quarta-feira, 31 de março de 2010

Concessão de crédito cresce 20%

Nesta safra, a concessão de crédito para a agricultura comercial superou R$ 49 bilhões, o que corresponde a mais de 21% do aplicado no mesmo período do ciclo passado (2008/2009). Os dados são do Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura (Deagri/Mapa). Entre as linhas especiais a juros controlados para a atual safra destaca-se o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com vigência até junho de 2010 e juros de 4,5% ao ano, para a compra de maquinário agrícola. Por meio do PSI foram concedidos mais de R$ 2,65 bilhões, entre julho de 2009 a fevereiro deste ano. E neste período o Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa) mais do que quintuplicou o volume de aplicações, em relação ao mesmo período anterior, passando de R$ 57 milhões para mais de R$ 290 milhões. O diretor do Deagri, Wilson Araújo, considera esse aumento (mais de 370%) como resultado da disseminação do programa. Para Araújo, o aumento de mais de 370% no período resulta de uma melhor disseminação do programa junto aos bancos.
Fonte: Ministério da Agricultura

Milho: déficit de armazenagem de 20 milhões de toneladas

Cerca de 20 milhões de toneladas de milho podem ficar do lado de fora dos silos. Atualmente, os entraves com a comercialização do grão, devido aos baixos preços, e a colheita recorde de soja, que deveria ocupar o lugar do milho nos armazéns, já têm mostrado que os depósitos brasileiros não comportam o volume a ser escoado. Para Jason de Oliveira Duarte, pesquisador e economista agrícola da Embrapa, o problema enfrentado hoje com a armazenagem do milho é apenas a ponta de um iceberg, que deve ganhar proporção maior no próximo ano. “O estoque de passagem de 2009 para 2010 está atrapalhando a questão da armazenagem. Se, no fim desta temporada, o estoque final de milho ultrapassar 10 milhões de toneladas será catastrófico”, diz. Segundo Duarte, a produção de soja e milho deste ano pode atingir os 120 milhões de toneladas. “O limite de armazenagem é de 110 milhões de toneladas”.
Fonte: Diário do Comércio & Indústria

segunda-feira, 29 de março de 2010

Cotações da soja subiram na bolsa de Chicago


Influência do dólar. As cotações da soja subiram na sexta-feira na bolsa de Chicago com o recuo do dólar voltando a tornar mais atrativo o investimento em algumas commodities. O contrato com vencimento em julho subiu 9,25 centavos de dólar, fechando a US$ 9,5975 por bushel. O euro subiu 1,1% contra o dólar, depois de os líderes europeus endossarem o plano de ajudar a Grécia via Fundo Monetário Internacional (FMI), informou a Bloomberg. A recuperação da economia pode reavivar a demanda do México, o segundo maior comprador de soja e milho dos EUA. No mercado interno, a saca de 60 quilos fechou o dia em R$ 24,50 em Sorriso, ante os R$ 24,80 do dia anterior, de acordo com levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea).

sexta-feira, 26 de março de 2010

Soja não resiste à pressão baixista em Chicago



Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago bem que tentaram, mas foi difícil resistir à pressão baixista que paira sobre a oleaginosa. Durante esta última semana cheia de março, o primeiro vencimento do grão chegou a bater em US$ 9,70, uma marca técnica importante, mas, em apenas 30 minutos no pregão de quinta, um forte movimento de vendas especulativas tirou a cotação lá de cima para colocá-la novamente abaixo do patamar psicológico de US$ 9,50. Por trás das quedas, o mercado viu a combinação de grande safra na América do Sul, o avanço do dólar frente ao euro no mercado de câmbio internacional e, para piorar, a expectativa de, no mínimo, a manutenção da área com soja no próximo plantio norte-americano. Daí, aliás, a importância da próxima semana, que vai trazer o relatório de intenção de plantio do USDA, na quarta-feira (31).






AgRural

quarta-feira, 24 de março de 2010

Nova cultivar de soja RR da Embrapa

A Embrapa Trigo, sediada em Passo Fundo/RS, lançou uma nova cultivar de soja transgênica. A BRS Tertúlia RR foi desenvolvida em parceria com a Fundação Pró-Sementes e com a Embrapa Transferência de Tecnologia, escritório de Negócios de Passo Fundo. O destaque da BRS Tertúlia RR é a sanidade, apresentando moderada resistência a doenças como nematóide de galhas (M. javanica) e resistência à podridão parda da haste e à podridão radicular de fitóftora. Também apresenta moderada resistência para as manchas foliares. A ampla adaptação da cultivar torna possível sua indicação para os três estados o Sul e São Paulo. O grupo de maturação é 6.6, com ciclo precoce. A produtividade varia de 4 mil quilos no RS a 6 mil quilos no PR. A única limitação da BRS Tertúlia RR é que o porte alto da cultivar requer baixa população de plantas nas áreas com altitude superior a 600 metros.

Fonte: Embrapa

Solução para o milho é agregar valor


Agregar valor ao milho, transformando-o em proteína animal. Essa pode ser a saída para aumentar a renda do produtor e diminuir os altos estoques, concluíram os representantes da cadeia do milho no 2º Fórum Nacional do Milho, realizado durante a Expodireto Cotrijal 2010, na semana passada, em Não-Me-Toque. “A boa produtividade do milho nesta safra, aliada à alta quantidade do grão estocado, fez cair os preços e preocupa o produtor brasileiro”, afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), João Carlos Werlang. Ele ainda salientou que a tranquilidade do país depende diretamente da armazenagem e das exportações. A utilização do milho como ração foi defendida por Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef), que também acredita na importância de agregar valor ao milho. Ele lembrou que alguns países árabes, por exemplo, se tornaram autossuficientes na produção de frango utilizando grãos brasileiros. Odacir Klein, representante coorporativo da Abramilho, coordenou os trabalhos durante as apresentações no Fórum.


Fonte: Abramilho

terça-feira, 23 de março de 2010

Processamento e mercado da tinta de soja

Há uma estimativa de que aproximadamente 50 milhões de litros de óleo de soja são usados para composição de tintas gráficas no mundo. Nos Estados Unidos, a tinta preta à base de óleo de soja representa entre 10 e 15% do mercado, enquanto que a tinta colorida à base de óleo de soja equivale a cerca de 30%.
Segundo levantamento, mais de 90% do jornais americanos utilizam alguma tinta colorida à base de óleo de soja. “A primeira fórmula usada com sucesso para a impressão de jornal à base de óleo de soja foi com a Gazeta de Iowa, em 1987”, afirma Sevim. De acordo com a ela, o óleo de soja, que é usado como veículo fluído na composição da tinta, representa entre 10 e 35% do peso total da fórmula da tinta. Sevim afirma que no processamento de tinta gráfica colorida, quando o óleo de soja é utilizado como parte ou se constitui no próprio veículo fluído, utiliza-se menor quantidade de pigmento. Isso reduz o custo da formulação da tinta, já que os pigmentos coloridos são os ingredientes de maior custo na fórmula de tintas. Por outro lado, no caso das tintas pretas, isso não ocorre porque o pigmento preto de carbono é mais barato. “Atualmente, o óleo de soja é mais barato que os óleos derivados do petróleo, freqüentemente utilizados nas formulações”, afirma. Devido às pressões mundiais por proteção ambiental, os suplementos mundiais de óleos minerais derivados de petróleo têm crescido pouco, porque no seu processo de refino são usados solventes orgânicos poluentes.A tinta à base de óleo de soja foi desenvolvida para reduzir as emissões de compostos voláteis formados durante o processo de impressão. “Este apelo de proteção ambiental é a principal vantagem da tinta à base de óleo de soja. Além disso, existe a questão econômica, pois com a substituição da tinta à base de óleo mineral pela tinta à base de óleo de soja, não é necessário instalar equipamentos para controlar a poluição”.

sábado, 20 de março de 2010

Estados Unidos esmagam menos soja em fevereiro

As indústrias norte-americanas esmagaram 4,04 milhões de toneladas de soja em fevereiro, informou a Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosa dos EUA (espécie de Abiove norte-americana) em relatório divulgado ontem. O volume foi inferior ao de 4, 42 milhões processados em janeiro. Em fevereiro do ano passado, o esmagamento foi de 3,5 milhões de toneladas. Os estoques de óleo subiram de 1,223 milhão de toneladas em janeiro para 1,295 milhão de toneladas em fevereiro. Em comparação com fevereiro do ano, quando os estoques estavam em 1,135 milhão de toneladas , houve um incremento de 12,35%.

Bactéria gera economia de US$ 100 mi na cana


O Brasil deve economizar até US$ 100 milhões e ainda obter vantagens ambientais com a utilização de novas tecnologias na produção de cana-de-açúcar. Essa é a expectativa com o resultado das novas pesquisas voltadas para o uso e utilização de bactérias em plantas capazes de captar o nitrogênio do ar. "O objetivo é chegar a um momento em que se possa pegar a cana e outras plantas próximas, como milho ou arroz, e se substituir o máximo de adubo químico nitrogenado pelo cultivo com essas bactérias", disse Paulo Ferreira, professor do Instituto de Bioquímica Médica (IBqM) e coordenador do projeto.Além de minimizar o impacto para o aquecimento global, o processo reduz a necessidade de adubo químico, apontado em estudos como importante poluente e insumo de custo elevado. Pesquisas lideradas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) avançaram nas informações sobre as características (mapeamento do genoma) da bactéria Gluconacetobacter diazotrophicus e na sua relação com a cana. "Identificamos as vias metabólicas dessa bactéria", diz.



quarta-feira, 17 de março de 2010

Transgênicos de segunda geração

Uma nova geração de plantas transgênicas está sendo desenvolvida pela Embrapa para servir como matéria-prima à produção de remédios. Os estudos indicam que a utilização dos vegetais pode reduzir os custos de produção em até 50 vezes. Pesquisadores asseguram que, no futuro, as plantas do fumo e da soja, modificadas em laboratório, poderão contribuir para o combate de doenças como o câncer. Descobrir novas substâncias e com custo menor são desafios para os cientistas. Em Brasília, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen) está investindo em plantas transgênicas de segunda geração. A primeira geração teve como foco a produção de alimentos. Agora, genes que podem trazer a cura de doenças, cedidos pelo Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer, foram isolados e bombardeados em plantas que vão servir de matéria-prima. No fumo, mantido em estufa, foram introduzidos genes que facilitam o diagnóstico precoce do câncer e elas poderão ser usadas como vacina.


Fonte: Zero Hora

sábado, 13 de março de 2010

SELO 100% FEIJÃO - certificado de qualidade chega ao mercado em junho

Assim como já ocorre em outras cadeias produtivas no país como a do café (que tem o selo Abic), as marcas de feijão vão ganhar um certificado de qualidade que chegará nas prateleiras de várias capitais em julho.
Assim como já ocorre em outras cadeias produtivas no país como a do café (que tem o selo Abic), as marcas de feijão vão ganhar um certificado de qualidade que chegará nas prateleiras de várias capitais em julho. O selo 100% Feijão surgiu da necessidade de destacar as marcas que se preocupam com a qualidade do produto. Uma denúncia do Instituto de Defesa do Consumidor, ano passado, mostrou que 60% das marcas estavam irregulares. Em muitas, foram encontrados resíduos tóxicos, além de desrespeitarem a qualidade do alimento e o peso escrito no saco.
O consumidor, muitas vezes, fica sem uma orientação correta da diferença que existe de preço e qualidade do feijão na prateleira do supermercado. Quando ele chega em casa para comer é que ele vai ver que o feijão que estava mais barato continha mais impurezas, em desacordo, muitas vezes, com a legislação e pode estar até ingerindo produtos com resíduos tóxicos. Então, o selo vai garantir a qualidade do feijão e vai diferenciar quais são as marcas que respeitam as boas práticas de fabricação, que não têm mão de obra infantil, que têm cuidado com o meio ambiente e que prestigiam produtores que têm a mesma preocupação — explica Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Conselheiro Administrativo do Instituto Brasileiro de Feijão.

A empresa vai ter que se filiar ao Instituto Brasileiro de Feijão, vai ter uma auditoria no seu armazém, será orientada para fazer a higiene adequada e receberá os certificados necessários para mostrar que ela tem manejo de pragas urbanas (ratos e baratas). Tudo isto será fiscalizado regularmente para verificar se o que está escrito no pacote é o que está dentro dele mesmo, além da qualidade do produto.

— Hoje, existe uma quantidade muito grande de marcas de feijão. Existem, além das tradicionais, o que chamamos de “marcas terroristas”, aquelas que aparecem só na época da safra, com preço mais barato, mas sem preocupação nenhuma com a qualidade e prejudicam muito a capacidade financeira das empresas que estão estabelecidas, porque vira uma concorrência desleal. Isto traz problemas também para o produtor. Nós precisamos de uma margem de lucro justa para que haja rentabilidade suficiente e não haja problemas de calote, que são frequentes no mercado de feijão — destaca Lüders.

Os produtores também vão ganhar com o Selo 100% Feijão, porque o produto vai ficar mais valorizado e as marcas vão beneficiar quem está seguindo todas as normas de plantio. Os problemas com calote também devem ser minimizados e vai ficar mais fácil vender o produto para as marcas afiliadas, fazendo o produtor ter maior liquidez. No futuro, os produtores que seguirem todos os padrões de qualidade também serão compensados financeiramente pelas marcas (já que elas ficarão mais exigente na compra), mas Lüders não sabe ainda em que momento isto será oficializado.

— O Brasil está se modernizando muito rapidamente e chegou a hora de modernizar esta cadeia produtiva também. O feijão é muito representativo no país, merece investimento e merece um selo de qualidade. Segundo uma pesquisa da Folha de Associados, 94% dos brasileiros consomem feijão todo dia na hora do almoço. O selo está reconhecendo o trabalho dos produtores e dos empacotadores que buscam ter qualidade — comemora
O mercado nesta sexta-feira operou praticamente com as sobras do dia anterior. Foram ofertadas 8 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 25 % do total, restando até as 6:45 hrs a quantidade de 6 mil sacas. Hoje não havia o feijão carioca extra e os demais ficaram com o mercado estável. A maioria dos compradores evitou fechar negócio nesta madrugada, alguns com receio de oscilações nos preços na próxima semana e outros pela falta de opção de feijão carioca de melhor qualidade, pois hoje tinha muita mercadoria fraca que já vem sobrando desde o começo da semana. Agora a expectativa fica por conta da entrada na segunda-feira. A evolução nos preços nos últimos dias foi boa para toda a cadeia produtiva do feijão carioca, inclusive para o consumidor final. É que quando os preços estão muito baixos acaba refletindo na produção da safra seguinte e ai o benefício que o consumidor obteve acaba se convertendo em prejuízo mais para frente, porém uma alta excessiva pode causar os efeitos inversos e quem sofre com os prejuízos acaba sendo o produtor mais para frente com o aumento de ofertas e queda na demanda.

O mercado de feijão preto ficou estável

terça-feira, 9 de março de 2010

Soja vai liderar exportações por dez anos

De acordo com estimativa do Ministério da Agricultura, a soja deve continuar sendo o principal produto de exportação brasileira nos próximos dez anos. Espera-se um aumento de 37,2% nas vendas no período, passando de 27,6 milhões de toneladas na safra 2008/2009 para 37,87 milhões de toneladas no ciclo 2019/2020. No entanto, o coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, José Garcia Marques, revela que a estimativa de crescimento foi afetada impositivamente devido à crise global. “Este porcentual de crescimento poderia ser maior”, explicou. Segundo o técnico, mais da metade da expansão da área de soja plantada no Brasil nos próximos dez anos, o que deve significar um incremento de 2,5 milhões de hectares, deve ocorrer no Mato Grosso.

Fonte: Agjncia Estado

sábado, 6 de março de 2010

4 PASSEIO NÁUTICO DO RIO GRANDE


Objetivos

CONSCIENTIZAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO DA MATA CILIAR E RIOS
Promover maior conscientização ambiental, procurando levar os participantes a visualizar em loco as agressoes que o homem promove junto ao meio ambiente, destruindo as matas ciliares, provocando o assoreamento das margens dos rios, entre outros.
Partcipe!

APOIO:



FRUTAL-MG

sexta-feira, 5 de março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

FMC amplia portfólio com superespalhante siliconado

Com a meta ousada de dobrar o faturamento da unidade brasileira até 2014 e chegar à marca de U$ 1 bi anual, a FMC Agricultural Products, uma das principais empresas de defensivos agrícolas com atuação no país, inicia a expansão de portfólio já alinhada à principal tendência do setor - o lançamento de produtos com certificação orgânica. Para dar conta da projeção de crescimento a empresa dá o pontapé inicial com o Silwett L77, produto com certificação orgânica e função de superespalhante, passível de aplicação em todas as culturas. Com a proposta de ajudar produtores a atingir a melhor equação eficácia X custo do produto, o Silwett L77 chega ao mercado com a função de melhorar a eficácia de inseticidas, herbicidas e fungicidas, por meio da melhor distribuição das gotas de pulverização nas folhas e elevando a velocidade de penetração do produto na cutícula foliar e redução de perdas em lavagem pelas chuvas. As informações são de assessoria de imprensa.
Agrolink