sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

AGORA A CASA DA LAVOURA ESTÁ EM GUAÍRA-SP

VENHA NOS CONHECER!


6 Dia de Campo DINHO VARALDO em Almeida Campos-MG


Feijão das águas

A colheita do feijão das águas chegou à metade em Minas Gerais. Como a produção está boa e há muita oferta do produto no mercado, o preço caiu e trouxe preocupação para os agricultores.O clima ajudou e os produtores em Minas Gerais estão colhendo a melhor safra de feijão dos últimos anos.Em uma propriedade em Lagoa Formosa, no alto Paranaíba, a produtividade média passa de duas toneladas de feijão por hectare. A qualidade também agrada. Mas o que mexe com o bolso do produtor é o valor pago atualmente por cada saca de 60 quilos.“A qualidade está boa e a produtividade também. O tempo ajudou. Mas o custo do produto é que não está ajudando. Num feijão de boa qualidade eu pego cerca de R$ 50 e o custo dele é esse também. Não tem como manter lucro”, avaliou o agricultor Roberto Schincariol.No mês passado, quando começou a colheita, o preço estava melhor. “Em janeiro estava R$ 65. Colhia cerca de 60 hectares. Hoje, está na faixa de R$ 50 a saca”, disse.Minas Gerais é o segundo maior produtor de feijão do país e deve. Nesta safra a estimativa de produção é de 227 mil toneladas.Os agricultores comemoram também a boa produtividade que, mesmo com a redução da área plantada, deve crescer 1%, segundo a Conab. “Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás estão tendo safra nesse momento. Alguns lugares iniciando e outros finalizando. Mas, no geral, todos os Estados têm bastante feijão”, explicou o economista Reginaldo de Andrade.Se por um lado, neste momento, em Minas Gerais, o preço do feijão não agrada os produtores; por outro, existem dois fatores dos quais eles não reclamam: o clima e a produtividade do feijão na safra das águas foram excelentes, o que ajuda a dar uma expectativa de lucro até o fim da colheita.“A partir de março, quando passa a colher um feijão de qualidade e o governo passa a comprar, realmente, vai ter mais valor e pode aparecer para o produtor”, concluiu Martins.

Globo Rural

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Títulos agrícolas superam R$ 100 bilhões

Estimulada por bons ganhos financeiros e benefícios fiscais, a emissão de títulos do agronegócio por bancos, agroindústrias, cooperativas e produtores rurais superou, pela primeira vez, a barreira dos R$ 100 bilhões.Ainda dependente de ajustes regulatórios do governo, os novos papéis registraram 34 mil operações, com um volume de R$ 109,2 bilhões no ano passado - o equivalente ao dobro de todos os recursos que o sistema financeiro é obrigado, por lei, a aplicar no setor rural. Os bancos, principais responsáveis por esse "boom" dos títulos do agronegócio, estimam que as emissões devem chegar a R$ 400 bilhões nos próximos cinco anos, ou quatro vezes o orçamento do atual ano-safra 2009/10.Neste ano, o ritmo segue acelerado. Em janeiro, já foram registrados R$ 7,9 bilhões. Há R$ 10,8 bilhões em títulos "em aberto" no sistema operado pela BM&FBovespa e a Cetip.Criados há cinco anos para captar recursos privados ao financiamento do agronegócio, os títulos ganharam peso no mercado como fontes alternativas de crédito para empresas em busca de financiamento. As operações foram reforçadas por alterações para blindar juridicamente os papéis, como a garantia de alienação fiduciária, um atrativo para driblar eventuais processos de recuperação judicial.Os bancos veem, porém, algumas lacunas que deveriam ser reguladas diretamente pelo Banco Central, como a obrigação de segregação da contabilidade e a garantia de exclusividade das emissões às empresas do agronegócio. "O sistema já aceitou. Não é mais sopa de letrinhas. Mas fizeram a lei dos títulos e o governo abandonou, não regulamentou", afirma o especialista da Febraban e professor da FGV, Ademiro Vian.O governo deveria, segundo a Febraban, proibir uso de cédulas de crédito bancário de capital de giro como lastro dos papéis. "Falta definir se os papéis são títulos de valor mobiliário ou de crédito ou se incide imposto sobre rendimentos de pessoa física", diz. Os papéis ainda não chegaram aos investidores de fundos comuns, avalia Vian, por causa de dúvidas sobre tributação. Para ele, também é preciso "desengessar" o sistema para incentivar a substituição das fontes de recursos de comercialização. Em vez de dinheiro subsidiado pelo Tesouro Nacional, parte desses papéis sustentaria o financiamento de safras futuras.A Anbima, que reúne instituições de investimento e de mercado de capitais, está elaborando um código de conduta para orientar as operações de seus 40 associados com interesse no setor. "Há uma demanda muito grande dos bancos. Mas precisa de regras de gestão de risco e regulação mais claras", diz o advogado especialista Renato Buranello, conselheiro da Anbima para o tema. O BC informa que avalia formas de regular os títulos no sistema financeiro, como medidas para incentivar o registro de CPRs em um sistema único.A despeito das reivindicações, os títulos têm atraído operadores do setor em razão do baixo risco, alta liquidez e da garantia lastreada na produção. O custo de operação é a taxa Selic mais 2% ou 3% ao ano. Com os juros em queda, o atrativo aumenta.Além disso, há os benefícios fiscais dos papéis. Ao usar os títulos, as agroindústrias não pagam Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A cada R$ 1 milhão, por exemplo, a empresa deixa de pagar R$ 18,8 mil, além de melhorar os índices de liquidez em seu balanço. Os bancos emissores são isentos do depósito compulsório de 25%, não precisam cobrir 100% do risco das operações e ficam desobrigados de recolher 0,2% sobre cada operação ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) - mecanismo que afiança até R$ 60 mil por pessoa.Na outra ponta, investidores pessoa física têm isenção de Imposto de Renda (IR) e são, assim, estimulados a trocar os tradicionais Certificados de Depósito Bancário (CDBs) por esses novos títulos. Um investidor de R$ 1 milhão "economiza" R$ 19 mil de IR. Por isso, o alvo dos bancos são os clientes "private", de alta renda. As tradings também usam os papéis para captar recursos mais baratos e, por exemplo, reduzir custos de carregamento de dívidas de produtores.Na liderança das emissões, está a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), um título emitido por bancos e lastreado em recebíveis de produtores - como Cédulas de Produto Rural (CPRs), duplicatas e notas promissórias rurais. No acumulado até janeiro de 2010, foram registrados R$ 110,4 bilhões. Com a evolução do sistema, os demais papéis também tendem a ter maior demanda no médio prazo.Estão incluídos Certificado de Depósito Agropecuário e Warrant Agropecuário (CDA-WA ), Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA).


Valor Econômico

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Seca chega mais forte ao Norte de Minas e arrasa plantações de milho e de feijão

Estimulada por bons ganhos financeiros e benefícios fiscais, a emissão de títulos do agronegócio por bancos, agroindústrias, cooperativas e produtores rurais superou, pela primeira vez, a barreira dos R$ 100 bilhões. Ainda dependente de ajustes regulatórios do governo, os novos papéis registraram 34 mil operações, com um volume de R$ 109,2 bilhões no ano passado - o equivalente ao dobro de todos os recursos que o sistema financeiro é obrigado, por lei, a aplicar no setor rural. Os bancos, principais responsáveis por esse "boom" dos títulos do agronegócio, estimam que as emissões devem chegar a R$ 400 bilhões nos próximos cinco anos, ou quatro vezes o orçamento do atual ano-safra 2009/10. Neste ano, o ritmo segue acelerado. Em janeiro, já foram registrados R$ 7,9 bilhões. Há R$ 10,8 bilhões em títulos "em aberto" no sistema operado pela BM&FBovespa e a Cetip. Criados há cinco anos para captar recursos privados ao financiamento do agronegócio, os títulos ganharam peso no mercado como fontes alternativas de crédito para empresas em busca de financiamento. As operações foram reforçadas por alterações para blindar juridicamente os papéis, como a garantia de alienação fiduciária, um atrativo para driblar eventuais processos de recuperação judicial. Os bancos veem, porém, algumas lacunas que deveriam ser reguladas diretamente pelo Banco Central, como a obrigação de segregação da contabilidade e a garantia de exclusividade das emissões às empresas do agronegócio. "O sistema já aceitou. Não é mais sopa de letrinhas. Mas fizeram a lei dos títulos e o governo abandonou, não regulamentou", afirma o especialista da Febraban e professor da FGV, Ademiro Vian. O governo deveria, segundo a Febraban, proibir uso de cédulas de crédito bancário de capital de giro como lastro dos papéis. "Falta definir se os papéis são títulos de valor mobiliário ou de crédito ou se incide imposto sobre rendimentos de pessoa física", diz. Os papéis ainda não chegaram aos investidores de fundos comuns, avalia Vian, por causa de dúvidas sobre tributação. Para ele, também é preciso "desengessar" o sistema para incentivar a substituição das fontes de recursos de comercialização. Em vez de dinheiro subsidiado pelo Tesouro Nacional, parte desses papéis sustentaria o financiamento de safras futuras. A Anbima, que reúne instituições de investimento e de mercado de capitais, está elaborando um código de conduta para orientar as operações de seus 40 associados com interesse no setor. "Há uma demanda muito grande dos bancos. Mas precisa de regras de gestão de risco e regulação mais claras", diz o advogado especialista Renato Buranello, conselheiro da Anbima para o tema. O BC informa que avalia formas de regular os títulos no sistema financeiro, como medidas para incentivar o registro de CPRs em um sistema único. A despeito das reivindicações, os títulos têm atraído operadores do setor em razão do baixo risco, alta liquidez e da garantia lastreada na produção. O custo de operação é a taxa Selic mais 2% ou 3% ao ano. Com os juros em queda, o atrativo aumenta. Além disso, há os benefícios fiscais dos papéis. Ao usar os títulos, as agroindústrias não pagam Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A cada R$ 1 milhão, por exemplo, a empresa deixa de pagar R$ 18,8 mil, além de melhorar os índices de liquidez em seu balanço. Os bancos emissores são isentos do depósito compulsório de 25%, não precisam cobrir 100% do risco das operações e ficam desobrigados de recolher 0,2% sobre cada operação ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) - mecanismo que afiança até R$ 60 mil por pessoa. Na outra ponta, investidores pessoa física têm isenção de Imposto de Renda (IR) e são, assim, estimulados a trocar os tradicionais Certificados de Depósito Bancário (CDBs) por esses novos títulos. Um investidor de R$ 1 milhão "economiza" R$ 19 mil de IR. Por isso, o alvo dos bancos são os clientes "private", de alta renda. As tradings também usam os papéis para captar recursos mais baratos e, por exemplo, reduzir custos de carregamento de dívidas de produtores. Na liderança das emissões, está a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), um título emitido por bancos e lastreado em recebíveis de produtores - como Cédulas de Produto Rural (CPRs), duplicatas e notas promissórias rurais. No acumulado até janeiro de 2010, foram registrados R$ 110,4 bilhões. Com a evolução do sistema, os demais papéis também tendem a ter maior demanda no médio prazo.Estão incluídos Certificado de Depósito Agropecuário e Warrant Agropecuário (CDA-WA ), Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)

Milho: safras recordes inviabilizam produção

Além de superlotar os armazéns do estado, o milho impede o armazenamento da soja e faz os preços caírem muito inviabilizando a comercializaçãoMuitos fatores são contabilizados para que o produtor não tome prejuízos na safra. São os chamados custos de produção, são eles: gastos com fertilizantes, defensivos, combustíveis, funcionários e desgaste de maquinários. Mas um outro custo, este já fora da propriedade pode tornar as coisas ainda mais difíceis para o produtor: o frete.Com dificuldade de escoação, o preço de comercialização do milho praticado na região de Lucas do Rio Verde é muito baixo, complicando ainda mais a vida do homem do campo.Jaime Binsfield, diretor comercial da Fiagril, afirma que o estoque de passagem está cada vez mais alto em Mato Grosso. Atualmente o estado mantêm 3.5 milhões de toneladas no total, sendo 2.7 milhões de estoque da Conab e o restante dos produtores.O produtor acredita que pode contar com os programas do governo para obter um preço melhor, mas a capacidade estática de armazenagem ainda é a maior preocupação.A expectativa de produção da próxima safra é de 8 a 9 milhões de toneladas e preocupa a cadeia produtiva do milho. “Com esse preço baixo agora da soja, muito possivelmente vamos ter estoques maiores, o que preocupa é a falta de espaço de armazenagem e a queda nos preços”, afirma Jaime.O norte do estado é o grande produtor de milho, 50% de toda a safra de Mato Grosso é produzida nos municípios do norte.“Nos outros municípios a situação não é diferente, a Conab tem uma solicitação muito grande para a remoção do milho, mas também esta com dificuldade, porque ano passado ela removeu uma grande quantidade de milho, mas hoje os armazéns ainda estão cheios, a Conab não conseguiu sair com nada deste estoque”, argumenta Binsfield.Para Jaime, esse é um quadro geral do estado. “Nós temos ai uma estimativa de consumo de no máximo 2 milhões para uma produção de 8 milhões de toneladas, então nós temos um excedente muito grande.”, ele ainda afirma que os produtores têm muitas dúvidas de como vai se comportar a questão de comercialização e o espaço físico para armazenar o milho.


Fonte: Expresso MT/ http://cimilho.cnpms.embrapa.br/inicio/mostranoticia.php?codigo=617

Paraná deve passar MT em valor da produção

Por conta da recuperação da safra de grãos, o Paraná deve voltar à segunda posição entre os estados brasileiros de maior valor bruto de produção agrícola neste ano. A estimativa é do Ministério da Agricultura, que considera as 20 principais culturas do país. Segundo José Garcia Gasques, coordenador de planejamento estratégico do ministério, o valor bruto de produção paranaense consolidado será de R$ 19,843 bilhões este ano, 15,1% maior que o de 2009 (R$ 17,243 bilhões), quando a colheita foi afetada por uma severa seca. Confirmado o resultado, o estado superará Mato Grosso, cujo valor bruto da produção total passou a ser estimado em R$ 18,316 bilhões, 7,1% menor que no ano passado (R$ 19,712 bilhões), quando ficou em segundo lugar na lista, sempre empurrado pela soja. A liderança de novo deve ser de São Paulo.

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

USDA ainda não vê área maior de soja na safra 2010/11


Com a chegada de março, o bom avanço da colheita no Brasil e a safra sul-americana praticamente definida, os olhos do mercado da Bolsa de Chicago começam a se voltar para os EUA. As atenções, claro, estão concentradas na definição da área das principais culturas na safra 2010/11.
Da semana passada para cá, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) já divulgou duas estimativas. A primeira veio num documento conhecido como Baseline, que ajuda na definição de políticas públicas do governo norte-americano, mas não tem muito peso no mercado. A segunda foi divulgada na quinta-feira (18), durante o Agricultural Outlook Fórum, que está sendo acompanhado de perto, lá em Washington, pela analista da AgRural .
Nas duas oportunidades, o USDA apostou em aumento da área do milho e pequeno recuo na semeadura da soja. No Baseline, o órgão previu 35,61 milhões de hectares para o cereal e 30,96 milhões de hectares para a oleaginosa. Durante o Outlook, as apostas subiram para 36,02 milhões de hectares no milho e 31,16 milhões de hectares na soja. Apenas para lembrar, na safra 2009/10, os EUA plantaram, respectivamente, 35 milhões e 31,4 milhões de hectares.
Contudo, o número que vai mesmo mexer com o mercado é o do relatório de intenção de plantio que o USDA vai divulgar no dia 31 de março. Até lá é possível – para não dizer provável – que ocorram novas mudanças nessas previsões. A principal delas diz respeito à soja. Na opinião de muita gente, o plantio da oleaginosa vai crescer junto com o do cereal.

Façam suas apostas.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

PREVISÃO DE CHUVA

Nesta quinta-feira (19), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para ocorrência de chuva moderada a forte, com trovoadas e rajadas de vento, em áreas isoladas de São Paulo, centro, leste e norte-nordeste de Mato Grosso do Sul, oeste e sul, Triângulo Mineiro e Zona da Mata de Minas Gerais.
Centro-Oeste - O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), prevê sol e nebulosidade variável com pancadas de chuva, no sul de Mato Grosso do Sul. No norte e leste de Mato Grosso, centro-norte e leste de Goiás e centro-oeste de Mato Grosso do Sul terão sol com nebulosidade variável e pancadas de chuva. No centro-leste e norte de Mato Grosso do Sul, nas demais áreas de Goiás e de Mato Grosso haverá sol entre nuvens com pancadas de chuva. As temperaturas seguirão estáveis: máxima de 35ºC no norte de Mato Grosso e mínima de 17ºC no leste de Goiás.
Nordeste - Para o leste do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Maranhão, a previsão é de sol entre nuvens e pancadas de chuva. Sol com variação de nuvens e possibilidade de pancadas de chuva no centro-oeste e leste do Piauí, sul do Ceará, oeste da Paraíba, Pernambuco e centro-norte da Bahia,. As temperaturas variam de 36ºC no norte da região e mínima de 19ºC no centro da Bahia.
Norte - O tempo será nublado com pancadas de chuva forte em Rondônia e no sul do Amazonas. As demais áreas terão sol entre nuvens e pancadas de chuva forte. As temperaturas variam entre 37ºC no norte do Pará e 19ºC no noroeste de Roraima.
Sudeste - No extremo sul de paulista, o tempo fica nublado com chuva forte. Nas demais áreas de São Paulo, no sul do Rio e Janeiro e de Minas Gerais e no Triângulo Mineiro a quinta-feira será nublada com pancadas de chuva. As demais áreas do Rio de Janeiro e o centro-leste de Minas Gerais terão sol e pancadas de chuva a partir da tarde. No Espírito Santo e norte e nordeste de Minas Gerais o dia fica ensolarado com nebulosidade. As temperaturas variam entre 35ºC no norte fluminense e 14ºC na Serra da Canastra. Sul - A quinta-feira será de temperaturas estáveis, entre 32ºC e mínima de 12ºC. O centro-leste de Santa Catarina terá tempo nublado com chuva. O leste do Paraná e litoral norte catarinense terão chuva forte e, as demais áreas catarinenses e o sudoeste e oeste do Paraná, sol com nebulosidade. Os ventos estarão fortes no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

www.agricultura.gov.br
(Da Redação, com informações do Inmet e Inpe)

O mercado de feijão 11/02/10

O mercado operou com as sobras do dia anterior. Foram ofertadas 2 mil sacas que foram 100 % negociadas, não restando sobras. O pouco volume de negócios nesta madrugada já era esperado, pois as remessas para a bolsinha foram interrompidas devido ao feriado de carnaval. Hoje não havia os melhores tipos e o carioca comercial nota 8 saiu até R$ 63 a saca, o carioca comercial nota 7 saiu em torno de R$ 53 a R$ 57 a saca e dois lotes de carioca juriti saíram por R$ 55 a saca.Esta semana o mercado teve uma movimentação maior por causa da maior demanda e das ações da Conab, porém o quadro de oferta nas regiões produtoras continua bom então não se espera grandes mudanças nos preços para os próximos dias.
Vale ressaltar que a safra paulista praticamente se encerrou e as ofertas atuais são saldo das colheitas sendo assim a entrada de feijão carioca em São Paulo ficará mais dependente de outros estados.

http://www.cifeijao.com.br/index.php?p=noticia&idN=4462

Conab aposta em produtividade bem acima da média

O quinto levantamento de safra que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou na terça-feira (09) está para lá de otimista com a produtividade da próxima safrinha de milho. Segundo o órgão, os produtores brasileiros deverão colher 66,8 sacas por hectare, 13,3% mais que o colhido no ano passado (59 sacas por hectare).
Se a previsão da Conab se confirmar, o Brasil vai colher a maior safrinha de milho de sua história. Pelos números do órgão, a segunda safra do cereal deve chegar a 18,994 milhões de toneladas, volume que fica pouco acima do recorde de 18,688 milhões de toneladas alcançado na safra 2007/08, temporada que também detém o melhor desempenho de produtividade (60,7 sacas por hectare) e o maior plantio de safrinha (5,130 milhões de hectares).
Aliás, a produção da safrinha que está sendo plantada só não é maior porque a Conab acredita no recuo de área plantada. De acordo com os dados do quinto levantamento, o plantio da segunda safra de milho vai ocupar 4,737 milhões de hectares, 3,4% menos que no ano passado, quando os produtores brasileiros semearam 4,901milhões de hectares.
AgRural

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O mercado de feijão



O mercado nesta quarta-feira recebeu a entrada de novos lotes que se somaram com as sobras do dia anterior.

O mercado nesta quarta-feira recebeu a entrada de novos lotes que se somaram com as sobras do dia anterior. Foram ofertadas 13 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 76 % do total, restando até as 6:48 hrs a quantidade de 3 mil sacas. O mercado ficou um pouco mais firme devido ao bom movimento de compradores. A melhora de preços foi mais significativa no feijão carioca comercial nota 7 que teve boa procura por compradores de fora. Hoje também havia demanda pelo feijão carioca semi-novo que estava ausente. Esta melhora nos tipos mais fracos ocorreu por causa das aquisições da Conab. Independente deste fator, hoje foi o melhor dia de vendas neste mês e foi atribuído ao aumento da demanda pelos varejistas que retomaram suas compras, que normalmente ocorrem no começo de mês, com uma semana de atraso.O mercado de feijão preto segue estável.


http://www.cifeijao.com.br/index.php?p=noticia&idN=4457


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Exportações do complexo soja devem cair em 2010

As exportações do complexo soja no país podem totalizar 14,203 bilhões de dólares em 2010, segundo projeção da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Se a estimativa se confirmar, haverá queda de 17,6% em relação a 2009, quando os embarques somaram 17,240 bilhões de dólares. No período, a receita com grãos de soja pode cair 17%, em função de baixas no volume e no preço médio das vendas. Contudo, especialistas do setor advertem que é preciso aguardar o fim da safra nos países sul-americanos, afetados pelo El Niño. Se a produção for recorde, a expectativa é que o aumento da oferta pressione os preços negativamente. O analista da AGRural Fernando Muraro diz que o mercado dependerá da demanda, especialmente da China, e de como se comportarão nos próximos meses os fundos internacionais que aplicam em commodities.No Brasil, a perspectiva é de colheita da segunda maior safra da história do país. Pesquisa da Conab feita em dezembro de 2009 indicava plantio de 23,06 milhões de hectares no país no ano agrícola 2009/2010, o que corresponde ao crescimento de 6,1% em relação a 2008/2009. A produção nacional, estimada em 65,16 milhões de toneladas, deve apresentar acréscimo de 14% no período.Com esse cenário, os preços do grão estão em torno de 10% mais baixos neste início de colheita, alerta o diretor da Capital Corretora de Mercadorias, Farias Toigo, que confia em uma melhora do mercado ao apostar em forte consumo internacional e no incremento na demanda para a produção de biodiesel.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Em um ano, safra de soja desvaloriza até 15%

De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia (Imea), já foram colhidos até semana passada 396 mil hectares de soja no Mato Grosso. No entanto, a super safra não tem garantia de preços. Desde o início de 2010 foi percebida uma desvalorização acumulada de 15% em 15 municípios monitorados pelos instituto. Em alguns casos, como Rondonópolis a saca do grão está valendo R$ 30,70, 12,30% a menos que em janeiro de 2008, quando o produto valia R$ 34,38/sc. Em outros municípios como Campo Novo, Campo Verde, Sorriso e Canarana, a redução foi ainda mais expressiva, chegando aos 19%. Em Campo Novo, os negócios estão sendo fechados a 28,20/sc, enquanto Sorriso vende a R$ 28,30, Campo Verde a R$ 30,20 e Canarana a R$ 27,90.


Fonte: Só Notícias

Ferrugem asiática cresce 550% no Mato Grosso

Os focos da ferrugem asiática nas lavouras de soja do Mato Grosso cresceram 550% na safra 2009/10. Dados divulgados pelo projeto Antiferrugem, da Aprosoja, informam que o número de registros no estado é de 195, de um total de 2,6 mil amostras analisadas (entre 1º de novembro a 24 de janeiro). No mesmo período do ciclo 08/09, encontraram-se 30 focos em 1,9 mil amostras. Segundo o gerente técnico da Aprosoja, Luiz Nery Ribas, a região ao sul do Mato Grosso é a mais afetada, totalizando 125 focos. Em Itiquira, por exemplo, o município com mais ocorrências, foram 34 casos. Nas lavouras de Alto Taquari e Guiratinga a doença também foi registrada, com 20 e 19 casos, respectivamente. Sinop, Sorriso e Pedra Preta registraram 12 focos cada. De acordo com Ribas, neste ano, a incidência da ferrugem está sendo maior porque o excesso de chuvas deu mais umidade, o que gera proliferação do fungo. “Mesmo assim o produtor tem feito sua parte, monitorando o desempenho de sua safra desde o plantio até a colheita”, conclui.


Fonte: Jornal A Gazeta