sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Europa eleva licença para exportar trigo

A União Europeia (UE) elevou as licenças de exportação para o trigo soft a 488 mil toneladas na semana encerrada em 19 de janeiro. Com isso, as exportações europeias de trigo, nas 29 semanas do ano comercial 2009/2010, somam 9,56 milhões de toneladas contra 12 milhões de toneladas em igual período do ano anterior.
As exportações totais de grãos do bloco somaram 591 mil toneladas na semana e 11,74 milhões de toneladas no acumulado do ano safra, comparado as 17,93 milhões de toneladas de igual período do ano passado.
As importações de grãos da UE no período somaram 5,68 milhões de toneladas, bem abaixo das 7,86 milhões de toneladas adquiridas em igual período de 2008/2009.
No Brasil, para garantir o preço mínimo aos produtores e suprir a demanda de trigo em mercados deficitários, o Ministério da Agricultura, apoiou, na semana passada, a comercialização de 239 mil toneladas de trigo, do total de 474 mil toneladas ofertadas. Os leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), beneficiaram produtores de oitos estados e do Distrito Federal.


DCI - Diário do Comércio & Indústria

Safra argentina de soja deve ser recorde nesta temporada

A safra argentina de soja na temporada 2009/2010 deve superar 50 milhões de toneladas, um recorde nacional, informou na sexta-feira passada a presidente Cristina Fernandez Kirchner. Esta é a primeira projeção para a safra de soja apresentada pelo governo. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) estima a safra argentina de soja em 53 milhões de toneladas para o período. Já para o milho, a presidente argentina apontou produção entre 18 milhões de toneladas e 20 milhões de toneladas - número alinhado com a projeção da Bolsa de Cereais e significativamente superior às expectativas iniciais. As informações são da Dow Jones.



DCI - Diário do Comércio & Indústria

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Soja encontra suporte na área de US$ 9,50 por bushel


Os contratos futuros de soja vão fechar o mês de janeiro com fortes baixas. Da máxima de 10,7450, alcançada no dia 04, até as cotações dos três últimos pregões, as perdas passam de 120 pontos, ou seja, US$ 1,20 por bushel. Como se sabe, o grão vem sendo pressionado pela combinação de supersafra nos EUA e na América do Sul com as dúvidas quanto ao futuro da demanda chinesa, de longe o maior importador de soja do mundo.
Esse cenário, que já parecia nebuloso, ganhou ares de tempestade na semana passada, com o crescimento da
aversão ao risco entre os investidores internacionais. Temerosa quanto ao ritmo de recuperação da economia mundial, a turma do dinheiro grosso começou a redirecionar seus investimentos das ações e das commodities para os bônus do governo dos EUA, o que, na prática, costuma resultar na valorização do dólar e queda de ativos como petróleo e soja.
Nessa semana, os mercados, inclusive o de soja, devem continuar girando em torno desses temas. Por enquanto, no caso das cotações da oleaginosa negociada em Chicago, as três últimas sessões, assim como o noturno desta segunda-feira, foram de alívio. O março/10, que vinha caindo pelas tabelas, conseguiu encontrar suporte na altura de US$ 9,50 por bushel.
A questão, claro, é saber se ele vai ter força para voltar a subir ou, pelo menos, ficar por aí mesmo. Em caso contrário, o horizonte técnico não é muito animador. Para baixo, o contrato só vai encontrar suporte de respeito mesmo no patamar psicológico de US$ 9,00, já bem próximo dos US$ 8,90 da mínima de 05 de outubro de 2009. Antes, até existe um gap, mas ele é muito tímido: vai de US$ 9,22 a US$ 9,20 e, por isso, não dá para esperar muito dele.


Fonte: AgRural

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Garantia-safra socorre mais de 500 mil agricultores

A adesão dos agricultores familiares do Semiárido Brasileiro ao Programa Garantia-Safra no período 2009/2010 já chegou a 538.849 inscritos. A safra anterior contou com 553.225 produtores beneficiados. Para a maioria dos lugares que participam do programa, o prazo de adesão já terminou. É o caso do Ceará, Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Paraíba, e regiões 1 da Bahia e de Pernambuco. Para os estados de Alagoas e Sergipe, as inscrições vão até o dia 17 de fevereiro. O Garantia-Safra é uma ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), executada em conjunto com prefeituras e governos estaduais, para atender as famílias Semiárido brasileiro que vivem em municípios que tiveram perda de, pelo menos, 50% da produção agrícola por causa da seca ou do excesso de chuvas.

Fonte: MDA

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AMANHÃ EM ITUVERAVA-SP







Apoiada por chuva e transgenia, colheita de milho no país começa

As primeiras lavouras de milho da safra 2009/10 começaram a ser colhidas no Brasil, numa temporada em que o cereal poderá ter uma das melhores produtividades da história no país, beneficiado por chuvas em grandes volumes e pelo uso de mais tecnologia, que inclui os transgênicos, segundo especialistas.
No Paraná, o maior produtor de milho e que colhe antes de outros Estados brasileiros, se a produtividade média prevista pela Secretaria de Agricultura for confirmada, ela será recorde, superando 7 mil quilos por hectare.
No restante do Brasil, onde ainda há regiões em que se produz com menos investimentos, a produtividade cai em relação ao Paraná, que costuma apresentar os melhores resultados. Mas ainda assim o produtor brasileiro colherá mais por hectare, com o Ministério da Agricultura estimando média nacional de 3,9 mil kg por hectare, ante 3,6 mil kg na safra de verão passada.
"A produtividade crescerá porque as chuvas favoreceram e porque tem um volume maior de sementes transgênicas plantadas nesta safra", disse Odacir Klein, presidente corporativo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).
O ministério estima uma produção de verão do Brasil em 32,3 milhões de toneladas, queda de 4 por cento ante os 33,6 milhões em 08/09, mas uma redução percentual bem menor do que a diminuição de área plantada (10,7 por cento).
A safra de verão 2009/10 é a primeira a contar com um percentual de milho transgênico mais expressivo apenas em 2007 o país aprovou seu primeiro cereal alterado.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), a área plantada no país com o grão geneticamente modificado passou de 5 por cento no verão de 08/09 para 27 por cento nesta temporada.
"O milho Bt (variedade transgênica que predomina no Brasil) faz com que a produção não seja tão afetada pela lagarta do cartucho, que pode causar prejuízos tão grandes quanto uma seca", acrescentou Klein. MENOR CUSTO, MAIOR INVESTIMENTO.
O Brasil busca elevar a produtividade para ganhar competitividade no exterior, em um momento em que país se firma entre os maiores exportadores mundiais de milho.
Mas as chuvas e os investimentos no cultivo, incluindo melhor adubação, também são considerados fundamentais para o resultado esperado para 09/10."Além das condições climáticas, a baixa nos preços dos insumos também está ajudando. Teve uma aplicação bem adequada, mais adubação", afirmou o agrônomo Caetano Berlatto, da Faemg, federação dos agricultores de Minas Gerais, o segundo maior produtor de milho de verão no país.
A temporada passada foi plantada com preços recordes dos fertilizantes, que recuaram em 2009 em meio à crise global.Berlatto disse ainda que os mineiros plantaram pelo menos 25 por cento da área com transgênico em 09/10, e concordou que isso deve ajudar na obtenção de uma boa produtividade, que em Minas está em torno de 5 mil kg por hectare.
Já a agrônoma Margorete Demarchi, da Secretaria de Agricultura do Paraná, lembrou que antes mesmo dos transgênicos o Estado já obtinha boas produtividades. E destacou que o produtor de milho tem investido mais nos últimos anos para conseguir melhores retornos."O milho tem muito para crescer na safra de verão. Já tem produtor colhendo 12 mil quilos por hectare, não é de hoje... (Mas) antes isso ficava na região dos Campos Gerais. Agora mais gente está usando tecnologia no milho, está mais espalhado", disse a agrônoma do Paraná, cuja colheita de milho apenas em seu início deve ganhar força entre fevereiro e março.
O Estado este ano plantou mais soja em 09/10, o produto concorrente do milho, com preços mais compensadores para a oleaginosa. Mesmo assim, sem a seca de 08/09 e com mais tecnologia, a produção será quase a mesma de 2009 (6,4 milhões de toneladas), apesar da queda de área de 28 por cento.

Fonte: Agrolink

sábado, 23 de janeiro de 2010

A PROVA F1 - CIRCUITO DE PRODUTIVIDADE SYNGENTA



Dia 26/01: ITUVERAVA - SP
Dia 27/01: GUAÍRA - SP
CONHEÇA MAIS SOBRE "A PROVA" NO SITE: http://www.aprovaf1.com.br/aprovaf1/Login2.aspx

Brasil é líder na destinação de embalagens vazias de agrotóxicos


O Brasil é recordista mundial no recolhimento de embalagens de agrotóxicos. Nos últimos sete anos, foram mais de 136 mil toneladas. No ano passado, o retorno chegou a 90%, índice superior a outros países com programas semelhantes. Canadá, Estados Unidos e Japão, por exemplo, registram taxas que ficam em torno de 20% a 30%. Mato Grosso é o estado que mais recolhe as embalagens vazias descartadas no País: 24%. Logo em seguida vêm Paraná e Goiás, com 16%, e São Paulo, que, até novembro de 2009, alcançou 12% de representatividade.A prática é obrigatória desde 2002, pelo Decreto Nº 4.074 que determinou a responsabilidade compartilhada entre agricultores, canais de distribuição, indústria e poder público. Cada elo da cadeia tem uma função no processo. De acordo com a regra, o produtor deve fazer a tríplice lavagem e perfurar a embalagem para evitar a reutilização. Esse recipiente pode ficar armazenado na propriedade por até um ano e o proprietário tem que devolvê-lo e guardar o comprovante por mais um ano para fins de fiscalização.Antes da legislação, as embalagens eram enterradas, queimadas ou jogadas em rios. Essas práticas são nocivas ao meio ambiente e à saúde dos animais e dos seres humanos. O agricultor consciente desses perigos segue as novas regras com boa vontade.As revendas, as cooperativas e os distribuidores são obrigados a colocar, na nota fiscal, o local de recebimento dessas embalagens, neste caso, as centrais e postos. A indústria fabricante recolhe e dá destinação ao material.Ministério da Agricultura - O poder público, representado pelo órgão de defesa agropecuária do estado, fiscaliza e, ao lado do órgão federal - neste caso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) - fornece a licença de comercialização, educa e orienta os agricultores sobre o procedimento correto. Segundo o coordenador de Agrotóxicos do Mapa, Luís Eduardo Rangel, a fiscalização é regida pelas leis de Agrotóxicos e de Crimes Ambientais. “As multas podem chegar a R$ 1 milhão”, alerta. Leia mais sobre a destinação das embalagens vazias: centrais de atendimento, penalidades e reaproveitamento.




sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Grãos têm pior cotação em 3 meses na Bolsa de Chicago


Soja, milho e trigo, principais commodities agrícolas negociadas no mercado internacional, tiveram mais uma semana de perdas e recuaram ao menor nível em três meses na Bolsa de Chicago (CBOT). O trigo foi o produto que mais caiu nos últimos sete dias, com desvalorização de 8% na semana e queda de 7% no ano. O milho, que recuou 4% na semana, já acumula baixa de 11% em 2010. A soja registra desvalorização de 3% na semana e de 9% no ano.A expectativa de safras cheias na América do Sul após uma colheita recorde de grãos nos Estados Unidos continua pesando sobre as cotações. A recuperação da safra no Brasil e Argentina vai aumentar significativamente os estoques finais mundiais e mantém o mercado sob pressão, observa Daniele Siqueira, analista da Agrural.No caso da soja, o excendente global deve ser 40% maior do que na temporada passada, conforme o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O órgão prevê aumento de 6% na demanda, mas estima crescimento ainda maior na oferta, que deve ser 20% maior no ciclo 2009/10.“A soja manteve-se em alta no ano passado e agora não encontra espaço para subir”, diz Daniele. Ela acrescenta que mercado da oleaginosa reage também às incertezas quanto à demanda chinesa. “Por enquanto continua forte. Mas eles podem pisar no freio a qualquer momento. O próprio governo chinês já admitiu que há uma bolha e quer frear o crescimento da economia do país.”Ontem, o primeiro contrato da soja caiu 13,5 pontos e finalizou os negócios na CBOT valendo US$ 9,5 o bushel (27,2 quilos), ou US$ 20,96 a saca. O milho fechou cotado a US$ 3,68 o bushel (25,4 quilos), ou US$ 8,69 a saca de 60 quilos, com queda de 1,25 ponto no dia. O trigo caiu 3 pontos e terminou o pregão cotado a US$ 4,98 o bushel (27,2 quilos), ou US$ 10,99 a saca.No Brasil, os preços internos variaram pouco ontem. Conforme levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura (Seab), o produtor paranaense recebeu em média R$ 36,92 pela saca de soja (+0,08%), R$ 14,91 pela saca de milho (+0,74%) e R$ 23,76 pela saca de trigo (-0,13%).

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Saldo comercial do agronegócio paulista atinge US$ 9,68 bi em 2009

O saldo da balança comercial do agronegócio paulista atingiu US$ 9,68 bilhões em 2009, um aumento de 5,1% em relação ao ano anterior, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. As exportações caíram 5,9%, para US$ 15,98 bilhões, mas as importações recuaram ainda mais (19%), para US$ 6,30 bilhões. As importações nos demais setores da economia paulista (exclusive os agronegócios) somaram US$ 44,18 bilhões, enquanto as exportações atingiram US$ 26,48 bilhões, resultando no déficit externo desse agregado de US$ 17,70 bilhões no acumulado de 2009. “Assim, conclui-se que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho dos agronegócios estaduais”, dizem os pesquisadores José Sidnei Gonçalves e José Roberto Vicente. Considerando-se as cadeias de produção, a balança apresentou saldo de US$ 11,21 bilhões em 2009, similar ao do ano anterior (US$ 11,22 bilhões). Essa diferença para mais em relação ao total das transações setoriais (saldo de US$ 9,68 bilhões) “deriva do menor déficit na balança comercial de bens de capital e insumos, de US$ 2,01 bilhões em 2008 para US$ 1,53 bilhão em 2009”, explicam os analistas do IEA. “Os bens de capital e insumos são fundamentais para a modernidade da produção nacional, notadamente os fertilizantes nos quais têm elevada dependência externa. Exatamente os menores gastos com agroquímicos levaram à redução das importações e do déficit da conta de bens de capital e insumos, que na maioria das vezes não são considerados nas análises do comércio exterior setorial, levando a saldos setoriais superestimados.” Os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações do agronegócio paulista, em 2009, foram a cana/sacarídeas (US$ 6,67 bilhões); bovídeos/bovinos (US$ 2,18 bilhão); frutas (US$ 1,79 bilhão); produtos florestais (US$ 1,76 bilhão); e agronegócios especiais (US$ 807 milhões). Esses cinco agregados representam 82,9% das vendas externas setoriais paulistas.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Apta. Veja a íntegra do estudo no site www.iea.sp.gov.br)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Volume exportado pelo agronegócio mineiro é recorde

As exportações do agronegócio mineiro atingiram um volume recorde em 2009. Os embarques do ano somaram 6,1 milhões de toneladas, um crescimento de 24,3% em relação ao mesmo período de 2008. Os números foram organizados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, com base nas informações do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).


Mesmo com o volume recorde, a crise econômica mundial – que derrubou os preços no mercado externo – fez com que o valor comercializado apresentasse uma retração de 3,9% em relação a 2008. As vendas do agronegócio de Minas Gerais somaram, em 2009, US$ 5,6 bilhões. A queda no Estado foi inferior à media nacional. No ano passado, o país apresentou uma redução de 9,8% nos valores exportados, segundo o MDIC.

As vendas do complexo soja (grão, farelo e óleo) por Minas Gerais em 2009 se destacaram. As exportações somaram US$ 493 milhões, apresentando um crescimento de 81,6% em relação ao ano anterior. Em volume embarcado, o aumento foi de 128%, com 1,1 milhão de toneladas. As exportações de soja em grão e de farelo de soja foram as responsáveis pelo crescimento dos números neste grupo.

A comercialização de açúcar também apresentou números positivos, tanto em volume quanto em valores. O produto foi um dos poucos que registrou valorização de preços no mercado internacional em 2009. Minas Gerais exportou 1,7 milhão de toneladas de açúcar, 40% a mais que em 2008. As vendas movimentaram US$ 611 milhões. Alta de 74,6%.

O grupo das carnes (bovina, suína e de aves) também apresentou resultado positivo, com vendas atingindo 308 mil toneladas. Cerca de 17,6% a mais que em 2008. Em valores, foram US$ 652,8 milhões. Um pequeno aumento de 0,5%. Neste grupo, a carne suína foi o principal destaque com aumento de 89% no volume embarcado. Foram 50,2 mil toneladas embarcadas no ano passado, que movimentaram US$ 108,6 milhões. Um crescimento de 67,3% no valor comercializado.

Já as vendas de café, principal produto da pauta de exportações do agronegócio mineiro, representaram US$ 2,9 bilhões. Uma redução de 3,9% na comparação com 2008. No entanto, o volume embarcado, de 1,2 milhão de toneladas, cresceu 10%.

Os principais destinos dos produtos exportados pelo agronegócio de Minas Gerais em 2009 foram: Alemanha, Estados Unidos, China, Japão, Holanda, Itália, Rússia, Bélgica, Índia e França.

Dezembro

Seguindo uma tendência já registrada em novembro, as exportações do agronegócio de Minas em dezembro de 2009 apresentaram números positivos em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas, de US$ 531 milhões, representaram um aumento de 4,5% em relação a dezembro de 2008. O volume embarcado também cresceu. Foram 461 mil toneladas. Alta de 5,2%.


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Algodão: produtor foca no mercado interno


O mercado doméstico promete ser um porto atraente para o algodão produzido pelo Brasil nesta safra 2009/10. Com previsões de estabilidade ou leve queda da colheita e de incremento do consumo interno de têxteis, em linha com as projeções para a economia como um todo, justificam o cenário - que tende, em contrapartida, comprometer a exportação, cuja rentabilidade está comprometida pelo câmbio. Conforme dados da Conab, no ciclo 2008/09 os embarques de algodão em pluma somaram 480 mil toneladas, e em 2009/10 as vendas ao exterior tendem a cair 25%, para o menor patamar desde a temporada 2005/06. “O mercado interno tem na elevação da renda das classes C e D um aliado”, afirma o consultor Andrew MacDonald. Como a produção brasileira não deve crescer, o mercado interno pagará mais caro.


Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

COTAÇÃO MÉDIA DO FEIJÃO


Chuva pode afetar a safra de feijão e elevar preço, das 523.287 toneladas previstas, apenas 40% já foram colhidas e o Paraná lidera na produção.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Safra sul-americana pressiona cotações da soja em Chicago


Depois de esboçar uma reação e voltar a trabalhar acima dos US$ 10 por bushel entre o final de dezembro e o início de janeiro, as cotações da soja negociada na Bolsa de Chicago voltaram a ser pressionadas para baixo. Como já vinha sendo alertado, um dos motivos para o recuo era a possibilidade de uma safra cheia na América do Sul.
Na última terça-feira, com a divulgação do relatório de oferta e demanda mundial do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o que era uma hipótese ganhou ares de verdade absoluta. Apesar de ter mantido a estimativa para a produção argentina em 53 milhões de toneladas, o órgão aumentou a safra brasileira de 63 milhões para 65 milhões de toneladas. O USDA, aliás, foi no vácuo da Conab, que no dia 07 já havia elevado a safra brasileira de 64,6 milhões para 65,2 milhões de toneladas.
Para o Paraguai, o USDA trabalha com uma estimativa de 6,7 milhões de toneladas, mas a Câmara Paraguaia de Exportadores de Cereais e Oleaginosas (Capeco)
já conta com 7 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 84% sobre a temporada anterior. Fazendo as contas com os números do USDA, a América do Sul deve colher uma safra de 124,7 milhões de toneladas. Simplesmente, 31,8 milhões de toneladas a mais que no ciclo 2008/09, quando a seca no sul do continente castigou as lavouras e deixou a produção em 92,9 milhões de toneladas.
Fonte: AgRural

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Governo envia alimentos ao Haiti

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) envia, nesta quarta-feira (13), 14 toneladas de alimentos, como açúcar, leite em pó, sardinha e fiambre, às vitimas do terremoto que atingiu ontem o Haiti. Os produtos serão transportados em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e fazem parte dos estoques adquiridos pela estatal e mantidos no Armazém de Ajuda Humanitária Internacional, no terminal de cargas do Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro.
A operação, coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores e Defesa Civil Nacional, também prevê segunda remessa, com outras 14 toneladas de alimentos, que seguirão na próxima sexta-feira (15). O Haiti é um dos países mais pobres das Américas e com uma das maiores densidades demográficas do planeta.



Fonte:www.agricultura.gov.br

por Jonas Cavalcanti/Conab

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Abacaxi: IAC lança nova cultivar, mais resistente e produtiva




Uma nova cultivar de abacaxizeiro - mais produtiva e resistente à principal doença da cultura no Brasil, a fusariose (ou gomose) - será lançada nesta quinta-feira (14 de janeiro), às 9h30, em Jundiaí, pelo Instituto Agronômico, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (IAC/Apta/SAA). O secretário-adjunto, Antonio Julio Junqueira de Queiroz, estará presente no evento.Batizada de Abacaxizeiro IAC Fantástico, ela foi desenvolvida pelo Centro de Recursos Genéticos Vegetais do instituto. Sem espinhos nas folhas, tem fruto de tamanho mediano a grande, formato intermediário entre Smooth Cayenne (seu "avô") e Pérola (cultivares comerciais mais utilizadas no Brasil), polpa doce (brix médio maior que 16 graus), é pouco ácida e de coloração amarela intensa. Saborosa, deverá ser muito apreciada in natura, mas também pode ser industrializada."A nova cultivar poderá substituir com vantagem as cultivares comerciais em uso atualmente", dizem os pesquisadores Ademar Spironello e Walter José Siqueira, coordenadores do projeto de pesquisa, que contou com o apoio dos pesquisadores José Alfredo Usberti Filho, Joaquim Teófilo Sobrinho, Cássia Regina Limonta Carvalho e José Emilio Bettiol Neto (todos do IAC); Antonio Lúcio de Melo Martins (Polo Centro-Norte da Apta); José Maria Monteiro Sigrist (Instituto de Tecnologia de Alimentos - Ital); Josiane Takassaki Ferrari e Iêda Louzeiro (Instituto Biológico - IB).As mudas oriundas de cultura de tecidos, produzidas em condições controladas em laboratório, deverão estar disponíveis até 2012. Estas deverão ser plantadas diretamente em canteiros ou em saquinhos/laminados para desenvolvimento, até atingirem o tamanho para plantio ou época a ser plantada no campo. Nessa ocasião, serão disponibilizadas instruções para o desenvolvimento e a multiplicação.Já as mudas naturais, produzidas no campo, serão disponibilizadas a partir de 2013. "A expectativa de obtenção de frutos maduros para as condições do Estado de São Paulo está em torno de 18 meses e de mudas naturais para plantio, em cerca de 20 meses. Estas permanecem na planta após a colheita dos frutos para atingir o tamanho e a época de plantio desejado. Para São Paulo, a melhor época de plantio vai de fevereiro a abril. Entretanto, podem ser plantadas antes, desde o início do período chuvoso (outubro) até janeiro", explicam os pesquisadores.MELHORAMENTO - A nova cultivar é fruto do Programa de Melhoramento Genético do Abacaxizeiro, iniciado pelo IAC em 1991. Após diversos experimentos, uma das plantas foi selecionada, em dezembro de 1999, por suas características excepcionais de planta e fruto, sendo denominada de "Fantástico".As mudas produzidas por essa planta (mudas naturais) foram desenvolvidas no campo para multiplicação. Ao mesmo tempo, as gemas da coroa (do fruto selecionado) e da haste da planta foram multiplicadas em laboratório por cultura de tecidos e também desenvolvidas. Desse modo, obteve-se indivíduos geneticamente idênticos. As mudas foram utilizadas em sucessivos cultivos para avaliações e experimentações de competição com as cultivares comerciais e testes para verificação de resistência à fusariose por meio de três ensaios, inoculando-se o fungo causador da doença. O híbrido IAC Fantástico mostrou-se resistente.


(Com informações da Assessoria de Comunicação da Apta. Leia mais no site www.apta.sp.gov.br)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Safra de grãos supera em 4% a anterior

O ministro da Agricultura, Pecuária, e Abastecimento, Reinhold Stephanes, revelou que em 2009/2010 o Brasil terá a segunda maior produção de grãos, com 141,35 milhões de toneladas. O resultado é equivalente a 4,6% a mais que a temporada anterior. A maior colheita já registrada foi de 144,1 milhões de toneladas, em 2007/08. Em relação à previsão anunciada no mês anterior, o crescimento foi de 0,53%. A estimativa positiva se dá em função das decorrências climáticas que aconteceram durante o desenvolvimento das lavouras de outubro a dezembro. O incremento ao quadro atual também ocorre porque houve recuperação das lavouras de milho e da soja, que na safra passada sofreram com a estiagem no Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.


Fonte: Conab

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Lavouras de soja vão bem, mas preços preocupam



Mais uma vez, o sojicultor brasileiro se vê diante da situação de encontrar tudo bem para dentro da porteira e amargar uma situação preocupante para o futuro da atividade nos próximos meses. Nas fazendas, as lavouras de soja apresentam ótimas condições. Apesar de problemas localizados com o excesso de chuvas nos Rio Grande do Sul, o país caminha para uma safra recorde, como mostrou na última quinta-feira a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A pergunta que o produtor se faz nesse momento é a que preço essa safra recorde vai ser comercializada.O temor é que as cotações em Chicago continuem caindo e, por aqui, o real continue ganhando terreno do dólar. Esse, aliás, é um problema que os produtores terão mesmo que enfrentar, já que a safra 2009/10 foi plantada com o dólar em torno de R$ 1,90 e, hoje, a moeda norte-americana gira ao redor de R$ 1,75. Ou seja, mais uma vez, pode haver descompasso entre os custos de produção e os valores recebidos na comercialização.
Já a esperança é que, por algum motivo, como a reação do dólar, a firmeza das cotações em Chicago ou mesmo os prêmios aqui no Brasil, o preço da saca consiga repetir o desempenho do ano passado. Como mostra o gráfico abaixo, depois de bater no fundo do poço entre fevereiro e março, as indicações para o grão negociado no Brasil reagiram e subiram até meados de julho, proporcionando àqueles produtores que não haviam comercializado a produção antecipadamente preços em alta mesmo na boca de safra.

Fonte: AgRural

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Normas de qualidade do milho entram em consulta pública

O projeto de instrução normativa que aprova o Regulamento Técnico do Milho entrou em consulta pública, nesta quinta-feira (7), pelo prazo de 180 dias. As normas foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), na Portaria Nº 4, e estão relacionadas ao padrão oficial de classificação, com os requisitos de identidade e qualidade, amostragem, modo de apresentação e rotulagem. As exigências de qualidade do produto são definidas em função do uso proposto, consistência, formato, tamanho, coloração do grão e limites máximos de tolerância para classificação do milho em tipo.
O coordenador-geral de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Fernando Penariol, informou que, de acordo com a proposta, os produtos desclassificados pela presença de insetos vivos, sementes tóxicas, tratadas e outros agentes devem ser guardados como prova em caso de perícia. “Caberá à Superintendência Federal de Agricultura de cada unidade da federação adotar as providências cabíveis, podendo articular com outros órgãos oficiais”, explicou.


Fonte: Ministerio da Agricultura

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Estrangeiros miram as terras brasileiras

O interesse externo pelo agronegócio nacional aumentou materializado no ingresso de US$ 46,9 bilhões em investimentos estrangeiros no país entre 2002 a 2008, segundo estudo do Banco Central do Brasil. E cerca de um terço deste montante foram para atividades diretas no campo. A maior parte desses investimentos foi para a ampliação das operações da agroindústria produtora de insumos. Mas a compra de terras foi outro fator que avançou. Nos 11 estados responsáveis por 90% dos registros, há 1.396 municípios com comunicado oficial de terras compradas por estrangeiros. Em 124 dessas cidades, metade das áreas de médias e grandes propriedades está em nome dos gringos, que, no total, têm a posse de 3,6 milhões de hectares nas Regiões Sul e Centro-Oeste, além de São Paulo, Minas, Bahia, Pará, Tocantins e Amazonas. O alvo é o grande potencial das terras para produzir commodities e matérias-primas para biocombustíveis, além da própria valorização das propriedades, como mostram as recentes incorporações das usinas da Santelisa Vale pela francesa Louis Dreyfus e do grupo Moema pela americana Bunge. Na moagem da cana, a fatia estrangeira dará em 2010 um salto de 8 pontos percentuais, para atingir 20% do total.


Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Tomada de crédito é 22% maior do que na safra passada

Quase ao final da primeira metade da safra 2009/2010, o financiamento rural é 22% superior ao aplicado na safra passada. Levantamento realizado pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Deagri/Mapa) indica que de julho a novembro de 2009, a tomada de crédito pelos produtores rurais atingiu R$ 35,6 bilhões.
“Esse é o resultado de medidas para garantir, além do aumento do crédito, melhor operacionalização de forma a atender às demandas dos produtores, em tempo hábil”, observa o coordenador-geral de análises econômicas do Mapa, Marcelo Guimarães.
Proger - Nesse período em que a maior parte das despesas concentra-se na aquisição de insumos, preparo do solo e plantio da safra, a aplicação em custeio e comercialização chegou a R$ 30 bilhões, 20% maior que na safra passada.
Destaca-se, também, a aplicação de recursos ao amparo do Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger Rural), para médios produtores rurais, cujos financiamentos ultrapassam R$ 1,37 bilhão, entre julho e novembro deste ano.
“Um dos principais objetivos do Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010 é fortalecer o apoio aos médios produtores. Aperfeiçoamentos no Proger, nesta safra, propiciaram mais acessos ao financiamento rural por maior número de beneficiários”, avalia Marcelo Guimarães.
Entre as medidas mais importantes do programa, Guimarães ressalta o aumento dos limites de financiamento para custeio e investimento (respectivamente R$ 250 mil e R$ 200 mil por produtor), nova modalidade de crédito rotativo (R$ 50 mil), maior limite de renda para fins de enquadramento do beneficiário (R$ 500 mil) e, principalmente, a criação da subexigibilidade de 6% sobre os depósitos à vista dos bancos, o que garantiu recursos para esses agricultores.
Fonte: Ministerio da Agricultura
(Débora Pinheiro)