quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Os principais estados atacados pela ferrugem

O maior produtor de soja do país, o estado de Mato Grosso, é o quarto estado em registro de focos da ferrugem asiática, segundo informações da Embrapa. O mapa de Consórcio Antiferrugem diz que são 36 focos da doença em 15 municípios mato-grossenses. Em primeiro lugar está Goiás, com 135 registros, seguido pelo Paraná, com 51 e Mato Grosso do Sul com 39. Entre as cidades mato-grossenses, Sorriso tem cinco confirmações – o campeão. Alto Taquari, Pedra Preta e Sapezal são municípios com quatro casos confirmados da doença no estado. “O produtor deve estar atento”, diz a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja.

Fonte: Diário de Cuiabá

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Preços ao produtor: alta de 2,13% na 2ª quadrissemana de dezembro

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mensura os preços pagos ao produtor, registrou alta de 2,13% na segunda quadrissemana de dezembro. O índice dos produtos de origem vegetal fechou com variação positiva de 3,20%, enquanto que o dos produtos de origem animal encerrou negativamente em 0,52%.Os produtos que registraram as maiores altas foram laranja para indústria (25,41%), laranja para mesa (11,67%), carne de frango (10,96%), café (6,91%) e algodão (5,22%).“Para as laranjas, a ocorrência da entrada do verão elevando o consumo de sucos impacta nas cotações no sentido da recuperação, uma vez que ainda estão muito inferiores aos observados no ano passado”, explicam os pesquisadores Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves e Luis Henrique Perez.A carne de frango, depois de atingir uma das cotações mais baixas dos últimos meses, iniciou reação em período de aquecimento da demanda e dificuldades de escoamento da produção devido às chuvas torrenciais que ocorreram no Estado.Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na segunda quadrissemana de dezembro foram tomate para mesa (27,86%), banana nanica (26,79%), batata (22,41%), amendoim (8,55%), leite tipo B (7,00%) e trigo (5,90%).“A recuperação da produção de tomate e batata proporciona o retorno de seus preços a níveis mais compatíveis com seus padrões normais de variação sazonal”, dizem os analistas. “A primavera quente e excepcionalmente úmida favorece a formação dos cachos de banana, aumentando a sua oferta em período de maior entrada de frutas no mercado, com grande concorrência entre elas e conseqüente redução de preços.”Eles informam, ainda, que para o leite e a carne bovina, a entrada no período de safra (melhoria das pastagens, isto é, mais alimento para os animais), com consequente aumento da produção, acarreta preços menores. (Veja estudo completo no site www.iea.sp.gov.br)
O governo federal publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (21), autorização para a transferência de R$ 782 milhões, do Orçamento Oficial de Crédito (OOC). O valor será aplicado de acordo com as comprovações de operações já realizadas pelos agricultores à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O recurso será utilizado para pagamentos dos contratos de opção de café, operações de garantia de preço mínimo para algodão, trigo e milho e, ainda, Aquisição do Governo Federal (AGF) para milho e trigo. Os pagamentos serão realizados até o dia 30 de dezembro.
Fonte: www.agricultura.gov.br

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Produtos agropecuários despertam interesse de 17 missões internacionais em 2009

O interesse pelos produtos agropecuários trouxe 17 missões técnicas internacionais ao Brasil, em 2009, para inspeções na área de defesa agropecuária. A manutenção das exportações de carne bovina e a abertura de mercado para carne suína e bovinos vivos aos 27 países que integram a União Europeia foram destacadas pelo secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz ao fazer uma retrospectiva das visitas. Ele lembrou que esses importadores são expressivos consumidores de produtos brasileiros, com peso significativo na balança comercial.
Outras duas missões evidenciadas por Inácio Kroetz foram as do Chile e dos Estados Unidos. Os chilenos analisaram a ampliação da área aprovada para exportar carne bovina e a habilitação de estabelecimentos produtores de alimentação animal. “As inspeções norte-americanas concentraram-se na área de sanidade avícola, como parte do processo de análise de risco para importação de carne de aves in natura,” explicou.
A missão da Coreia do Sul, informa Kroetz, foi verificada a possibilidade de importar a carne suína in natura e carnes suína e bovina termoprocessadas. No caso do Canadá, o enfoque foi a habilitação de fabricantes de produtos para alimentação de animais de companhia. Já os chineses conheceram a experiência brasileira no reconhecimento internacional de zonas livres de doenças.
Com o crescimento da demanda, em 2009, a Secretaria de Defesa Agropecuária respondeu 22 questionários para abertura de mercados, contrapondo aos oito preenchidos no ano passado. Os resultados obtidos foram a aprovação das exportações de material genético avícola para a União Europeia, de carne suína para o Vietnã e Filipinas, de carne bovina in natura para Indonésia e a consolidação das exportações de carne bovina para a Venezuela e retomada para o Chile, com o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa para o Mato Grosso do Sul e Tocantins. Esses estados somaram-se aos anteriormente aprovados: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul, com habilitação de estabelecimentos.
Rússia - Inácio Kroetz aponta o sucesso da criação do Grupo de Trabalho Brasil e Rússia, em janeiro de 2009, que discutiu assuntos fitossanitários (área vegetal). “Seguimos a linha de 2008, quando instituímos o grupo de trabalho semelhante para tratar de sanidade animal. Com isso, as negociações para exportações brasileiras de soja (grão e farelo) avançaram e assinamos memorando de cooperação técnica nas áreas laboratorial e de controle de resíduos e contaminantes”, explica o secretário. O objetivo, esclareceu Kroetz, é promover o intercâmbio técnico e científico para harmonização de programas de controle de resíduos e contaminantes entre os dois países. Na opinião do secretário, as reuniões imprimiram agilidade nas negociações.
Em 2010, missões da Rússia devem inspecionar estabelecimentos, com base em indicação da secretaria, para definir novas habilitações. Técnicos do México são aguardados para conhecer o sistema de produção de carne suína em Santa Catarina e a missão da África do Sul para estudar a possibilidade de importar material genético avícola.

Fonte: http://www.agricultura.gov.br/

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Prorrogado decreto do Código Florestal


O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, confirmou que o presidente Lula quer prorrogar o prazo final de decreto sobre o código florestal por mais dois anos. O decreto atual diz que os produtores rurais que não cumprirem a lei devem sofrem sanções. Segundo o ministro, a decisão foi tomada porque não haveria tempo suficiente para definir cinco itens básicos que ainda estão pendentes e que deveriam ser votados no Congresso. Ele não detalhou os cinco pontos. Stephanes afirmou que quatro deles “estão encaminhados” e que o último será debatido entre o Ministério do Meio Ambiente e o da Agricultura, em janeiro. O item fala dos cultivos às margens de rios, principalmente à beira de riachos. “Há essa necessidade porque a mudança está muito brusca de uma lei para outra. Temos de encontrar um meio para que o produtor possa cumprir as novas exigências. Temos de achar formas técnicas para sair dessa situação”, explicou o ministro.


Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Colheita atrasada pode trazer surpresas para a safra de milho nos EUA



O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou na quinta-feira (10) o seu relatório de oferta e demanda mundial. O documento do mês de dezembro não trouxe muitas novidades, entre outros motivos porque, como manda a tradição, o órgão não mexe nos números de oferta de soja e milho no país nessa altura do campeonato. Quer dizer, as estimativas de safra do cereal
e da oleaginosa continuaram calculadas em, respectivamente, 328,19 milhões e 90,33 milhões de toneladas, que já haviam sido projetadas em novembro. A situação das duas culturas, contudo, é muito diferente.
Mesmo com muito atraso, os produtores norte-americanos conseguiram encerrar a colheita da oleaginosa no país e, apesar de o USDA ainda poder promover algum ajuste na estimativa de produção do grão, é bem provável que a safra de soja 2009/10 nos EUA fique mesmo em torno de 90 milhões de toneladas.
Para o milho, a história é diferente. Até o dia 06 de dezembro, os produtores norte-americanos ainda precisavam colher aproximadamente 12% da área plantada nesta temporada. O problema é que a neve já chegou aos estados mais ao norte do cinturão de produção norte-americano, impedindo a entrada das máquinas para o encerramento dos trabalhos de campo .

Se o gelo não derreter nos próximos dias, as plantações de milho que ainda estão no campo só poderão ser colhidas na primavera. E aí, como diz o ditado, enquanto as lavouras estiverem no campo tudo será possível. Inclusive o registro de perdas. O que faz do número de produção de milho nos EUA mais uma incógnita a ser decifrada para quem milita no mercado de grãos.
Fonte: AgRural Commodites Agricolas [agrural@agrural.com.br]

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Análises laboratoriais apontam uso consciente de agrotóxicos em morangos e tomate





Análises laboratoriais feitas para o Projeto Alimento Seguro (PAS), implantado este ano pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) para monitorar o uso de agrotóxicos nas culturas de morango e tomate apontaram que, cada vez mais, produtores destas culturas estão fazendo uso consciente destes produtos. Das 138 amostras coletadas de maio a novembro deste ano, 125 (90,5%) estavam conformes – dentro da quantidade de resíduo permitido por lei e utilizando o produto indicado para a cultura.
Apenas uma amostra de tomate ficou fora do padrão quanto ao limite máximo de resíduos e 13 (9,4%) utilizavam produtos não indicados para a respectiva cultura. Esses dados retratam o uso consciente de agrotóxicos nas propriedades monitoradas pelo PAS.
A primeira coleta, realizada em julho, mostrou que das 54 amostras analisadas, 81,5% estavam em conformidade com o recomendado, 5,5% utilizavam produtos não indicados e 13% estavam fora do padrão quanto ao limite máximo de resíduos.
Nas propriedades que não seguem o padrão recomendado, os produtores serão fiscalizados e orientados por servidores do IMA com o objetivo de adequar o uso de agrotóxicos, de acordo com as normas vigentes.
Atualmente, estão inseridas no PAS 118 propriedades – 78 de morango e 40 de tomate. A metodologia do Projeto visa desenvolver ações para provocar mudança de comportamento dos produtores em relação ao uso seguro de agrotóxicos. Para isso, estão sendo realizadas desde maio, palestras e reuniões com as comunidades e a fiscalização do comércio e do uso do produto foi intensificada.
O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, acredita que essa mudança no comportamento dos produtores é fruto do trabalho do PAS junto aos produtores que passaram a entender melhor o uso correto dos agrotóxicos, preservando a saúde pública e o meio ambiente. “Esperamos continuar contribuindo para o setor produtivo de morango e tomate e ampliar para outras culturas. Com esse Projeto aumenta a qualidade dos produtos ofertados na mesa do consumidor mineiro além de agregarmos valor e melhor remuneração ao produtor rural. Ganham os consumidores e os produtores”, conclui.
As propriedades produtoras de morango participantes do projeto estão nas cidades de Alfredo Vasconcelos, Barbacena, Estiva, Pouso Alegre e Bom Repouso. Já as de tomate estão em Carandaí, Carmópolis de Minas, Pimenta, Maravilhas, Lagoa Dourada e Barbacena. Esses municípios detém a maior produção em todo o estado.
Desenvolvido pelo IMA para monitorar resíduos de agrotóxico, o Programa de Alimento Seguro é inédito e surgiu pela representatividade de Minas na produção de morango e tomate. O estado é o maior produtor de morango no Brasil e o terceiro em tomate. Como as duas culturas requerem uso intensivo de agrotóxicos para o controle de pragas, é de grande importância o monitoramento de resíduos e as fiscalizações de uso e comércio nas regiões produtoras.
Devido ao interesse dos produtores, o programa vai continuar em 2010 com a inserção de novas culturas a serem monitoradas, com mais produtores rurais envolvidos e mais capacitações.

Sistema de Rastreamento do Fruto
Foi criado o site do Sistema de Rastreamento do Fruto (Sisfrut). A idéia é dar início ao monitoramento eletrônico do nível de resíduos de agrotóxicos e do uso de produtos não autorizados nas lavouras.
O consumidor tem acesso à diversas informações sobre os produtos através do selo que foi criado pelo IMA em parceria com uma empresa privada do setor agrícola de Pouso Alegre e com produtores da região. Este selo é afixado nas embalagens de morangos que vão para comercialização.
Cada produtor possui uma combinação de números. De posse desses, o consumidor acessa o site www.sisfrut.com.br, insere o número e tem informações sobre o morango que comprou. É possível acessar fotos da propriedade e da plantação, tipos de insumos usados e quando usados, número do receituário agronômico, nota fiscal e, principalmente, o resultado da análise de resíduos feita pelo laboratório do IMA, dentre outros dados.
Outros benefícios que o selo traz são a organização da classe produtora, segurança de consumir morangos produzidos com alta qualidade, acompanhamento detalhado das entregas e histórico de compras. Também é possível ter acesso à cópia das análises de resíduos feitos nos morangos, no qual pode-se ver o tipo de resíduo presente e se a quantidade está dentro do permitido na legislação. De acordo com os produtores, a parceria com o IMA vai proporcionar maior confiabilidade ao selo.

Capacitação
Uma parceria firmada entre o IMA e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) capacitou 240 produtores rurais, inseridos no PAS, no curso de aplicação correta de agrotóxicos.
Ao final, os participantes receberam Equipamento de Proteção Individual (EPI), um DVD demonstrativo e um certificado comprovando que ele está capacitado para tal atividade, conforme exigido pela Norma Regulamentadora (NR) nº 31, do Ministério do Trabalho.

Fonte: http://www.ima.mg.gov.br/acontece-no-ima/869-analises-laboratoriais-apontam-uso-consciente-de-agrotoxicos-em-morangos-e-tomate

Revisão americana

As cotações do algodão subiram nesta quarta-feira (09/12) na bolsa de Nova York diante da expectativa de que os Estados Unidos, maior exportador mundial da fibra, corte sua previsão oficial de produção doméstica para 12,39 milhões de fardos, ante a previsão do mês passado de 12,5 milhões, segundo pesquisa feita pela Bloomberg com analistas. Isso por conta de condições adversas de clima nas lavouras americanas. Os contratos de algodão para maio subiram ontem 32 pontos para 75,74 centavos de dólar por libra-peso na bolsa americana. O algodão foi uma das quatro commodities que subiram ontem, segundo o Standard & Poors GSCI Index, que considera 24 matérias-primas. Segundo o indicador Cepea/Esalq, a libra-peso do algodão em pluma fechou em alta de 0,78%.
Influência chinesa
A notícia de que importadores irão deslocar sua fonte de suprimento de soja dos Estados Unidos para a América do Sul, que tem expectativa de antecipar o início da colheita para fevereiro, provocou segunda queda consecutiva da cotação do grão na semana na bolsa de Chicago, segundo noticiou a Bloomberg. Os papéis para março recuaram 15 pontos para US$ 10,37 por bushel. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Brasil e Argentina vão produzir juntos 116 milhões de toneladas do grão, 30% mais que no ciclo anterior. Desde setembro até o fim de novembro, o preço da soja havia subido 14% com recorde de compras chinesas. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq fechou em alta de 0,72% com a saca valendo R$ 43,23.
Pressão do dólar
As cotações do trigo em Chicago tiveram a sétima queda consecutiva. Mais uma fez o dólar impediu uma reversão da tendência de baixa e os contratos para março terminaram o dia a US$ 5,35 por bushel, queda de 4,5 centavos de dólar. Na mesma linha, os preços em Kansas fecharam a US$ 5,28 por bushel, perdas de 5 centavos. Além disso, o atraso nas exportações do trigo americano é considerado outro fator de pressão, segundo a Bloomberg. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) registrou embarques de 13 milhões de bushels na semana encerrada em 3 de dezembro, queda de 22% em comparação à semana anterior. No mercado interno, os preços subiram 0,75% para R$ 25,60 por saca, segundo dados do Deral.

Fonte: Jornal Valor Economico

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Produção de grãos supera 140 milhões de toneladas



A produção brasileira de grãos para a safra 2009/2010 pode alcançar volume de 140,6 milhões de toneladas, principalmente, devido ao plantio da soja, que segue como a cultura que mais vem crescendo no País. Este resultado representa aumento 4% sobre o ciclo anterior ou 5,47 milhões de toneladas a mais. Os dados são do terceiro levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e anunciados nesta terça-feira (8), pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. A opção pela soja, em detrimento do cultivo de milho, deve-se ao menor custo da lavoura por hectare, maior liquidez e resistência do grão à estiagem. Se houver manutenção da área e condições climáticas favoráveis nas regiões de maior plantio, a oleaginosa deve alcançar 64,56 milhões toneladas, um número recorde e 12,9% maior que o do ano passado, de 57,16 milhões toneladas.
Situação positiva é verificada também no feijão primeira safra, apesar da redução de plantio. A colheita está projetada em 1,49 milhão de toneladas, com crescimento de 10,6% (+142,6 mil toneladas). A variação se deve à recuperação da produtividade, que foi afetada pela estiagem no ano passado, sobretudo no estado do Paraná.
As demais culturas de verão, como algodão, arroz e milho primeira safra, tiveram queda de produção. O milho reduziu 4,9% (1,64 milhão tonealdas), o arroz 4,7% (586,3 mil toneladas) e o algodão 1,3% (24,7 mil toneladas).
Área - A semeadura das principais culturas de verão no Centro-Sul está em fase final. A área total deve chegar a 48 milhões de hectares, aumento de 0,7% ou 324,1 mil a mais que os 47,65 milhões de hectares da safra 2008/2009. Com exceção da lavoura de soja, expandida em 6% e que agora ocupa 23,05 milhões hectares, todos os demais grãos perderam em área.
A pesquisa foi realizada no período de 16 a 20 de novembro por cerca de 50 técnicos da Conab. Foram entrevistados representantes de cooperativas, secretarias de estados da agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural, agentes financeiros e revendedores de insumos.





Fonte: http://www.agricultura.gov.br/


(Raimundo Estevam/Conab)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Commodities perdem competitividade



As commodities agrícolas de exportação do Brasil perderam competitividade no terceiro trimestre de 2009 em função da valorização do real, de acordo com estudo realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo. Os pesquisadores dizem que os preços internacionais das principais commodities de exportação do Brasil têm subido, compensando parcialmente os ganhos do real. “No terceiro trimestre deste ano, por exemplo, os índices de exportação calculados pelo Cepea mostram que a valorização do real superou o aumento dos preços em dólar, considerando os principais itens da pauta de exportação do agronegócio”, informa o relatório da Cepea.








Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Aprosmat alerta sobre diagnóstico de nematóides

A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) faz o alerta aos agricultores para importância sobre o diagnóstico exato sobre a população de nematóides existentes nas propriedades. Geralmente a época propícia para coleta de amostras de análises nematológicas para identificação de gênero, espécie e raça compreende entre o florescimento até antes da colheita, no caso da soja. Neste ano em virtude da vinda antecipada das chuvas os problemas com nematóides também anteciparam. E os problemas com nematóides no Mato Grosso tem aumentado muito nos últimos anos. Até, cerca de seis anos atrás, a principal preocupação do sojicultor mato-grossense era com relação aos nematóides das galha (Meloidogyne spp) e com o nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines). Hoje, o nematóide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) também merece atenção especial, pois está amplamente disseminado no estado e o seu manejo tem sido extremamente complicado. No caso do nematóide de cisto da soja (NCS), o cenário também está um pouco diferente. As raças 1 e 3, antes as mais freqüentes na maioria das áreas cultivadas com soja, passaram a ser substituídas por populações do NCS mais difíceis de ser controladas pelo uso de cultivares resistentes. Atualmente, o percentual de lavouras de soja do Mato Grosso infestadas pelas raças 4, 6, 9 ou 14 do NCS já é alto. Obrigatoriamente o controle de nematóides em culturas de escala, como a soja, deve procurar integrar vários métodos e apresentar baixo custo. A escolha da estratégia de manejo passa primeiramente por uma correta amostragem do solo, para determinar quais nematóides (espécie e raças) estão presentes na área e monitorar os níveis populacionais desses parasitas. Embora, o método de controle de nematóide mais eficiente, barato e de melhor aceitação pelos produtores, seja o uso de cultivares resistentes, muitas vezes estas não estão disponíveis e nem sempre os seus níveis de resistência são satisfatórios. Desse modo, outras estratégias de controle, como a rotação/sucessão com uma cultura não hospedeira tem que ser adotadas. A Aprosmat oferece todo o suporte técnico para os produtores e profissionais da área. Além de possuir um laboratório para a realização teste de população de nematóides. Oferecemos treinamento para grupos técnicos com isso o profissional fica habilitado para o reconhecimento sintomas e utilizar a metodologia de coleta de amostras de solo e raiz, explica a coordenadora técnica do laboratório de nematologia da Aprosmat, Neucimara Ribeiro. As informações são de assessoria de imprensa.


Fonte: Agrolink

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

MULHERES DE FORÇA


A Casa da Lavoura unidade SACRAMENTO-MG realizou ontem, dia 03 de dezembro, mais um evento de sucesso: MULHERES DE FORÇA.



O evento reuniu esposas, filhas e mães de clientes diferenciados da região no restaurante Picanha do Léo, com o objetivo de passar novos conhecimentos com a palestra da nutricionista Carla Cristina Silva de Almeida sobre Soja e sua importância nutricional,


e ainda deixá-las mais belas com o mini-curso de maquiagem realizado pela Boticario com direito a sorteios e muitos presentes.



Quem esteve presente comprovou: 100% de satisfação e divertimento!
Parabéns à equipe da CASA DA LAVOURA-SACRAMENTO

Balança do agronegócio paulista tem saldo de US$ 7,87 bilhões em dez meses


O saldo comercial do agronegócio paulista apresentou superávit de US$ 7,87 bilhões no período de janeiro a outubro, com ligeira queda de 0,9% em relação aos primeiros dez meses de 2008, segundo o Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (IEA). Isso foi possível porque as exportações caíram menos do que as importações, ou seja, 10,18% (para US$ 12,97 bilhões), enquanto as compras externas recuaram 21,3% (para US$5,10 bilhões).Os pesquisadores José Roberto Vicente e José Sidnei Gonçalves destacam que as importações paulistas nos demais setores (exclusive os agronegócios) somaram US$ 36,07 bilhões, frente a exportações de US$21,49 bilhões. Isso gerou um déficit externo do agregado de US$ 14,58 bilhões entre janeiro e outubro de 2009. "Assim, conclui-se que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho dos agronegócios estaduais."A participação das exportações do agronegócio paulista no total do Estado aumentou em 7,9 pontos percentuais, dizem os pesquisadores do IEA. Já a participação das importações aumentou 1,0 ponto percentual, na comparação dos primeiros dez meses de 2008 e 2009.No âmbito nacional, as exportações do agronegócio apresentaram redução de 13,0%, para US$57,14 bilhões (45,4% do total). Já as importações do setor recuaram 33,1%, para US$15,24 bilhões (14,8% do total). O superávit do agronegócio brasileiro foi de US$ 41,90 bilhões, 2,2% inferior ao mesmo período do ano anterior."Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 68,74 bilhões e importações de US$ 88,05 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 19,31 bilhões", concluem os técnicos do IEA. (Texto: Assessoria de Comunicação da Apta. A íntegra do estudo está disponível em http://www.iea.sp.gov.br/)


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

NOVIDADE NO AR

Para você que se interessa em novidades, segue uma sugestão da equipe Casa da Lavoura: http://www.tvsyngenta.com.br , a SYNGENTA mais uma vez saindo na frente em inovação e diferencição no mercado.
Bom divertimento!

Plantio direto diminui emissão de carbono pelo solo



Uma pesquisa de manejo de solo conduzida, por 20 anos, pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pela Universidade Federal Fluminense confirma a eficácia do sistema de plantio direto como prática de conservação do carbono no solo.O estudo mostra que o plantio convencional acumula cerca de duas vezes menos carbono orgânico no solo do que o plantio direto: sistema que preconiza a semeadura sem revolvimento do solo e cujos restos culturais da lavoura anterior permanecem sobre o solo como palhada de cobertura.
Mais que benefícios na conservação do solo, durante a 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15), este mês, em Copenhague, na Dinamarca, pretende-se discutir o papel do plantio direto no cenário de mudanças climáticas globais como importante mecanismo para sequestrar carbono no solo. “Existe a necessidade de se gerar conhecimento para balizar a mensuração da emissão de gases de efeito estufa pela agricultura na região tropical e, inclusive, utilizar esses dados como subsídio para a elaboração de relatórios sobre mudanças climáticas”, afirmam os pesquisadores que conduziram a pesquisa: Beata Madari e Pedro Machado, da Embrapa Arroz e Feijão; Eleno Torres e Julio Franchini, da Embrapa Soja, e Renata Barreto, Adriana Costa e John Maddock, da Universidade Federal Fluminense.
O grupo pesquisou a correlação entre a emissão de gás carbônico para a atmosfera pelo solo e a presença de carbono acumulado pela matéria orgânica em macroagregados - conjunto de partículas que apresentam diferentes formas, graus de estabilidade e classificação de tamanho. Para conduzir a pesquisa foram coletadas amostras de latossolo vermelho em 16 pontos, sob plantio direto e plantio convencional, do campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina (PR). Nesta área, por 20 anos, houve sucessão de soja no verão e trigo no inverno. Nos últimos 12 anos, foi realizada rotação de cultivo de milho, no verão, e tremoço e aveia preta, como plantas de cobertura do solo, no período de inverno.
O experimento conclui que o solo, sob plantio direto contínuo, evita que 79,4 quilos de carbono hectare/hora sejam emitidos para a atmosfera. No solo sob plantio convencional, o desempenho foi 63,3% menor. A pesquisa mediu também amostras de solo do ambiente de floresta, como sistema de referência. O balanço do acúmulo de carbono pela matéria orgânica no solo alcançou saldo positivo de 875,1 quilos de carbono hectare/hora. “Apesar das áreas agrícolas emitirem gases de efeito estufa, os sistemas conservacionistas, como o plantio direto, são os que mais se aproximam do ambiente natural de floresta”, explicam os pesquisadores
.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

R$ 782 milhões em crédito para estoques

O Congresso Nacional determinou a abertura de crédito suplementar junto ao Orçamento Fiscal da União de R$ 782,7 milhões para aplicação dos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário para formação de estoques. Ainda não foram estabelecidas as culturas beneficiadas. No entanto, a maior parte dos recursos deve ser aplicada em leilões de milho e café. Para estes produtos, o Governo determinou uma meta alta de compra para formação de estoques e que estão com preços baixos. “Não tem problema de leilões até o fim do ano”, afirmou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Caso seja necessário, o ministro disse que há a possibilidade de manobras para outras culturas.
Fonte: Ministério da Agricultura

Soja faz safra do PR crescer 25%


A Secretaria de Agricultura do Paraná anunciou levantamento que prevê que na safra 2009/10 o estado deverá colher 20,6 milhões de toneladas de grãos. O montante representa um aumento de 25% em relação às 16,5 milhões de toneladas no período 2009/10. Na soja, são esperadas 13,4 milhões de toneladas – 43% a mais que na safra anterior. A preocupação de que as chuvas atrasariam o plantio foi esquecida. “O clima foi favorável em novembro e o plantio está na fase final”, afirmou o chefe do Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual de Agricultura, Francisco Simioni. Segundo Simioni, apenas o feijão atrasou, mas não comprometeu a cultura. Para o produto, que está com 95% da área plantada, é esperado crescimento de 27% na colheita, para 534 mil toneladas, mesmo em uma área 12% menor, da ordem de 324,9 mil hectares. Já esperado pelos técnicos, as lavouras de soja avançaram sobre outras culturas no Paraná, e um grão que perdeu espaço foi o milho, cuja área teve expressiva queda de 27%, para 923,4 mil hectares.


Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Europa não consegue controlar doença da "vaca louca"

A Europa não conseguiu até agora controlar a doença da "vaca louca" - encefalopatia espongiforme bovina (BSE, na sigla em inglês) -, como revelam estatísticas da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) às quais o Valor Econômico teve acesso. O velho continente já registrou 62 casos da doença este ano, mas quase ninguém fala mais do problema. O caso mais recente foi identificado no dia 19 deste mês na Dinamarca, país da comissária europeia da Agricultura, Mariann Fischer Boel. Dois dias antes, outro animal já fora localizado com a doença no Reino Unido, o país de origem da enfermidade. O número até agora é bem inferior aos 127 casos identificados no ano passado, mas mostra que a doença da "vaca louca" continua aparecendo na Europa. Este ano, até agora, a Espanha foi a mais afetada, com 18 casos, seguida de França e Portugal, com oito cada, e Irlanda, com sete. A BSE continua a infectar tanto bovinos como ovinos, conforme os dados da OIE. A França receberá € 12 milhões, a Alemanha € 11,6 milhões, a Espanha € 5,3 milhões, o Reino Unido € 4,7 milhões e a Irlanda € 3,6 milhões para tentar erradicar a doença da "vaca louca" do rebanho. O Brasil nunca registrou um caso da doença.


Fonte: Valor Econômico