sexta-feira, 30 de julho de 2010

MILHO: CONAB OFERTA LEILÃO DE PEP DE 2,030 MI DE T NA PRÓXIMA QUINTA

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) oferta 2,030 milhões de toneladas (t) em leilão de milho de aviso 187 de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) na próxima quinta-feira (05/08). O produto não poderá ter como destino final os Estados que compõem as Regiões Sul, Sudeste (exceto norte de Minas Gerais e os Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, para onde o escoamento será permitido) e Centro Oeste, e os Estados da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins. Poderão participar do leilão avicultores, suinocultores, bovinocultores de leite, cooperativas de criadores de aves, de suínos e de bovinos de leite, indústria de ração para avicultura e suinocultura e indústrias de alimentação humana. A oferta está dividida em 14 lotes. O primeiro lote encontra-se em Goiás Região 1, tem prêmio máximo de R$ 0,090 o quilo e contém 190 mil t. O segundo lote encontra-se em Goiás Região 2 e Distrito Federal, possui prêmio máximo de R$ 0,082 o quilo e constitui 90 mil t. O terceiro lote encontra-se em Minas Gerais, tem prêmio máximo de R$ 0,077 o quilo e possui 120 mil t. O quarto lote encontra-se em Mato Grosso do Sul Região 1, possui prêmio máximo de R$ 0,092 o quilo e contém 40 mil t. O quinto lote está em Mato Grosso do Sul Região 2, possui prêmio máximo de R$ 0,077 o quilo e constitui 120 mil t. O sexto lote encontra-se em Mato Grosso Região 1, tem prêmio máximo de R$ 0,114 o quilo e possui 350 mil t. O sétimo lote encontra-se em Mato Grosso Região 2, tem prêmio máximo de R$ 0,104 o quilo e contém 250 mil t . O oitavo lote encontra-se em Mato Grosso Região 3, possui prêmio máximo de R$ 0,084 o quilo e constitui 140 mil t. O nono lote encontra-se em Mato Grosso Região 4, tem prêmio máximo de R$ 0,094 o quilo e possui 200 mil t. O décimo lote encontra-se em Mato Grosso Região 5, possui prêmio máximo de R$ 0,084 o quilo e contém 10 mil t. O décimo primeiro lote encontra-se em Mato Grosso Região 6, tem prêmio máximo de R$ 0,059 o quilo e possui 250 mil t. O décimo segundo lote encontra-se em Paraná Região 1, possui prêmio máximo de R$ 0,062 o quilo e contém 200 mil t. O décimo terceiro lote encontra-se em Paraná Região 2, tem prêmio máximo de R$ 0,042 o quilo e possui 40 mil t. O décimo quarto lote encontra-se em Rondônia, tem prêmio máximo de R$ 0,086 o quilo e constitui 30 mil t. A data limite para o pagamento do produto é de 6 de setembro, e a data limite para comprovação da operação é dia 15 de março de 2011. O pagamento será realizado individualmente por DCO, no mínimo pelo Preço Mínimo, de R$ 0,233/kg para produto do Estado de Mato Grosso e Rondônia, R$ 0,291/kg para o Distrito Federal e para os Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

Definições da safra norte-americana


A última semana de julho começou com bom volume de chuvas no cinturão de produção dos EUA. A previsão da meteorologia norte-americana, por sua vez, fala em temperaturas amenas para o começo de agosto no coração dos estados do Meio-Oeste. Essa combinação resultou em baixas consideráveis nas cotações da soja negociada na Bolsa de Chicago no pregão da segunda-feira (26). Nos campos, as lavouras da oleaginosa estão em ótima forma, como mostrou o relatório de acompanhamento de safra do USDA.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Na sexta-feira passada (09), o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou o seu relatório de oferta e demanda mundial do mês de julho. No frigir dos ovos, as poucas alterações que o órgão mostrou traçaram um cenário um tanto quanto baixista para a oleaginosa. Além de não ter cortado os estoques do ciclo 2009/10 na proporção que o mercado esperava, o órgão manteve os estoques da temporada 2010/11 e estimou uma produção de mais de 90 milhões de toneladas na safra que está sendo cultivada nos EUA. Apesar desses números, a cotação da soja na Bolsa de Chicago teve uma semana de ganhos, avançando com força, mais precisamente, 6,5%, a maior alta semanal deste ano. A explicação para a disparada está no mercado climático. Um mercado climático que, nesse ano, vem “temperado” com a agora confirmada ocorrência da La Niña. O fenômeno meteorológico, marcado por um regime de pouca água e altas temperaturas, ainda não chegou às lavouras de soja do Meio-Oeste norte-americano, mas já mostrou a que veio.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Safra de grãos mantém produção recorde

A safra de grãos no Brasil, ciclo 2009/2010, foi estimada, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 146,75 milhões de toneladas. O 10º levantamento aponta colheita recorde de 8,6% a mais que as 135,13 milhões t da última safra. Com relação ao levantamento de junho (146,92 milhões t), houve redução de 168,4 mil t. O motivo é a correção na área de plantio e na produtividade do feijão terceira safra, afetado pelo clima, no estado da Bahia.
Ainda assim, o quadro geral registra boa produtividade do milho primeira e segunda safras em alguns estados do Centro-Sul.
A soja deve alcançar 68,7 milhões t, 20,2% ou 11,5 milhões t a mais que na safra anterior. Para o milho segunda safra, o crescimento previsto é de 11,9%, com um total de 19,41 milhões t. A produção total do cereal deverá atingir 53,46 milhões t, somadas a primeira e a segunda safras, com ganho de 4,8% em relação ao período passado.
A colheita do milho primeira safra, no País, está quase no final, enquanto o de segunda safra está em cerca de 30%. Já o feijão primeira safra foi todo colhido, o de segunda está com 85% e o de terceira com 35 %. No caso do arroz, o produto já atinge 98% da colheita.
Área - O total de área plantada é de 47,34 milhões de hectares, inferior em 0,7% (338,9 mil ha) à safra 2008/2009. O milho segunda safra registrou aumento de 3,9% (188,8 mil ha), passando de 4,9 milhões para 5,1milhões de ha. A soja também teve elevação de área de 7,4% (1,6 milhão ha). A área do algodão aumentou 3,3 mil ha, saindo de 843,2 mil ha, no último período, para 846,5 mil ha.
A área total de milho deve chegar a 12,94 milhões de ha, com redução de 8,7% sobre o último período (14,17 milhões de ha). Outros grãos não tiveram o mesmo desempenho, como o arroz (- 139,6 mil ha), o milho primeira safra (-1,42 milhão ha) e o feijão segunda safra (- 415 mil ha).

terça-feira, 13 de julho de 2010

Rossi apresenta “plano safra verde” ao Parlamento Europeu

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, apresentou ao presidente da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, deputado Paolo de Castro, um convite para que o parlamentar italiano visite o Brasil nos próximos meses. Ele não apenas confirmou que irá ao país, como também disse que quer ajudar as autoridades brasileiras a melhorar sua relação com a União Europeia.
A iniciativa do ministro tem como objetivo ampliar as negociações para a maior abertura da Europa às exportações brasileiras de produtos agrícolas, como etanol e carne bovina. “Queremos dar as informações necessárias para ampliar o grau de conhecimento sobre o Brasil na Europa”, disse o ministro, à saída do encontro, ocorrido na sede do Parlamento Europeu em Bruxelas.
Rossi teve um encontro com o deputado no final da tarde desta segunda-feira (12). Ele foi apresentar a Castro as medidas adotadas pelo governo brasileiro no último Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, lançado em junho passado, e como o País está promovendo uma “revolução de resultados” em sua produção agrícola.
O ministro relatou que o Brasil vem, reiteradamente, nos últimos anos, quebrando recorde na produção de grãos e alimentos. “E vimos fazendo isso ao mesmo tempo em que mantemos praticamente a mesma área de cultivo. O Brasil amplia sua produção de alimentos de maneira produtiva”, comentou.
Rossi lembrou ao parlamentar os esforços do governo brasileiro para garantir mais comida na mesa dos brasileiros e dos povos de outros países, enquanto preserva o seu meio ambiente. “Eu falei um pouco do que vimos fazendo no Norte, com o projeto Boi Guardião, que impede os pecuaristas de promover desmatamentos sob o risco de não poder comercializar carne bovina”, disse.
Por último, o ministro da Agricultura explicou as medidas que foram tomadas recentemente pelo governo brasileiro para garantir recursos para as boas práticas agronômicas. Ele explicou como o governo federal destinou R$ 2 bilhões no Plano Agrícola para o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que vai incentivar processos que neutralizem ou minimizem os efeitos dos gases de efeito estufa. A ideia é difundir uma nova agricultura sustentável para redução do aquecimento global, a ser adotada pelos agricultores nos próximos anos.
Além dos recursos do ABC, o governo prevê outras linhas de financiamento para projetos de produção sustentável no campo: o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa) e o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora). “O Brasil caminha para mudar radicalmente sua produção no campo, dando exemplo para o mundo de como é possível produzir alimentos e preservar o meio ambiente”, concluiu Rossi.
www.agricultura.gov.br

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Barrinha de sorgo: opção para alimentação humana

No Brasil, principalmente por questões culturais, o uso do sorgo na alimentação humana ainda não é muito comum. Em outros países, como, por exemplo, na África e na Ásia, o cereal vem sendo utilizado com essa finalidade há muito mais tempo. Para incentivar sua introdução na dieta alimentar dos brasileiros, a Embrapa vem divulgando técnicas para a fabricação de alimentos à base de sorgo, tais como farinhas, pães, bolos e, mais recentemente, na composição das conhecidas barrinhas de cereais.
O sorgo, originário da África Equatorial, é o quinto cereal mais importante do mundo, superado apenas pelo arroz, milho, trigo e cevada. Além de apresentar custo menor de produção tem como vantagem maior tolerância à seca do que o milho, sendo capaz de produzir tanto em condições mais áridas quanto em condições tropicais.
Para fazer a barrinha de cereais são utilizados grãos integrais de sorgo. Além de ter um sabor agradável ao paladar, a barrinha de sorgo é um alimento nutritivo. “Temos apostado no incentivo ao uso do sorgo na alimentação humana no Brasil devido, principalmente, às importantes substâncias antioxidantes que têm sido descobertas sobre esse cereal”, explica a pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), Valéria Aparecida Vieira Queiroz.
O valor nutricional do sorgo é muito semelhante ao do milho em termos de proteína, gordura e carboidratos. Mas ele apresenta um diferencial. “O sorgo possui alguns compostos, chamados bioativos, que são muito importantes para a saúde humana. Eles ajudam a evitar o câncer e algumas doenças crônicas”, detalha a pesquisadora. A barrinha de cereal é feita a partir da pipoca do sorgo, o que permite a utilização do grão em sua forma integral, mais rica em fibra e nos compostos bioativos que auxiliam a saúde humana.
Durante o programa, Valéria Queiroz explica como a barrinha de cereal à base de sorgo pode ser fabricada e ainda traz informações sobre o teste sensorial que foi feito para avaliar a aceitação do produto por consumidores em potencial.
O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Milho: estoque inicial de 2011 pode atender 20% do consumo previsto


Em seu último relatório, divulgado na semana passada, sobre as tendências da produção mundial de milho na safra de 2011, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estima que o consumo total brasileiro no ano que vem deve chegar aos 48,3 milhões de toneladas, 85% das quais serão destinadas exclusivamente à produção de rações.Considerada essa projeção e as previsões, também recentes, da CONAB acerca do possível estoque final de milho na presente safra, constata-se que o estoque inicial de 2011 poderá suprir mais de um quinto do consumo total previsto. Esse será o quarto índice mais elevado dos últimos 10 anos, permanecendo não muito distante do recorde observado em 2009.No ano passado, graças à excelente safra de 2008, o exercício foi aberto com uma safra inicial próxima dos 12 milhões de toneladas, volume que correspondeu a mais de um quarto (26,29%) do consumo total estimado pela CONAB para o ano. Em 2010 a relação estoque inicial/consumo previsto sofreu ligeira redução, mas continua a atender mais de um quinto do consumo projetado.Note-se que essas são situações bem diferentes daquelas observadas, em especial, no triênio 2006-2008, ocasião em que os estoques iniciais de milho atenderam a menos de 10% da demanda anual. Note-se, de toda forma, que embora o estoque inicial de 2011 possa, como ocorreu em 2009 e 2010, continuar superando os 10 milhões de toneladas (a mais recente previsão da CONAB é a de que o ano seja encerrado com um estoque de 10,127 milhões de toneladas), a relação estoque/consumo será inferior à de 2004, ano em que o volume estocado no início do exercício correspondeu a quase 22,5% do total consumido no ano.


Começam os financiamentos da safra 2010/11

Iniciaram na semana passada as contratações do crédito rural oficial para a safra 2010/2011. O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para o novo ciclo terá à disposição do segmento empresarial R$ 100 bilhões, e R$ 16 bilhões serão direcionados a agricultura familiar. Conforme comunicado do Ministério da Agricultura, para contratar o financiamento, o interessado deve procurar uma agência bancária que atue com carteira de crédito rural e conferir as modalidades, limites por produtor, taxas de juros, prazos para pagamento e demais condições definidas para a liberação de recursos. Na safra 2010/2011, novas medidas irão estimular o fortalecimento da classe média rural, incluindo R$ 5,65 bilhões do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Também há incentivos extras para práticas sustentáveis, com redução da emissão de gases de efeito estufa na lavoura, do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC).


Fonte: Agência Estado

Fazendeiro já tenta burlar lei florestal

A proposta de mudança no Código Florestal pode provocar um efeito indesejado antes mesmo de ser aprovada: a corrida de fazendeiros para dividirem suas propriedades, a fim de escaparem da exigência de recomposição de reserva legal. Pelo menos um cartório de imóveis, o de Araçatuba (noroeste paulista), afirma ter recebido nas últimas duas semanas uma série de pedidos de fracionamento de propriedades com áreas maiores que quatro módulos fiscais. Esse é o limite abaixo do qual as fazendas serão isentas de recompor florestas desmatadas, caso seja aprovada a nova proposta de reforma do código, de autoria do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). A proposta pode ser votada nesta terça-feira numa comissão especial da Câmara. "Eu atendi pessoalmente quatro pessoas. Meus colegas atenderam outras tantas", disse à Folha Marcelo Melo, oficial de registro de imóveis da comarca de Araçatuba.


Fonte: Folha de S. Paulo