sábado, 21 de agosto de 2010

ALIMENTOS INFLUENCIAM QUEDA DA INFLAÇÃO EM AGOSTO

Os alimentos mais uma vez foram os maiores responsáveis pela queda da inflação. O Indice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de agosto divulgado, nesta sexta-feira (20), aponta que o grupo Alimentação e Bebidas apresentou recuo de 0,68% no período, puxando o índice para baixo. Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 do mês teve variação de - 0,05%. Batata-inglesa (-22,06%), tomate (-21,89%), cebola (-9,26%) e hortaliças (-8%) registraram as maiores quedas. Os preços do feijão carioca, leite pasteurizado e do açúcar cristal também caíram no período. De acordo com o economista Flávio Godas, da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), esta época de temperaturas mais amenas e baixo volume de chuva é apropriada para a produção de hortaliças. Além do preço baixo, a qualidade desses alimentos também merece destaque, afirma. Segundo Godas, o tomate, a batata e a cebola, pelo grande volume e representatividade no mercado, foram os produtos mais comentados, porém há outras opções com preços mais atraentes para o consumidor, como alface, acelga, cenoura, berinjela, beterraba e rúcula. O Indice Ceagesp, que apura os preços no atacado, já apontava esta tendência favorável. As quedas acumuladas no setor de verduras já ultrapassam 30% em 2010, completa Para o cálculo do IPCA-15, o IBGE coletou preços entre 14 de julho a 13 de agosto e comparou os valores com aqueles vigentes entre 15 de junho e 13 de julho. O indicador refere-se às famílias com rendimento até 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dia do Campo Limpo







AGRONEGÓCIO: MG TEM ALTO INDICE DE DEVOLUÇÃO DE EMBALAGENS DE AGROQUIMICOS

Em Pouso Alegre e região, no Sul de Minas, quase todas as embalagens de produtos agroquímicos, depois de utilizadas, são encaminhadas para processamento ou destruição. Para 2010 está previsto o recolhimento de 200 toneladas do material, informa a Associação dos Bataticultores do Sul de Minas (Abasmig), que responde pela administração da Central de Recebimento de Embalagens vazias de Defensivos Agrícolas, criada há dez anos. Para comemorar os resultados alcançados pela central, a Abasmig realizou um evento que teve a participação do secretário da Agricultura, Gilman Viana Rodrigues. A solenidade fez parte da Celebração do Campo Limpo, realizada em todo o país no dia 18 de agosto para estimular as práticas de sustentabilidade na agricultura. Um dos destaques da programação em Pouso Alegre foi a entrega de placas de reconhecimento a produtores mineiros ou empresas que compareceram com maior quantidade de embalagens utilizadas. Em seu pronunciamento, o secretário Gilman Viana explicou que a busca da sustentabilidade deve fazer parte da vida de cada um. Segundo Viana, a evolução do mundo mostra que as demandas de hoje são iguais às de ontem, acrescidas dos problemas de hoje, e o conhecimento é que proporciona meios para continuarmos produzindo e preservando a vida. Unidade pioneira - O programa de resgate das embalagens utilizadas de agroquímicos conta com a participação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e Emater-MG, vinculados à Secretaria da Agricultura. De acordo com o secretário executivo da Abasmig, José Daniel Rodrigues Ribeiro, depois da criação da central de coletas de Pouso Alegre, que marcou o início dos trabalhos em Minas, foram instaladas mais dez unidades semelhantes no Estado. Nessas unidades é feita a seleção e prensagem de embalagens procedentes de 80 pontos de recolhimento espalhados pelo Estado. Seis pontos estão localizados na região abrangida pela Abasmig, acrescentou. José Daniel explicou que os produtores de municípios não dotados de pontos de coleta podem colocar as embalagens usadas na própria central de recepção de Pouso Alegre para serem integradas ao lote destinado a processamento. Há processadoras em diversos Estados, como o Rio de Janeiro e São Paulo, e cada uma trabalha com material específico, predominando o papelão, plástico e aço. Segundo o secretario executivo, as embalagens que não possibilitam lavagem são encaminhadas para uma unidade incineradora de São Paulo. De acordo com José Daniel, o recolhimento de embalagens do Brasil tem demonstrado mais eficiência do que os programas com a mesma finalidade existentes nos outros países. A quantidade de embalagens recolhida anualmente pelos produtores brasileiros é superior a 30 mil toneladas, volume 10% maior que o registrado no resto do mundo. Em Pouso Alegre e região, o índice de devolução alcança 95%, enfatizou. O gerente de Desenvolvimento Tecnológico e Destinação Final de Embalagens do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), Ricardo Dellinguini, confirmou a avaliação da Abasmig. A tecnologia brasileira de resgate de embalagens de agroquímicos é reconhecida entre trinta países que adotam a mesma política, informou. As informações partem da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais.

http://www.bradescorural.com.br/site/

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Terra de Gigantes em Uberaba = SUCESSO DE PÚBLICO

O Road Show da Syngenta já passou por Uberaba - MG e deixou grandes marcas por lá, com o público total de 297 pessoas sendo 112 produtores, a unidade da Casa da Lavoura de Uberaba mostrou que é uma GIGANTE!
Para conferir quem esteve por lá e também conhecer um pouco mais do envento, acesse: http://www.agitouberaba.com.br/coberturas/terra-de-gigantes/2290

terça-feira, 17 de agosto de 2010

TERRA DE GIGANTES



Desde do dia 19 de julho, a área de Seed Care da Syngenta deu início a um grande Road Show intitulado Terra de Gigantes, que já percorreu mais de 40 cidades brasileiras. O projeto segue até 20 de agosto e tem como público-alvo produtores, influenciadores, clientes OTO e distribuidores que lidam diretamente com as culturas de soja e milho. Com a iniciativa, a empresa pretende alcançar 10 mil agricultores e levar até o mercado as suas duas grandes tecnologias, Cruiser e AvictaCompleto – ambas direcionadas para o tratamento de sementes. “Essa é a nossa hora”, afirmou entusiasmado André Savino, gerente de negócios Seed Care Brasil.


Segundo Savino, a Syngenta fez um investimento grande na área de Seed Care – considerado como um importante pilar da empresa -, e com o Terra de Gigantes, a companhia espera gerar demandas no campo. “Para alcançar os nossos objetivos, precisaremos muito do engajamento de toda nossa força de vendas”, reforçou o gerente. Para atingir suas metas, a corporação conta com um time de profissionais especializados, os Representantes Técnicos de Vendas, que devem disseminar o novo posicionamento para pragas de Cruiser (milho e soja) e capitalizar o já existente awareness da oportunidade em soja “nematoide” e construir o mesmo para milho.
“Para a ação, preparamos uma carreta onde será mostrada a linha Cruiser e AvictaCompleto, valorizando a marca do produto e deixando um residual muito mais forte nos agricultores”, explicou André. Na entrada do veículo, um manequim com equipamentos de segurança terá, no lugar da cabeça, um monitor de LCD, em que um rosto virtual explicará as normas de EPI. Ao adentrar no circuito Terra de Gigante, o visitante se deparará com uma recepcionista virtual que o convidará para conhecer os melhores produtos para sua cultura. Um rápido VT Institucional contará a história da Syngenta para que todos conheçam sua força e potencial. O aspecto socioambiental também deve ser destacado.
Dia 17 de agosto, hoje, o evento estará passando em UBERABA-MG, não deixe de conhecer e conferir o show tecnológico que a Syngenta e a Casa da Lavoura preparou!
Confirme sua presença nas nossas filiais e não fique de fora!


USDA


As revisões promovidas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em suas estimativas para a oferta e a demanda de soja, milho e trigo nos Estados Unidos e no mundo resultaram em forte valorização das três commodities na semana passada na Bolsa de Chicago. Com os ganhos, as quedas acumuladas de soja e milho em 2010 naquele mercado foram praticamente zeradas, enquanto a alta do trigo já se aproxima de 35%. No caso do trigo, o salto observado era uma “barbada’. Sobretudo em consequência da severa estiagem na Rússia e em países vizinhos, o USDA reduziu sua projeção para a produção mundial do cereal, que está em desenvolvimento no Hemisfério Norte, para 645,73 milhões de toneladas. O volume é quase 35 milhões de toneladas mais magro que o total colhido em 2009/10. Com os problemas do trigo, analistas esperavam que o USDA fosse elevar ainda mais sua previsão para a demanda global de milho, já que em países europeus o segundo semestre comumente substitui o primeiro na fabricação de rações.



Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Está chegando TERRA DE GIGANTES

Está chegando, dia 17 de agosto, TERRA DE GIGANTES em Uberaba-MG!
Venha conferir novas tecnologias e inovações para a sua lavoura. Não fique de fora, passe nas unidades da Casa da Lavoura e pegue hoje o seu convite!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

TERRA DE GIGANTES



O QUE É?!
É uma ação itinerante da Syngenta direcionada a clientes, distribuidores e produtores pertencentes aos mercados de milho e algodão, no Brasil. O objetivo é promover tecnologia de tratamento de sementes.
Neste ano, os produtos foco são: Cruiser e Avicta Completo que serão ao longo da jornada orientados quanto aos manuseios mais adequados dentro de suas respectivas culturas, incluindo todo o ciclo de operações agrícolas, ou seja, desde a aplicação dos produtos no plantio até a comercialização dos mesmos.
Convites disponíveis nas unidades da Casa da Lavoura, procure a mais próxima e não fique de fora!
VENHA SER UM GIGANTE

TERRA DE GIGANTES - 17 DE AGOSTO EM UBERABA-MG



Local : Salão de Eventos Maison Blanche
Endereço : Av. Leopoldino de Oliveira, 4619/4675
Setor Centro, Uberaba - MG
Horário: 19h 30min

terça-feira, 3 de agosto de 2010

FEIJÃO: ÁREA PLANTADA NO PARANÁ DEVERÁ CRESCER 4,3% - DERAL

A Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná concluiu a primeira estimativa de plantio e produção do feijão das águas da safra 2010/2011. A pesquisa de campo, realizada pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), aponta uma tendência de crescimento de 4,3% na área plantada e de 14,3% na produção, se forem mantidas as boas condições de clima durante todo o desenvolvimento da cultura até dezembro, quando inicia a colheita do grão. Segundo o secretário Erikson Camargo Chandoha, o agricultor está estimulado em função das vendas aquecidas do produto e também pela intervenção do governo federal que tem comprado principalmente o feijão preto para elevar as cotações do grão, próximas ao preço mínimo de garantia que é de R$ 80,00 a saca. São cerca de 200 mil produtores de feijão em todo o Paraná, que estão sendo beneficiados com a sustentação nos preços no mercado, promovida entre vários fatores, pela política de compras diretas - Programa de Aquisição de Alimentos - do governo federal. Vendas aquecidas - Além da política social, que ajuda a sustentar o mercado, Chandoha lembrou também que as vendas de feijão estão aquecidas em função da emergência das classes D e E ao mercado de consumo, que tendem a comprar mais produtos da cesta básica. A área plantada com feijão na safra de verão 2010/11 deve avançar para 334.030 hectares, um aumento de 4,3% em relação à área ocupada no mesmo período do ano passado que atingiu 320.122 hectares. Cerca de 72% da produção de feijão no Paraná concentra-se na região Centro-Sul do Estado. A produção deve atingir 556.700 toneladas, um aumento de 14,3% no volume em comparação com a safra passada, que totalizou 487.055 toneladas durante o período das águas. Os primeiros plantios de feijão da safra de verão 2010/11 estão iniciando agora na região de Capanema, extremo Sudoeste do Paraná, devendo se intensificar em outras regiões do Estado a partir deste mês de agosto. No final deste mês, o Deral vai divulgar a primeira intenção de plantio para os demais grãos de verão plantados durante a safra de verão no Paraná, especialmente milho e soja.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Europa usa milho transgênico como moeda para obter trigo

Os leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) para o milho brasileiro podem ganhar novo impulso com a decisão da União Europeia (UE) de abrir seu mercado para o grão transgênico. No entanto, o maior beneficiado com a medida deve ser os EUA, que têm a chance de aumentar os embarques para o bloco.O mercado nacional entendeu a medida da UE como política de boa vizinhança. De acordo com Aedson Pereira, analista de mercado da AgraFNP, a Europa abriu o comércio transgênico de milho por estar de olho no trigo internacional. "A região terá quebra de safra do cereal, assim como a Rússia, o Canadá e a Austrália. Tanto que a cotação do trigo já subiu 5%", diz Pereira, lembrando que trata-se no maior ganho percentual mensal em julho desde, pelo menos, 1959.Nos Estados Unidos, o volume de milho geneticamente modificado responde por 90% da produção interna. "Para a Argentina, a Europa também é um mercado atrativo", afirma o analista.De acordo com a assessoria de comunicação da Monsanto, que teve duas de suas variedades de milho transgênico liberadas pela Comissão Europeia, os cultivares ainda não chegaram ao Brasil. A assessoria também informou que as tecnologias existem apenas nos EUA e estão à frente da segunda geração de milho, recentemente lançada no País.Para Odacir Klein, representante coorporativo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), a União Europeia liberou o milho geneticamente modificado por falta de opção. "A decisão foi um avanço, e uma adaptação às condições de mercado", afirma.Por outro lado, de acordo com Pereira, a decisão da Europa também deve favorecer o escoamento da safra de milho brasileiro.A comercialização do grão nacional é realizada hoje quase totalmente por meio do PEP, intermediado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). "A medida dos europeus abre caminho para que outras variedades sejam importadas, mas os destinos para o milho nacional serão os mesmos", diz o analista, considerando a possibilidade de os europeus também comprarem o produto brasileiro. "Eles (Europa) devem até comprar alguma coisa nossa, mas o montante não será significativo", diz.Segundo o analista, 90% dos leilões da Conab destinam o milho para exportação. Dados da AgraFNP mostram que 80% do milho exportado pelo Brasil vai para Irã, Arábia Saudita, Malásia, Marrocos e Coreia do Sul. "As exportações brasileiras não são focadas na Europa, e sim no Oriente Médio e países árabes", diz.Estatística da AgraFNP aponta que, de janeiro a junho de 2010, o Brasil já enviou 611,9 mil toneladas de milho para o Irã, 248,4 mil toneladas para o Japão, 215,9 mil toneladas para Taiwan e 196,4 mil toneladas para Marrocos. A Arábia Saudita comprou 76 mil toneladas e a Coreia do Sul, por enquanto, 52,6 mil toneladas.A AgraFNP estima, ainda, que o Brasil deve embarcar sete milhões de toneladas de milho até o fim do ano. "O milho transgênico no Brasil ainda está em processo de adaptação, principalmente na safrinha", comenta, lembrando que, para esta temporada, 20% da safra nacional será de milho modificado. "Como a produtividade do milho geneticamente modificado foi positiva, a tendência é que produtor brasileiro cultive cada vez mais variedades". No entanto, Klein, da Abramilho, aposta em 50% da safra de milho nacional transgênico.Para o analista, a medida pode ainda provocar um aumento nas cotações do grão norte-americano e refletir no Brasil. "As cotações externas podem se fortalecer. Como os traders têm participação nos leilões, os preços aqui podem se tornar mais atrativos".Cenário AtualO último levantamento feito pela Conab registrou, para a primeira safra (verão), 2009/2010, uma produção de pouco mais de 34 milhões de toneladas de milho, 1,2% maior do que foi colhido na safra anterior. A safrinha deve render 19,4 milhões de toneladas. Para a Conab, a retração na safra de verão se deve a grande oferta do produto no mercado e aos preços praticados abaixo do mínimo estipulado pelo governo federal.