quinta-feira, 29 de abril de 2010

Bolsa de Chicago


Cenário econômico turbulento volta a pressionar a soja
A terceira semana de abril marcou o retorno do mercado da soja ao patamar de US$ 10,00 por bushel. A despeito da grande safra na América do Sul e da expectativa de aumento de área na próxima temporada norte-americana, o contrato de primeira posição conseguiu romper uma série de resistências importantes e, na máxima de segunda-feira (26), bateu em US$ 10,08, cotação que não se via na Bolsa de Chicago desde o início de janeiro. De lá para cá, contudo, o mercado entrou em processo de correção e, já no pregão de terça-feira (27), o grão era negociado abaixo de US$ 10 por bushel. O movimento de queda teve suas razões fundamentais, mas o que parece ter pesado mesmo foi o temor de uma recaída na economia mundial, que vem sendo sacudida por problemas de dívida em alguns países da Europa, investigações de grandes bancos nos EUA e possibilidade de endurecimento da política monetária na China. Mais uma vez, fica a pergunta: com esse cenário turbulento, será que a soja consegue voltar aos US$ 10 por bushel?
AgRural

terça-feira, 27 de abril de 2010

Soja tem maior preço em três meses


A soja registrou na semana passada o preço mais alto desde 11 de janeiro na Bolsa de Chicago. Os contratos com entrega em julho, que possuem maior liquidez, terminaram o pregão com valorização de 0,89%, negociados a US$ 10,15 por bushel. Em abril, o preço da oleaginosa já subiu 6,8% no mercado futuro internacional. Mas alguns analistas desconfiam dessa valorização. Apesar de algumas restrições à oferta no curto prazo, a colheita de uma safra recorde na América do Sul e a expectativa de que os produtores dos Estados Unidos cultivarão uma área recorde em 2010 são fatores que devem pesar sobre as cotações no médio prazo. Essa tendência fica clara quando se observam os contratos de soja com prazos de entrega mais longos, que já refletem o cenário de oferta e demanda da safra 2010/11.


Fonte: Estadão

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O mercado de feijão nesta sexta-feira 23/04/2010


O mercado nesta sexta-feira operou praticamente com as sobras do dia anterior. Foram ofertas 9 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 22 % do total, restando até as 6:54 hrs a quantidade de 7 mil sacas. O mercado segue clamo e os preços sem alterações. Hoje havia o carioca extra que tinha como pedida até R$ 160 a saca, mas não foi negociado até o encerramento deste informativo. É que havia poucos compradores nesta madrugada e os mesmos tentaram recuar os preços mandando baixas ofertas que não foram aceitas pelos corretores. A semana se encerra com o mercado calmo de um modo geral devido à fraca demanda do período, mas os preços continuam se sustentando por causa da oferta restrita de feijão de melhor qualidade com cor acima de nota 8, seco e sem manchas.O mercado de feijão preto segue estável. Apesar da ausência do preto extra, desde ontem, no disponível os preços continuam sem alterações e a demanda segue fraca. Alguns corretores possuem ofertas para embarque com pedida de até R$ 110 a saca para o tipo extra para pequenos volumes.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Milho, saída é exportar

Com uma safra de verão cheia e uma safrinha recorde a caminho, o Brasil não sabe o que fazer com tanto milho. Deprimidos pelo excesso de oferta, os preços domésticos não remuneram os custos de produção e travam a comercialização, fazendo o grão se acumular nos armazéns. Apesar de as cotações internas estarem baixas – o que em teoria seria um incentivo às exportações –, o real sobrevalorizado tira a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional. Como resultado, as vendas externas do cereal, que poderiam ser a válvula de escape para enxugar o excesso de oferta e regular o mercado, também não decolam.Segundo analistas, o país teria que exportar ao menos 10 milhões de toneladas de milho neste ano para aliviar a pressão sobre os preços. Mas essa parece uma meta difícil de ser alcançada. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, entre janeiro e março de 2010, os embarques do grão somaram 1,8 milhão de toneladas, 30% menos que as 2,5 milhões de toneladas do primeiro trimestre de 2009. Ou seja, para cumprir a meta dos 10 milhões, o Brasil teria que enviar ao exterior quase 1 milhão de toneladas mensais até o final do ano. Em janeiro, mês de melhor desempenho até agora, os embarques brasileiros do cereal não chegaram à casa das 900 mil toneladas.“O ano passado não serve de base para comparação”, defende Eduardo Sampaio, diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuá­­ria e Abastecimento (Mapa). “Tive­­mos um primeiro trimestre muito bom em 2009. Quase um terço das exportações foram feitas nesse período, até por causa do apoio polêmico do PEP”, explica.O governo garante que está preparado para auxiliar a comercialização da produção novamente neste ano, inclusive com subsídio à exportação. “No ano passado apoiamos a venda de 10,8 milhõesa de toneladas de milho. Neste ano, estimamos que ao menos 15 milhões de toneladas irão precisar de apoio”, prevê o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Mapa, Silvio Farnese. A ideia, explica, é escoar o milho do Mato Grosso para os centros de consumo do Norte e Nordeste do país e subsidiar a exportação do cereal produzido em estados autossuficientes como o Paraná.Farnese considera que isso viabilizaria o embarque de 10 milhões de toneladas até o final do ano, volume considerado suficiente por produtores e indústrias para enxugar o mercado. Mais conservadora, a Conab estima as exportações brasileiras de milho em 2010 em 8,5 milhões de toneladas. O volume é superior ao registrado no ano passado (7,8 milhões), mas fica abaixo do recorde de 2006/07, quando 10,9 milhões de toneladas do cereal deixaram os portos nacionais. Naquele ano, as vendas externas do grão explodiram por causa de uma quebra na safra de trigo da Europa. Na temporada seguinte, com recuperação da safra europeia, os embarques brasileiros caíram quase à metade e inflaram os estoques de passagem do país, que beiraram 12 milhões de toneladas no ciclo 2007/08.Desde então, o Brasil vem carregando esse excedente. Há três safras, o país vira o ano com mais de 11 milhões de toneladas de milho sobrando. E, se não conseguir alavancar as exportações neste ano, repetirá o mesmo roteiro em 2010. Considerando a meta atual da Conab para as vendas externas, o país chegará ao final do ano com 11,4 milhões de toneladas do cereal em estoque, o suficiente para quase três meses de consumo. O acúmulo de sobras não é visto como um problema pelo Mapa. “Consu­mimos pouco menos de 4 milhões de toneladas ao mês. Por isso, precisamos manter nossos estoques em níveis saudáveis para evitar o desabastecimento”, defende Sampaio.Já na visão do setor produtivo, o carregamento de estoques é motivo de preocupação. “Nossa rede de armazenagem, além de deficitária, é mal distribuída. Não haverá espaço para guardar tanto milho em Mato Grosso. No ano passado ficamos com 500 mil toneladas armazenadas a céu aberto no estado. Não me assustarei se neste ano esse volume for ainda maior”, declara Seneri Paludo, superintendente do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea). Nas contas do instituto, Mato Grosso terá neste ano 13,5 milhões de toneladas de milho para comercializar. A estimativa considera um excedente de 3 milhões de toneladas de milho que sobraram da safra anterior e uma safrinha recorde de 9,5 milhões de toneladas prevista para 2010.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mercado de Feijão

O mercado nesta quinta-feira operou praticamente com as sobras do dia anterior. Foram ofertadas 16 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 31 % do total, restando até as 7:00 hrs a quantidade de 11 mil sacas
O mercado nesta quinta-feira operou praticamente com as sobras do dia anterior. Foram ofertadas 16 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 31 % do total, restando até as 7:00 hrs a quantidade de 11 mil sacas. O carioca extra segue ausente. O mercado ficou calmo nesta madrugada e as cotações já começam oscilar negativamente. O carioca especial (nota 8,5) tinha como pedida até R$ 160 a saca, mas saiu em torno de R$ 150 a saca, vale ressaltar que os poucos lotes deste tipo apresentavam manchas e elevada umidade. O carioca comercial nota 8 recuou R$ 10 por saca e saiu em torno de R$ 120 a R$ 130 a saca e o carioca comercial nota 7 saiu em torno de R$ 80 a R$ 95 a saca. Em algumas regiões produtoras, como Minas Gerais, os preços também já começaram a ceder.O mercado de feijão preto também ficou calmo, porém os preços se mantiveram estáveis. O preto extra esta saindo em torno de R$ 105 a R$ 110 a saca.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PREÇOS: ALTA DE 2,17% NA PRIMEIRA QUADRISSEMANA DE ABRIL

O IqPR – Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista registrou alta de 2,17% na primeira quadrissemana de Abril, afirmam José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti, pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas foram: feijão (60,71%), banana nanica (55,81%), tomate para mesa (19,04%), algodão (6,96%) e carne suína (4,91%).Os preços baixos obtidos pelos produtores paulistas de feijão, durante o ano de 2009 e o primeiro bimestre de 2010, desestimularam o plantio da safra da seca, o que vem provocando aumento em suas cotações nos meses de março e abril. Os preços da banana nanica encontram-se dentro da variação estacional padrão. O aumento reflete a diferença entre os baixos preços alcançados durante o verão e o estímulo nos preços provocados pela expansão do consumo. O tomate para mesa, depois do acelerado movimento de alta nos preços ocorrido na primeira metade de março, provocado pelo clima excessivamente chuvoso, apresenta redução do ritmo de evolução de suas cotações. No caso do algodão, os preços internacionais dispararam dada a redução dos estoques, com o que os preços internos subiram mais que a valorização cambial. A oferta menor que o consumo da agroindústria têxtil brasileira deverá manter viés de alta para os preços da pluma nos próximos meses.A carne suína, que apresentava resultados pouco animadores, após a redução dos plantéis de muitos produtores, vê seus preços em ascensão, no último mês, a partir da retomada dos contratos internacionais. Os produtos que apresentaram as maiores quedas foram: laranja para indústria (10,21 %), laranja para mesa (8,81%), arroz (8,66%), carne de frango (6,13%) e soja (5,58%). Na laranja de mesa, a pressão para baixa dos preços se manifesta em função do final do verão, quando se reduz o consumo de sucos caseiros. No caso da indústria, a entrada da safra, os preços internacionais e a valorização cambial indicam preços em queda. O início da safra de arroz no Rio Grande do Sul e em outros estados sulistas e do Centro-Oeste derrubaram as cotações do produto, o que tem freado as negociações entre produtores e o atacado. Para a carne de frango, a explicação está na ampla oferta do produto e na queda da remuneração das exportações, aliada à oferta de carne bovina barata, que pressionou os preços para baixo. Por outro lado, os menores preços da carne de frango refletem a redução dos custos de produção derivada da queda de preços de milho e soja.Para a soja, depois de anunciada safra recorde com crescimento de 30% associada ao início da colheita, as cotações do produto recuaram, além das mudanças na economia chinesa que prognosticam menores aquisições desse produto por esse país asiático. Essa tendência dos preços internacionais e os custos do frete podem ampliar as dificuldades econômicas dos produtores das áreas mais distantes da fronteira agropecuária, gerando remuneração líquida abaixo dos custos de produção.

http://www.agricultura.sp.gov.br/

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Produção de soja reduz rentabilidade

A safra recorde dos principais países produtores de soja fez o preço do grão despencar neste ano e, até agora, jogou um balde de água fria no ritmo de atividade dos municípios brasileiros que têm o grão como a base da economia local. Em Maringá, por exemplo, no noroeste do Paraná, o movimento do comércio, que costuma acelerar nesta época do ano, ainda não deslanchou. “O empresário do agronegócio de grãos não está confiante para investir. O mercado imobiliário está mais seletivo e pouco negócios foram fechados”, conta o corretor João Granado. Em Sorriso, no Mato Grosso, o quadro se repete. Na Via Norte, concessionária de veículos, as vendas de carros para produtores caíram 40% nos últimos dois meses, conta o operador da revenda Antonio Parola. Normalmente, nesta época do ano, os negócios com veículos zero quilômetro ficam aquecidos por causa da renda obtida com a safra de soja.


Fonte: Estadão

terça-feira, 6 de abril de 2010

Produção de soja deve mudar de patamar

A supercolheita deste ano abre perspectivas favoráveis para o avanço da soja na safra argentina de 2010/11. Para a Federação Agrária, uma das principais entidades rurais da Argentina, a produção da oleaginosa ultrapassará 55 milhões de toneladas na próxima temporada.
O presidente do grupo Los Grobo, Gustavo Grobocopatel, afirma que o país poderá chegar ao patamar de 60 milhões de toneladas "no curto prazo". Ambos se preocupam, entretanto, com o avanço sobre outros cultivos.
A produção recorde de soja se sustenta no desempenho de algumas regiões, como o sul de Santa Fé ou o centro da Província de Buenos Aires, onde um hectare tem rendido, em média, de 3,6 mil quilos a 3,8 mil quilos nesta supercolheita. Grobocopatel explica que a oscilação da produtividade entre as várias regiões da Argentina é uma das diferenças grandes com o Brasil.
De fato, segundo o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produtividade da soja brasileira deverá alcançar 2.911 quilos por hectare nesta safra 2010/11, mas 15 dos 16 Estados produtores têm rendimento situado na estreita faixa entre 2,7 mil e 3,1 mil quilos por hectare.
"A produtividade geral da Argentina é muito similar, mas aqui se varia de 2.000 a 4.500 quilos/hectare, dependendo da província, por questões relativas ao clima e ao solo", diz Grobocopatel.
A má notícia é que o avanço da soja na Argentina tem ocorrido em detrimento de outras culturas, como o trigo, além da pecuária. No caso do trigo, controles de preços e o fechamento das exportações para garantir o abastecimento interno afetaram a produção, que caiu de 16,3 milhões de toneladas na safra recorde de 2007/08 para 7,5 milhões de toneladas na temporada 2009/10.
Quanto à carne, o excesso de regulação fez estoque bovino diminuir de 59 milhões para 51 milhões de cabeças em um período de três anos, levando um número considerável de pecuaristas a migrar para o cultivo de soja.
"Nos últimos dez anos, a soja roubou da pecuária 11 milhões de hectares, principalmente no núcleo pampeano", afirma o coordenador da área técnica da Federação Agrária, Luis Contigiani, em referência à área conhecida como Pampa Úmida. Como se trata de uma produção muito voltada ao mercado externo, tem sofrido menos intervenções oficiais também do que o trigo, tornando-se mais previsível e rentável para os agricultores.
"A Argentina entrou em um rumo perigoso de sojização", alerta Contigiani. "Do ponto de vista das contas externas, isso é algo positivo, já que existe uma demanda concreta da Ásia e nós nos colocamos como fornecedores importantes. Mas, no panorama interno, centenas de produtores estão trocando de cultura. Isso deixa a Argentina cada vez mais vulnerável a um só produto. Parece que estamos optando por um modelo produtivo que acelera a concentração empresarial e de terra, divorcia a ruralidade do interior e não fortalece em nada o tecido social.
"Um dado curioso é que, apesar do recorde da soja, a produção total de cereais e oleaginosas ainda ficará abaixo das 96,7 milhões de toneladas colhidas em 2007/08. Ou seja, é essencialmente um período de recuperação, após a quebra da safra passada, por causa da seca. O Ministério da Agricultura, em uma estimativa otimista, prevê de 93 milhões a 95 milhões de toneladas para a atual temporada.
Grobocopatel acredita que a Argentina pode dar um salto na produção total e atingir 130 milhões de toneladas, mas enfatiza que "o mais desejável é o crescimento equilibrado entre todos os cultivos", lamentando o atual desempenho do milho e do trigo. "Isso se pode alcançar no curto prazo", diz o empresário.Para ele, esta é uma safra que permitirá aos agricultores pagar parte das dívidas acumuladas nos últimos anos e iniciar um processo de investimento, ainda tímido, que depende de mudanças políticas para ganhar fôlego. "É preciso ter previsibilidade política para assegurar mais investimentos.
Isso depende essencialmente de baixar as retenções e favorecer, em termos tributários, o reinvestimento. No fundo, trata-se de copiar políticas implementadas com sucesso no Brasil e no Uruguai", compara.


Valor Econômico

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Primeira Estimativa de Oferta e Demanda de Milho no Estado de São Paulo em 2010



A primeira estimativa de oferta e demanda de milho no Estado de São Paulo em 2010 elaborada pela Câmara Setorial de Milho da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) indica recuperação da disponibilidade interna e do consumo neste ano, revertendo o comportamento de 2009.
Os levantamentos preliminares feitos pela SAA da safra 2009/10 de milho de verão indicam queda da produção, em relação ao ano precedente, em decorrência da retração da área plantada da cultura. Para a segunda safra são mantidos neste levantamento a mesma produção de 2009 (Tabela 1).
Do lado da demanda estima-se um aumento de 5% do consumo de milho no seg-mento da avicultura de corte, porém esse é insuficiente para recuperar a queda de 10% verificada em 2009. Para a avicultura de postura mantém-se o mesmo nível de consumo do grão.
No segmento de suinocultura do Estado de São Paulo, o consumo de milho deve crescer 3% em 2010. Na pecuária leiteira também se prevê uma elevação de 3% do consumo do grão. O consumo deste segmento foi revisto em 2009 e passou a corresponder a 0,5% de crescimento em relação ao ano anterior. No segmento de outros animais estima-se aumento de 4% em 2010. Revisado o consumo de 2009, esse passou a representar uma queda de 4,2% quando confrontado com 2008. Mantida a estimativa do estoque final equivalente ao consumo de 30 dias, o volume de milho importado de outras regiões em 2010 cresce 6,8%, atingindo 50% do nível de consumo previsto.