quarta-feira, 23 de junho de 2010

Produtores duvidam de fim dos subsídios americanos


O acordo que suspendeu até o final de 2012 o início da retaliação comercial aos Estados Unidos dificilmente erradicará os subsídios concedidos pelo governo norte-americano aos produtores de algodão, avalia o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Haroldo Cunha. Ele, no entanto, considera positivo o esforço para trazer a ajuda a níveis razoáveis. "A possibilidade de retaliação pelo Brasil foi importantíssima como mecanismo de pressão. Sem isso, não seria possível chegar a um acordo dessa magnitude", afirma Cunha. Em novembro do ano passado, a OMC autorizou o Brasil a retaliar os EUA em até US$ 830 milhões por causa de subsídios concedidos aos produtores de algodão pelo governo. O acordo prevê a suspensão das retaliações pelo Brasil até 2012, quando a lei agrícola norte-americana será reformulada. Pelo acerto, os EUA terão de limitar os gastos com subsídios pelo governo e reduzir as ajudas no programa de garantias de crédito à exportação do algodão.


Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 22 de junho de 2010

Começa vazio sanitário da soja



O período de vazio sanitário da soja teve início no Paraná e em Mato Grosso, com intervalo de 90 dias sem cultivo da soja, de 15 de junho a 15 de setembro. A finalidade da medida é controlar a ferrugem asiática, reduzindo o aparecimento do fungo na entressafra e prevenindo o ataque precoce à soja, já que a praga não sobrevive por mais de 60 dias sem a presença da planta viva. Ao todo, nove estados produtores devem seguir o vazio sanitário. Em Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, São Paulo e Minas Gerais a interrupção do plantio do grão será a partir de 1° de julho. No Maranhão e Bahia, começa em 15 de agosto, com duração de 60 dias. Nos demais estados o período do vazio sanitário da soja é de 90 dias. Durante o período instituído, o produtor da região deve eliminar todas as plantas de soja em sua propriedade, tanto aquelas cultivadas, quanto as voluntárias, que vêm da queda de sementes durante a colheita.



Fonte: Ministirio da Agricultura

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Feijão

O mercado nesta segunda-feira recebeu um bom volume de entradas. Foram ofertadas 32 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 37 % do total, restando até as 6:58 hrs a quantidade de 20 mil sacas. O mercado se manteve estável, mas aumentou bastante a oferta de feijão carioca extra e os lotes deste tipo apresentaram uma melhora na qualidade também, estavam mais secos e cor nota 9,5, deixando mercado com tendência para um possível recuo nos preços. O carioca extra (nota 9/9,5) saiu em torno de R$ 155 a R$ 160 a saca sendo que a maioria dos negócios deste tipo foram fechados a R$ 155 a saca, o carioca especial (nota 8,5) saiu em torno de R$ 140 a R$ 145 a saca e o carioca comercial nota 8 saiu em torno de R$ 125 a R$ 135 a saca. Hoje já entrou feijão carioca de Guaíra/SP.O mercado de feijão preto segue estável. O preto extra esta saindo em torno de R$ 95 a R$ 105 a saca.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

SOJA - Junho começa com turbulências econômicas e lavouras perfeitas nos EUA

O mês de maio foi difícil para o mercado da soja na Bolsa de Chicago. O contrato julho/10 saiu do patamar de US$ 10 por bushel – mais precisamente, de US$ 9,99 em 30 de abril – para US$ 9,3775 no dia 28 de maio. Nesse caminho, o primeiro vencimento da oleaginosa deixou 61,25 pontos para trás. A questão, agora, é saber se o mercado vai continuar em sua trajetória de queda. Os primeiros movimentos de junho indicam que sim, principalmente quando se levam em conta as ótimas condições das lavouras de soja nos EUA e as dúvidas quanto à saúde da economia mundial. Ao que parece, as únicas esperanças de mudança desse cenário aparecem na firmeza da demanda pelo grão norte-americano, que vem ajudando a manter o julho/10 acima do suporte de US$ 9,30 da mínima de março, e nas incertezas climáticas sobre a safra no Meio-Oeste dos EUA, onde hoje a perfeição das lavouras já faz o novembro/10 trabalhar abaixo do patamar psicológico de US$ 9 por bushel.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Exportações de soja batem recordes

As exportações de soja atingiram em maio recorde para o mês: 5,69 milhões de toneladas, superando a melhor marca para o período registrada no ano passado, de 4,68 milhões de toneladas. E no mês anterior, o país exportou 4,91 milhões de toneladas em grão, também um recorde mensal. As exportações de maio, entretanto, ainda ficaram abaixo do recorde histórico para todos os meses, obtido em junho de 2009, quando o país exportou 6,17 milhões de toneladas. O Brasil, segundo produtor e exportador mundial (atrás dos Estados Unidos) colheu uma safra recorde em 2009/10, oficialmente estimada em 67,9 milhões de toneladas, e tem contado com uma boa demanda externa, especialmente da China. O principal produto da pauta de exportação agrícola do Brasil devem somar um recorde de 29 milhões de toneladas neste ano, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), contra 28,5 milhões em 2009.


Fonte: Reuters

sábado, 5 de junho de 2010

Fotos da terceira aula do Projeto Plantando para Crescer

No campo durante a aula prática juntamente com os professores José Henrique Alvarez, João Berigo e Carlos Roberto PREREIRA, os alunos puderam conferir a teoria aplicada na prática na aula "Do preparo até manutenção de gramados residenciais e esportivos".








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Fotos das primeiras aulas do projeto Plantando para Crescer


Primeira aula "Os solos", com os professores Carlos Roberto PEREIRA e Marco Alvarenga.
Segunda aula "Adubação" com os professores Carlos Roberto PEREIRA e Egínio César.


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terça-feira, 1 de junho de 2010

Biodiesel deve crescer 27% até 2017


A produção de biodiesel deve aumentar 27,2% nos próximos sete anos, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 2009, o Brasil fabricou 10,9 milhões de litros do combustível e deve chegar a marca de 13,97 milhões em 2017. As maiores produtoras de biodiesel do país são as regiões Centro-Oeste e Sul, que juntas responderam por 71% do total de litros fabricados em 2009. As regiões Norte e Nordeste produziram 11% e o restante, volume de 18%, foram fabricadas pela Região Sudeste. De acordo com o estudo do Ipea, “o Centro-Oeste, além de ter a maior capacidade instalada de processamento industrial – na ordem de 1,3 bilhão de litros/ano – é também a maior exportadora da soja para ser processada no Sul, Sudeste e Nordeste”.


Fonte: Portal R7

Família Maeda vende controle do grupo

O grupo agroindustrial Maeda, um dos maiores produtores de algodão e de grãos do Brasil, foi vendido na semana passada ao fundo Arion Capital, especializado na reestruturação financeira de empresas. O fundo comprou 86% da companhia por cerca de R$ 100 milhões, além de assumir a dívida. Quem está por trás desta transação, como principal investidor da Arion Capital, é o bilionário espanhol Enrique Bañuelos, que entrou no Brasil há cerca de um ano e meio comprando empresas do setor imobiliário. A conclusão da operação está condicionada à renegociação da dívida com os bancos, nos moldes que a Veremonte, empresa de Bañuelos, fez com a incorporadora Klabin Segall. A compra do grupo Maeda abre as portas do setor de alimentos e agronegócios para Bañuelos, que já tinha planos de diversificar sua atuação no Brasil. A saída dos Maeda do controle de seu próprio negócio surpreende o mercado. Considerado um dos mais tradicionais produtores de algodão do Brasil, a família Maeda, que tem sede na região de Ituverava/SP, ajudou a expandir a cotonicultura para o Centro-Oeste, junto com os produtores gaúchos.


Fonte: Valor Econômico