto, sob a ótica da renda do citricultor, o processo pode ser considerado de recuperação de preços, uma vez que os mesmos se mantêm 30,7% inferiores aos verificados em igual período de 2008. O mesmo se pode dizer da laranja para indústria, que aumentou, mas ainda se mantém muito abaixo do ano anterior (-34%). Noutras palavras, os preços da laranja, em geral, se mostram em torno de um terço inferiores aos verificados em 2008."
As quedas mais expressivas foram verificadas nos preços do tomate para mesa (21,36%), da banana nanica (16,56%), dos ovos (12,74%), do feijão (10,68%) e do trigo (5,60%).
(A íntegra da análise está disponível no site www.iea.sp.gov.br)

sábado, 24 de outubro de 2009

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou o seu mais recente relatório de evolução do desenvolvimento das lavouras de soja, o mesmo revelou que aproximadamente 89% dos campos já estão aptos para colheita, ante 79% da semana passada e 90% observado para o mesmo período do ano passado.

Tal informação é importante, por conta de atestar o atraso no ritmo de colheita da soja nos EUA se comparado com observado na mesma época de 2008, até a última semana aproximadamente 23% da área já havia sido colhida, contra 49% do mesmo período do ano anterior.

Em relação ao patamar médio histórico (57%), o atual ritmo de colheita está trinta e quatro pontos percentuais atrasado.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Reserva de água no solo ainda é elevada



Umidade acima de 80% na maior parte das regiões do Estado deve favorecer lavouras já semeadas.
Continua chovendo em todo o Estado de São Paulo, consequência de nova frente fria que passou pelo Sudeste, trazendo, além de chuva, vento forte e granizo em pontos isolados. A temperatura permaneceu abaixo de 30 graus na maior parte do Estado, por causa da nebulosidade, com mínimas de 11 graus em Piracicaba, Garça e Iguape.
A umidade do solo continua elevada, com deficiência hídrica apenas em Barretos, Jaboticabal e São Carlos, onde a umidade está em torno de 55% da capacidade máxima de armazenamento. Nas demais localidades, a reserva de água no solo está acima de 80%, assegurando condições excelentes ao desenvolvimento de lavouras já semeadas na safra de verão.
Segundo o zoneamento agrícola, milho, soja, amendoim e feijão já podem ser semeados com baixo risco de perda no Estado. Este ano, a chuva regular sugere que a semeadura seja antecipada para minimizar riscos climáticos nas fases mais sensíveis dessas culturas. As condições permitem inferir, ainda, que a safrinha de milho e sorgo será favorecida.
O preparo do solo está favorecido, com boas condições para as operações de aração e gradagem. Nas áreas de plantio direto na palha, que dispensam essas operações, as plantas contam com maior reserva hídrica, reduzindo riscos de perda e melhorando a qualidade do solo.
O tempo chuvoso ainda favorece as pastagens, com a redução dos custos de produção. Nos canaviais, a safra se aproxima do fim, ainda com dificuldade no corte e transporte da cana às usinas. A chuva regular, contudo, é benéfica para as áreas já colhidas ou reformadas, indicando boa produtividade para a próxima safra.
COLHEITA
A chuva continuou afetando a colheita da uva itália em Jales; da banana em Registro, Juquiá e Iguape; do pêssego em Jundiaí e Valinhos; das variedades tardias de laranja em Matão, Botucatu e Itápolis; do limão taiti em Taquaritinga; da melancia em Marília. Em Paranapanema, a safra da ameixa segue com otimismo, apesar da redução da produtividade por causa do excesso de chuvas durante a florada, em julho. A redução no número de flores nos pomares melhorou a qualidade dos frutos, compensando a menor produtividade.
*Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária. Para mais informações sobre tempo e clima, acesse www.agritempo.gov.br .
Fonte: O Estado de S. Paulo, 21 de outubro

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Governo apoia escoamento de 700 mil toneladas de milho

Indústrias, comerciantes de cereais e criadores de aves, suínos e bovinos arremataram, nesta terça-feira (20), R$ 42,81 milhões de subvenção econômica, em leilão realizado pela Conab. O dinheiro será aplicado na compra e escoamento de 694,19 mil toneladas de milho cultivados na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí e Rondônia. A estatal também ofertou subvenção para compra do cereal no Maranhão, Paraná e Tocantins, mas não houve lance.
Para ter direito à subvenção, os arrematantes terão que pagar aos agricultores o preço mínimo definido pelo governo (entre R$13,20 e R$19,02 a saca de 60 quilos, de acordo com a localidade) e escoar o produto para as regiões indicadas no edital. Desde janeiro, o governo já apoiou a comercialização de 4,44 milhões toneladas de milho por meio de Prêmio para o Escoamento do Produto (PEP). O investimento previsto é de cerca de R$ 300 milhões.
(Da Redação, com informações de Willians Fausto/Conab)

Fonte: http://www.agricultura.gov.br/

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mesmo com área menor, produção de milho cresce



1.º levantamento feito pela Conab aponta safra de 34 milhões de t, aumento de 1,2% em relação a 2008/2009 O 1º levantamento da safra 2009/2010, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apontou uma área plantada com milho de 8,4 milhões a 8,7 milhões de hectares na primeira safra, ante 9,2 milhões de hectares cultivados em 2008/2009.
A produção, porém, deve crescer 1,2%, para 34 milhões de toneladas, pois, ao contrário do que aconteceu em 2008/2009, a tendência é de clima favorável.
Para a safrinha, os números devem repetir 2009, quando foram semeados 4,9 milhões de hectares e colhidas 17,3 milhões de toneladas. Somadas as duas safras, a oferta de milho em 2010 deverá ser de até 51,5 milhões de toneladas, para um consumo de 46 milhões de toneladas.
EXPORTAÇÕES
Mais uma vez a sustentação dos preços internos dependerá do escoamento do excedente. "Em 2010 continuaremos reféns das exportações", diz o analista de mercado Steve Cachia, da Cerealpar. Ele lembra que este ano as exportações não deslancharam e, com o mercado sem liquidez, os preços internos ficaram pressionados. A Conab projeta para 2010 exportação de 8 milhões de toneladas de milho, volume esperado para este ano, mas que foi revisto para 6,8 milhões de toneladas. Cachia acompanha a estimativa quanto às vendas externas. Segundo ele, em agosto e setembro os embarques de milho cresceram, favorecidos pelos leilões de prêmios do governo, mas ficaram abaixo do esperado. Com a entrada da safra americana e o câmbio desfavorável, as chances de reversão nos próximos meses é pequena.
Mas para 2010 o cenário pode ser diferente. A recuperação da economia e um possível aumento da demanda por milho para etanol nos EUA podem sustentar os preços internacionais do grão e abrir caminho para as exportações brasileiras. Ele estima que o Brasil pode embarcar para o exterior no próximo ano cerca de 8,5 milhões de toneladas.

Fonte: O Estado de S. Paulo, 14 de outubro

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Vitória ruralista na comissão do Código Florestal

A bancada ruralista ganhou a queda de braço com os ambientalistas e dominou a nominata da comissão especial da Câmara dos Deputados que vai analisar mudanças no Código Florestal. O deputado federal Moacir Micheletto (PMDB-PR) foi eleito presidente da comissão. Micheletto vai dividir o colegiado com os deputados Ancelmo de Jesus (PT-RO), Homero Pereira (PR-MT) e Nilson Pinto (PSDB-PA), eleitos vice-presidentes. Micheletto é identificado em seu site como “A voz da Agricultura”, já Pereira e Rebelo receberam em junho deste ano o prêmio “Inimigo da Amazônia”, concedido pelo Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. A eleição chegou a ser adiada duas vezes por desentendimento entre ruralistas e ambientalistas. Serão analisados pelo menos seis projetos de lei, entre eles a nova proposta de Código Ambiental, que tem regras mais flexíveis.
Fonte: A granja

Produtores pedem isenção de PIS/Cofins

O fim do pagamento do PIS e Cofins nas operações com carne bovina no mercado interno beneficia exclusivamente os frigoríficos e não tem impacto sobre a pecuária, reclamam os criadores, que brigam pela desoneração de toda a cadeia. "Para o produtor, que paga PIS e Cofins sobre uma série de produtos, a medida não traz qualquer benefício", afirma Antenor Nogueira, presidente da comissão de pecuária da CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil). Segundo Nogueira, o governo havia prometido a isenção desses tributos também para os insumos utilizados na pecuária, como suplementos minerais, rações e medicamentos. Para Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), não existe qualquer chance de a indústria repassar o ganho para o produtor. "Esta é uma medida que beneficia apenas o frigorífico, sem qualquer impacto no restante da cadeia. Se fosse estendida a todo o setor, teríamos uma redução brutal nos custos para o produtor", afirma.

Fonte: Campo Grande News

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ESTREITANDO RELACIONAMENTOS


Eventos realizados em Uberaba e Sacramento, tem sucesso de público e aprovação. Com o intuito de confratenizar e gerar novos negócios com seus clientes, a Casa da Lavoura saiu na frente mais uma vez!



Parabéns à todos envolvidos!


Confira algumas fotos abaixo dos eventos


Em UBERABA:
















Em SACRAMENTO:










Pragas iniciais da soja: controle deve começar antes da semeadura



A cultura da soja pode ser atacada por pragas desde a semeadura até a fase final de enchimento de grãos. O ataque começa com as pragas iniciais, seguido pelos insetos desfolhadores e brocas e, finalmente, pelos sugadores (percevejo e mosca branca).
O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), Crébio José Ávila, explica que as pragas iniciais são aquelas que ocorrem nos primeiros estádios de desenvolvimento da cultura, ou seja, até 30 dias depois da semeadura. As pragas podem destruir a semente em processo de germinação ou até as plântulas, o que acarretará na redução de estande [número de plantas por área] ou afetar o desenvolvimento da planta que sobrevive ao ataque. “Dependendo do grau de redução do estande ou do vigor da planta, isso pode resultar em perda significativa de produtividade”, alerta o pesquisador. As principais pragas iniciais são: lagarta elasmo, coró, piolho de cobra, caramujo, lesmas, grilos, gafanhotos, tamanduá e vaquinha. O pesquisador alerta que o manejo dessas pragas deve começar antes mesmo da semeadura da soja. “Se somente após a semeadura for verificada alguma praga inicial, dependendo de qual seja ela, não existem medidas curativas”, adverte. De acordo com Crébio, os problemas com as pragas iniciais começam com a presença de lagartas que podem estar presentes na cultura de cobertura do solo que será dessecada. “Caso a lagarta esteja nessa cobertura, é necessária a realização da dessecação com herbicida, no mínimo, 20 dias antes da semeadura.
Com a retirada do alimento, o inseto encerrará o seu desenvolvimento”, diz acrescentando que “se a dessecação não for antecipada, então deverá ser feito o controle de lagartas na cobertura, porém utilizando um produto que tenha baixo impacto sobre os inimigos naturais das pragas da soja”. Ele orienta que antes da semeadura seja feita uma vistoria no interior e na superfície do solo para detectar a presença de pragas iniciais. Dependendo do problema encontrado, deverá ser feita a opção pelo tratamento de sementes, como é o caso de corós e do tamanduá da soja. O controle dessas pragas pode ser feito através de pulverizações de inseticidas sobre a cultura, como, por exemplo, para piolho de cobra, grilo, gafanhoto e vaquinha.

Fonte: www.embrapa.br

Sao Paulo lidera distribuição do valor da produção agrícola



A Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo IBGE, mostra que em 2008 o Estado de São Paulo lidera a distribuição estadual dos valores da produção agrícola, representando 15,6% de participação no valor total de R$ 148,4 bilhões.Segundo a Pesquisa, o estado também é o maior produtor de amendoim (76,2%), caqui (50,9%), limão (77,8%) e tangerina (39,0%), destacando-se, também, no cultivo de outras culturas, como banana (17,5%), batata-inglesa (20,6%), tomate (19,9%) e uva (13,6%).O Paraná ocupa o segundo lugar com 14,8% do valor, destacando-se como principal produtor de milho (26,5%), feijão (22,3%) e trigo (50,9%), sendo o segundo maior produtor de soja (19,9%), perdendo apenas para Mato Grosso, que respondeu por 29,1% da produção nacional de soja e por 13,2% da produção de milho.

sábado, 17 de outubro de 2009

BOA PRÁTICA AGRÍCOLA


A boa prática agrícola é o conjunto de medidas adotadas pelo agricultor com o objetivo de produzir economicamente fibras e alimentos saudáveis, com qualidade e de forma a preservar a saúde das pessoas e o meio ambiente. A boa prática agrícola é considerada um dos alicerces da agricultura sustentável, pois somente através dela os agricultores poderão preservar os recursos naturais para as gerações futuras.
Exemplos de práticas importantes:



  1. Manejo e conservação do solo para evitar erosões

  2. Manejo integrado de pragas

  3. Manejo integrado de culturas

  4. Preservação das matas ciliares

  5. Preservação dos recursos hídricos

  6. Uso correto e seguro dos produtos fitossanitários

  7. Adquirir produtos apenas sob receituário agronômico

  8. Usar apenas produtos fitossanitários registrados para a cultura

  9. Usar as doses recomendadas na rotulagem

  10. Respeitar os períodos de carência (intervalo de segurança)

  11. Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual

  12. Calibrar adequadamente os equipamentos aplicadores

  13. Realizar a tríplice lavagem das embalagens

  14. Descartar adequadamente as embalagens vazias

Fonte: www.andef.com.br

Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias serão traduzidas para o português

As Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias devem ser traduzidas para o português, até o primeiro semestre de 2010. “Hoje, já existe em inglês, espanhol, francês, chinês e árabe. Ao todo, são 32 normas e oito já estão em português”, ressalta o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, da Secretaria de Defesa Agropecuária, (SDA/ Mapa), Odilson Ribeiro e Silva.
Entre as normas estão temas como análise de risco de pragas, inspeção fitossanitária, diretrizes para certificação, controle de embalagens de madeira no comércio internacional, inspeção fitossanitária e requisitos para estabelecimentos de áreas livres de pragas.
Em 1997, essas regulamentações foram instituídas por meio do novo texto da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais. A tradução faz parte de acordo assinado entre a Organização Nacional de Proteção Fitossanitária do Brasil e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e estará disponível aos países de língua portuguesa por meio do endereço eletrônico
www.agricultura.gov.br e no www.fao.org.br.
Fonte: www.agricultura.gov.br

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A importância do TRATAMENTO DE SEMENTES


O tratamento de sementes, seja ele contra fungos ou insetos, objetiva proteger as sementes por determinado período de tempo. A grande importância do tratamento de sementes é evitar ataques iniciais, os quais poderiam reduzir o número de plantas na área cultivada e comprometer o potencial produtivo da lavoura. Alguns estudos conduzidos pela Pionner Sementes apontam para perdas próximas de dois sacos de milho por cada 1.000 plantas perdidas (3° Encontro de Difisores de Tecnologia, Ribeirão Preto, 2004).Assim, deve ficar claro que mesmo após um bom tratamento de sementes, a cultura dever ser vistoriada periodicamente. Quando atingir os níveis para controle, as pulverizações deverão ser efetuadas. Não se pode esperar que o efeito de um tratamento de sementes dure muitos dias ou semanas. Esse período é muito variável, dependendo principalmente das condições climáticas da região (precipitação, temperatura, umidade do solo, etc.) e da praga alvo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Análise do mercado futuro milho e soja




Desta vez o milho deixou a soja seguir em frente e interrompeu seu movimento de alta que estávamos vendo nos últimos dias, pelo menos na BM&F já que em Chicago os contratos fecharam em leve alta, sustentados pela alta do petróleo, queda do dólar e também pelo atraso na colheita devido às chuvas que têm atrapalhado os trabalhos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem o relatório sobre a evolução das lavouras de soja. Até 11 de outubro, a área colhida está apontada em 23%, contra 15% na semana anterior. Em igual período do ano passado, o número estava em 49% e a média dos últimos quatro anos é de 57%. Em relação às condições das lavouras, 65% estão entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 10% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, os números eram 67%, 24% e 9% nessa ordem. Dando continuidade aos ganhos da última sexta-feira, a soja que já vinha impulsionada pelos bons números do USDA seguiu hoje em alta. Baixos estoques no mercado interno, ganhos do petróleo e clima adverso nos EUA beneficiaram os preços do grão. Os contratos da soja em grão com vencimento em novembro fecharam em US$ 9,94 por bushel,alta de 1,00 centavo de dólar por bushel. Janeiro 2010 teve ganhos de 2,25 centavos de dólar, encerrando o dia em US$ 9,98 por bushel. Se o clima lá fora continuar adverso, poderemos ver continuidade aos ganhos da soja já que não teremos uma oferta maior no curto prazo. Na BM&F soja maio 2010 ficou em US$ 21,70 estável em relação ao fechamento anterior. O USDA divulgou ontem os dados sobre as condições das lavouras americanas de milho. Segundo o USDA, 70%estão entre boas e excelentes condições, 21% em situação regular e 9% em condições ruins. Na semana passada, os números eram 70%, 21% e 9%. Também ontem o USDA indicou que, até 11 de outubro, a área colhida era de 13%, contra 10% na semana anterior. Em igual período do ano passado, a evolução era de 20% e a média dos últimos quatro anos é de 35%. Em relação ao plantio no Brasil, Paraná já atinge 57%, apesar das chuvas, no Rio Grande do Sul até o dia 09 deoutubro a semeadura atingiu 42% um pouco atrasado em relação à média dos últimos anos em virtude do clima que está dificultando o plantio. No Mato Grosso ritmo acelerado do plantio que já atinge 25% da área estimada, no Mato Grosso do Sul atinge 20% a área plantada, sendo que nesses dois últimos estados tem previsão de tempo favorável nos próximos dias para o avanço dos trabalhos de semeadura. Sustentado pela baixa do dólar e alta do petróleo, o milho em Chicago mesmo tendo um movimento de realização de lucros encerrou a sessão em leve alta, a posição dezembro de 2009 finalizou cotada a US$ 3,83 por bushel, alta de 1,25 centavos de dólar em relação ao último fechamento. A posição março fechou cotada a US$ 3,95 por bushel, ganho de 1,75 centavos de dólar. Na BM&F o milho janeiro 2010, mais negociado, fechou o dia em R$ 21,60 caindo 1,37%.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Exportações do agronegócio para Ásia e Oriente Médio crescem em setembro

Os países da Ásia e do Oriente Médio vêm ocupando posições de destaque no ranking de vendas do agronegócio brasileiro neste ano. O resultado da balança comercial do agronegócio de setembro apontou crescimento das exportações para essas regiões em 13,4% e 8,9%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2008. As vendas para os asiáticos, líderes das exportações brasileiras, totalizaram US$ 1,78 bilhão e, para o Oriente Médio, US$ 633,4 milhões.
Os países que tiveram destaque nos destinos das exportações brasileiras foram Índia (354%), Emirados Árabes Unidos (131,5%), Indonésia (121,6%), Coreia do Sul (17,7%) e Hong Kong (12,1%).
O superávit da balança comercial foi US$ 4,868 bilhões ou R$ 8,8 bilhões. As exportações de produtos agropecuários totalizaram US$ 5,745 bilhões, o que representou uma redução de 15,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em reais, os embarques somaram RS$ 10,4 bilhões ao mesmo tempo que apresentaram queda de 14,7%. As importações foram de US$ 876,5 milhões, ou 16% de redução. Em moeda nacional, isso representa R$ 1,5 bilhão e decréscimo de 15,1%.
Os setores de produção que apresentaram taxas positivas de crescimento foram: complexo sucroalcooleiro (28,6%), chá, mate e especiarias (11%), produtos apícolas (4,3%), cereais, farinhas e preparações (4%) e fumo e seus produtos (2%). Os setores com redução de valores exportados foram: complexo soja (-16,5%), carnes (-31,4%), produtos florestais (-18,4%) e café (-19,6%).
Açúcar e álcool - Foram positivos os embarques do complexo sucroalcooleiro, que aumentaram de US$ 816 milhões para US$ 1,05 bilhão. Esse incremento foi puxado pelas exportações de açúcar, que subiram 69,9% em setembro, em comparação com o mesmo período de 2008, atingindo a cifra de US$ 900 milhões. Tanto preço quanto quantidade cresceram 24,5% e 36,5%, respectivamente.
Já as vendas externas de álcool tiveram redução, em dólares, de 47,5%, totalizando US$ 151 milhões. Essa queda se deve à diminuição da quantidade exportada (-37%) e do preço praticado (-16,6%).
Importações - As compras de produtos do agronegócio de outros países reduziram 16%, em setembro de 2009, ante o mesmo mês de 2008, caindo de US$ 1,042 bilhão para US$ 876,5 milhões. O valor das importações trigo representou cerca de 10% desse total. As compras desse cereal baixaram de US$ 123 milhões, no nono mês de 2008, para US$ 90 milhões em setembro de 2009, resultado de queda de 3,3% na quantidade importada e redução de 24,2% no preço médio.
12 meses - As exportações brasileiras do agronegócio totalizaram US$ 65,89 bilhões, nos últimos doze meses, correspondentes ao período de outubro de 2008 a setembro de 2009, ou 7,1% abaixo do valor exportado nos mesmos meses dos anos de 2007 e 2008. As importações foram 13,5% inferiores aos doze meses anteriores com aquisições de US$ 9,87 bilhões. Como resultado, o superávit comercial acumulado nos últimos 12 meses atingiu US$ 56,01 bilhões.
Fonte: www.agricultura.gov.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Análise de mercado futuro do milho e soja

(NOTÍCIA PUBLICADA 08/10)

Petróleo em alta nesta quinta-feira, dólar em queda (o que favorece as compras dos importadores dos EUA) beneficiaram os preços dos grãos no dia de hoje. De acordo com o USDA as vendas líquidas da semana para a soja para a temporada 2009/2010 com início em 1º de setembro, ficaram em 451.000 toneladas na semana encerrada em1º de outubro, contra 1.384.800 toneladas na semana anterior.
Amanhã teremos o tão esperado relatório de oferta e demanda do USDA para soja e milho, onde o departamento de agricultura norte americano poderá indicar aumento na produção dos EUA em virtude do clima favorável que tem ajudado o desenvolvimento das lavouras desde o último relatório de setembro. O mercado estima que os números da soja para a safra 2009/2010 poderão chegar próximos a 90 milhões de toneladas acima das 88,32 milhões de toneladas do relatório anterior. Os contratos da soja em grãocom vencimento em novembro encerraram cotados a US$ 9,36 por bushel, alta de 24,00 centavos de dólar por bushel. A posição janeiro/10 encerrou a US$ 9,39 1/4, com alta de 22,50 centavos. Na BM&F a soja maio 2010 ficou em US$ 20,76 com forte alta de 1,73% refletindo os ganhos de Chicago. Estoques baixos no mercado interno poderão dar continuidade às altas do grão. Para o milho, o USDA indica que as vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada 2009/10 com início no dia 01 de setembro, ficaram em 521.900 toneladas na semana encerrada em 01 de outubro, contra 1.223.400 toneladas na semana anterior.Para o relatório amanhã, poderemos ver um aumento na produção dos EUA emvirtude do clima favorável ao desenvolvimento das lavouras. Para Brasil e Argentina poderemos ter poucas modificações. A posição dezembro de 2009 finalizou cotada a US$ 3,64 por bushel, alta de 4,25 centavos de dólar em relação ao último fechamento. A posição março fechou cotada a US$ 3,76 1/4 por bushel, alta de 4,00 centavos dedólar. Ainda sem novas notícias sobre os leilões da Conab o milho novembro 09 na BM&F ficou em R$ 21,60 em alta de 1,55% e milho janeiro 2010 (mais negociado) em R$ 22,53 com alta de 0,81%.

Fonte: http://www.xpi.com.br/

sábado, 10 de outubro de 2009

Aquecedor solar é alternativa para propriedades rurais

O aquecedor solar de garrafas PET, uma alternativa sustentável que preserva o meio ambiente e pode ser utilizada na propriedade rural, está presente na 2ª Feira da Agricultura Familiar e Empresarial de Camaquã (Fafec), que acontece paralelamente a 43ª Expofeira e 14ª Festa da Gastronomia do Arroz, no Parque de Exposições do Sindicato Rural. Este é um projeto que a Emater/RS-Ascar desenvolve dentro da Frente Programática Responsabilidade Ambiental, em consonância com os Programas Estruturantes do Governo do Estado.O equipamento trabalha a partir do princípio físico da densidade. Dentro de garrafas PET, que servem como pequenas estufas, a água circula por canos, alojados em embalagens tetra pack, ambos pintados de preto. Os canos e as embalagens absorvem o calor da radiação solar e aquecem a água. Neste momento, a densidade da água estará mais baixa, ou seja, o fluído, expandido, ocupará um espaço maior do que quando estava fria. “A água estará, aparentemente, mais leve e tenderá a subir, em direção à caixa d’água acoplada”, comenta Márcio Dalbem. O termo-sifão é ativado desta forma e movimenta toda a água do sistema, até que os fluídos do aquecedor e na caixa d’água atinjam o equilíbrio térmico.
Fonte: www.agrolink.com.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Câmara Setorial da Soja discute preço mínimo para próxima safra

Um dia depois do anúncio da primeira projeção da safra de grãos para o ciclo 2009/2010 pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, os integrantes da Câmara Setorial da Cadeia da Soja discutiram o preço mínimo da cultura e apresentaram estudos com base nos últimos três meses. Eles analisaram os levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e projetaram o preço de mercado, que hoje é de R$ 22,80 por saca, de acordo com os custos de produção. Os dados mostram que o menor valor constatado a cada 50sc/ha foi em Barreiras/BA (R$ 20,59) e o mais alto em Balsas/MA (R$ 28,41). Diante disso, Câmara vai sugerir ao governo federal que a média do preço mínimo fique em R$ 24,58 a saca da soja.

PAC - Ainda na reunião da Câmara Setorial da Soja, o diretor do Departamento de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura (Diel/Mapa), Biramar Nunes, apresentou um quadro com a evolução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para melhorar o escoamento da produção no País. O destaque ficou para as obras das rodovias BR-163 (Cuiabá/MT a Santarém/PA), BR-158 (Camarata/MT) e BR 242 (MT). A conclusão de um trecho de 213 km, do total de 420 km, da BR 158 está prevista para dezembro de 2010. “Com essas obras, a produção daquela região será exportada pelos portos do Norte do País e, não mais pelo porto de Santos/SP, o que contribui para aumentar os custos,” ressaltou o diretor de Infraestrutura do Mapa.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Safra poderá recuperar recorde de produção

“A intenção de plantio é boa e podemos recuperar o recorde de produção de 144,1 milhões de toneladas, da penúltima safra. O clima deve favorecer, mas só poderemos ter essa precisão nos próximos três meses”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, na primeira projeção da safra de grãos para o ciclo 2009/2010 anunciada, nesta quarta-feira (7), em Brasília.
A expectativa do primeiro levantamento, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de ampliar a produção em até 6,5 milhões de toneladas. O aumento se deve à recuperação da produtividade, já que na safra anterior, a estiagem nos principais estados causou perdas nas culturas de milho e de soja. A área plantada ficará entre 47,35 e 48,06 milhões de hectares
Soja - De acordo com Stephanes, o destaque ficará com a soja devido ao preço e às oportunidades de mercado. A queda na produção de milho deve fazer com que as lavouras de soja ocupem parte da área que era destinada ao milho. A previsão é que os produtores cultivem de 22,28 a 22,65 milhões de hectares. A produtividade média aumenta 6,3% e alcança o índice de 2,7 mil kg/ha. No total, a colheita de soja poderá ser concluída entre 62,26 e 63,27 milhões de toneladas. Outro crescimento previsto é para a cultura do feijão primeira safra, em até 1,46 milhão de toneladas, o que representa de 5,5% e 8,5% a mais, com destaque para as lavouras do Paraná e São Paulo.

Fonte: www.agricultura.gov.br

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

DIA DO CAMPO LIMPO EM SACRAMENTO - MG Recolhimento de Embalagens de Agrotóxicos


IBGE passa o campo a limpo

O novo retrato da agropecuária brasileira, consolidado na semana passada pelo Censo Agropecuário 2006 do IBGE, mostra um setor rentável, dinâmico, usuário de tecnologia intensiva, de alta produtividade e com menos oportunidades de emprego. Também evidencia um setor composto por 5,17 milhões de propriedades, onde a terra, ainda de posse bastante concentrada em grandes áreas, tem o principal papel na formação do patrimônio dos produtores. O IBGE revela um crescimento de 88% na produção de soja, cultura de maior expansão na última década. Em 46,4% dos estabelecimentos os produtores optaram pelo plantio de sementes transgênicas. Na outra ponta, só 1,8% praticavam a agricultura orgânica - 42,5% desse total eram vinculados a associações, sindicatos ou a cooperativas. Na pesquisa, 6,3% dos estabelecimentos declararam usar a irrigação. Mais da metade dos estabelecimentos onde houve utilização de agrotóxicos não recebeu orientação técnica - 785 mil propriedades, ou 56,3% do total.

Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Grãos: volume exportado de milho cresce; soja mantém desempenho




Os embarques de milho para o exterior voltaram a crescer no mês de setembro. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), divulgados hoje, mostram que o Brasil exportou no mês que passou 716,3 mil toneladas de milho, 96% mais que as 372,2 mil toneladas embarcadas em agosto e 161% acima das 274,3 mil toneladas de setembro de 2008. O aumento do volume exportado está diretamente relacionado aos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), realizados pelo governo até a semana passada, e que concedem subvenção ao frete da região produtora até os portos. Até julho, as exportações brasileiras de milho estavam praticamente estagnadas. Começaram a crescer em agosto, com os leilões. No acumulado do ano as exportações brasileiras de milho somam 4,6 milhões de toneladas, ante 3,8 milhões de toneladas nos nove meses de 2008. O preço médio do milho exportado se mantém em queda. Foi de US$ 160/t em setembro, de US$ 170/t em agosto e US$ 195/t em julho. Em setembro de 2008 o milho foi negociado a US$ 252/t, em média. A receita obtida com as exportações de milho no mês passado foi de US$ 114,9 milhões. Soja A antecipação dos embarques de soja neste ano, motivada por preço e câmbio mais atraentes, resultou em queda nos embarques do complexo no mês de setembro na comparação com agosto e também ante setembro de 2008, segundo o ministério. As exportações de soja em grão somaram 1,8 milhão de toneladas no mês que passou, ante 2,9 milhões de toneladas em agosto e 1,8 milhão de toneladas em setembro de 2008. Os embarques de farelo totalizaram 1 milhão de toneladas, contra 1,1 milhão de toneladas em agosto e 1 milhão de toneladas em setembro do ano passado. Já as vendas de óleo foram de 93,2 mil toneladas, ante 195,5 mil toneladas em agosto e 200 mil toneladas em setembro do ano passado. As receitas geradas pelas vendas foram de US$ 817,7 milhões (grão), US$ 452,3 milhões (farelo) e US$ 70,4 milhões (óleo).


Fonte: http://cimilho.cnpms.embrapa.br

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Vai sobrar espaço para o milho



Após quebras da última safra principal e da safrinha e com baixa remuneração, os produtores de milho paranaenses seguem tendência de redução de área no próximo período. Estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab) aponta redução de 20% da área plantada, índice que deve ser superior no levantamento que estava sendo finalizado esta semana. Em agosto a estimativa era de que 1,01 milhão de hectares seriam cultivados - na safra anterior foram 1,27 milhão.

O valor baixo de remuneração leva o agricultor a migrar para a soja, cultura de menor risco e de maior liquidez. "O produtor de milho, que sofreu com problemas climáticos nas duas safras do ano, agora sofre com preços muito baixos", diz Margorete Demarchi, técnica do Deral. Na safra de verão houve uma quebra de 25% e na safrinha as perdas chegaram a 28%. Na semana passada a saca do produto era comercializada a R$ 14,48, valor que tem permanecido estável. No mês de agosto, a média estava em R$ 14,70. O preço mínimo estabelecido para o produto é R$ 16,50

sábado, 3 de outubro de 2009

PESQUISA DESENVOLVE SOJA MAIS SABOROSA E POPULAR




Projeto executado por EPAMIG, Embrapa e Fundação Triângulo busca formas de incorporar o grão à dieta dos brasileiros



Estudos comprovam que a soja é um alimento altamente rico em proteínas, com índices que chegam ao dobro do feijão. No entanto, o consumo do grão e de seus derivados no Brasil ainda é baixo. Alguns fatores como sabor, pouca adaptabilidade do grão à culinária local e alto preço no caso dos derivados são apontados como causas desse insucesso.
Na tentativa de reverter esta situação, um grupo de pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), da
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Fundação Triângulo, realiza desde 2004, em Uberaba, o projeto "Melhoramento Genético da Soja para a Alimentação Humana em Minas Gerais". O objetivo é desenvolver um grão mais palatável que atenda aos gostos e às necessidades nutricionais da população. "Quando a soja chegou ao Brasil, o sabor não era agradável, atendia aos gostos da população asiática, não tinha identificação com a culinária brasileira", explica a pesquisadora da EPAMIG Triângulo e Alto Paranaíba, Maria Eugênia Lisei de Sá.Das variedades pesquisadas, a BRSMG 790A, lançada em 2008, chamou atenção por ter um sabor mais adocicado. "Essa variedade, que possui o hilo (ponto central do grão) amarelado, é mais palatável que as tradicionais e pode ser usada no preparo de saladas e de derivados como sucos e queijos", diz Maria Eugênia. A pesquisadora aponta também a viabilidade econômica do uso dessa nova variedade pela indústria alimentícia. "Atualmente, as indústrias que produzem alimentos derivados da soja investem grandes quantias em processos para mascarar o sabor do grão. Essa nova espécie permite a redução desses gastos podendo levar ainda a uma queda dos preços ao consumidor", afirma.



BRSMG 800A - A Soja de Minas




Outra variedade que se destaca na pesquisa é a soja marrom. Testes de paladar realizados no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (Ifet) apresentaram resultados positivos (nota 8, numa escala de 1 a 9) para a combinação do grão com feijão carioquinha (na proporção de 60% de soja por 40% de feijão) e na elaboração do tropeiro de soja. Maria Eugênia informa que esta variedade deve ser lançada no ano de 2010. "Nossa intenção é fazermos desta variedade, a BRSMG 800A, uma soja certificada e que seja identificada como a soja de Minas".No dia 16 de setembro, Maria Eugênia esteve na Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) para apresentar os resultados alcançados pelo projeto. Os presentes puderam experimentar pratos como saladas e o tropeiro de soja.Além de Maria Eugênia, participam do projeto "Melhoramento Genético da Soja para a Alimentação Humana em Minas Gerais" o também pesquisador da EPAMIG Triângulo e Alto Paranaíba Roberto Zito e o pesquisador da Embrapa, Neylson Abrantes.
Fote: www.epamig.br

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

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É HOJE!

























FORÇA BRASIL!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Feijão tem estimativa de produção recorde em Minas

Minas Gerais deve produzir este ano um volume aproximado de 577,7 mil toneladas de feijão, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a Superintendência de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura do Estado, que organizou os dados, o aumento em relação à safra anterior é da ordem de 2,1%. Apesar de pequena, essa diferença garante um recorde histórico de produção para as lavouras mineiras de feijão.
De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola, João Ricardo Albanez, este é o ano período em que a produção da leguminosa no Estado supera a barreira das 500 mil toneladas. Em 2008, a safra alcançou 564,9 mil toneladas, em 2005 foram 559,6 mil toneladas, e em 2003 o volume foi de 544,1 mil toneladas.

O superintendente ainda observa que o aumento médio da produção estimada de feijão em Minas supera em 2009 o índice brasileiro, que deverá ficar em torno de 1,5%. A safra de feijão do Brasil deve alcançar pouco mais de 3,5 milhões de toneladas.


Já a produtividade média das lavouras mineiras de feijão nas três safras, em 2009, está estimada em 1,4 mil quilos por hectare. Esse índice também representa um recorde histórico, segundo o superintendente. “A produtividade mineira é bem superior à média das lavouras de feijão no Brasil, que está estimado em 858 quilos por hectare”, observa Albanez.

Para o coordenador técnico estadual da Emater-MG, Marcelo de Pádua Felipe, os agricultores aumentaram a produção porque foram estimulados pelos bons preços do período anterior. “A lei da oferta e da procura define a cotação do produto e vale como referência para os agricultores”, explica Marcelo Felipe. Ele acrescenta que o preço do saco de 60 quilos de feijão em Minas oscila atualmente entre R$ 70,00 e R$ 85,00.

Na Fazenda Paraíso, em Paracatu, cerca de 120 hectares são reservados para o cultivo de feijão. O gerente da propriedade, Isidoro Medeiros do Prado Neto, diz que “o feijão das águas, plantado no período das chuvas, garante geralmente uma receita mais alta que o produto irrigado ou de sequeiro porque é colocado no mercado numa fase de pouca oferta. “E isso aconteceu neste ano”, ele explica. O saco de 60 quilos alcançou até R$ 120,00. Ele ainda observa que o custo de produção do feijão das águas foi da ordem de R$ 40,00 por saco e no caso produto irrigado é próximo de R$ 45,00.

Produção forte

Minas Gerais é o segundo maior produtor nacional de feijão, respondendo por quase 15% da produção, atrás do Paraná. A região Noroeste concentra os maiores produtores mineiros, com safra estimada de 233,1 mil toneladas em 2009. Unaí responde por 123,6 mil toneladas. Os outros municípios com produção expressiva são Buritis e Paracatu. Destaca-se também a produção do grão em Bonfinópolis de Minas, no Noroeste do Estado. A produtividade média de feijão nas lavouras desse grupo de municípios varia de 1,8 mil quilos a 2,7 mil quilos por hectare.


Desenvolvimento agroindustrial de São Paulo recebe apoio do governo paulista


Acesso ao crédito possibilita maior desenvolvimento agroindustrial
Agregar é um ponto importante na atuação da secretaria. Seus projetos abrangem a recuperação de estradas rurais, construção de pontes e criação de infra-estrutura para o desenvolvimento agroindustrial. Tudo isso acontece por conta da concessão de créditos aos agricultores familiares, do auxilio na confecção de projetos para obter novos financiamentos, desenvolvimento de tecnologias na área de embalagens, rótulos e segurança alimentar com análises laboratoriais.
Com este intuito, foram lançados programas como o Melhor Caminho, encarregado de prover melhores condições para o escoamento da produção e o Pró-Trator, programa que financia tratores a juro zero.

Pesquisadores do IEA integram estudo inédito sobre a nanotecnologia na cadeia de produção da soja


O projeto “Estudo sobre os impactos da nanotecnologia na cadeia produtiva da soja brasileira” – que avaliou a visão dos principais agentes sociais da cadeia de produção da soja sobre os possíveis impactos da revolução nanotecnológica nos segmentos do setor – foi transformado em livro. O lançamento está previsto para o início de novembro, durante Seminário de aniversário do Instituto de Economia Agrícola (IEA). A temática e os principais resultados da pesquisa serão apresentados em uma das mesas do evento.
As inúmeras aplicações das nanotecnologias na agricultura e na indústria agroalimentar acenam para a introdução de novas práticas de manejo no campo, inovações na fabricação e utilização de insumos agroquímicos e de máquinas, sofisticação dos processos de transporte e de embalagens de produtos, e incluem novos conteúdos na composição dos produtos alimentícios. No emergente mercado de produtos nanotecnológicos, empresas multinacionais já oferecem resultados em áreas como medicina, farmacêutica, cosmética, têxtil, automobilística e agrícola.
A pesquisa foi desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, e da Rede de Pesquisas em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente (RENANOSOMA). Teve o apoio do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (NEAD/MDA) e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).