quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Commodities subiram 33% em um ano

O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), divulgado pelo Banco Central, registrou alta de 4,05% em janeiro, na comparação com dezembro de 2010. Esse índice mede a variação no país dos preços dos produtos básicos cotados internacionalmente. No acumulado de 12 meses encerrados em janeiro, o índice apresentou alta de 33,55%. No mês passado, o maior aumento ocorreu no segmento agropecuário (formado por carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e carne suína), que registrou alta de 4,44%. No segmento de metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel), o índice registrou aumento de 3,52%. No caso da energia (petróleo, gás natural e carvão), a alta foi de 3,40%.

Fonte: Agência Brasil

Clima preocupa sojicultores no RS

As condições gerais das lavouras de soja da safra 2010/2011 são muito satisfatórias, com exceção do Rio Grande do Sul, onde o clima seco é motivo de preocupação para os produtores. Segundo análise divulgada pelo boletim “Custos e Preços”, elaborado da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), “o resultado final da safra do Rio Grande do Sul e também na Argentina pode ser comprometido pelo clima adverso”. Já dados da Superintendência Técnica da CNA mostram que o desempenho das lavouras da oleaginosa no Centro-Oeste é favorável, apesar de o clima seco ter atrasado o plantio das áreas no último trimestre do ano passado. No Mato Grosso, onde a colheita da safra 2010/2011 já começou, a produtividade das lavouras de soja superprecoce varia entre 55 e 56 sacas por hectare, um rendimento considerado favorável.

Fonte: CNA

Safrinha começa com preços valorizados

O plantio da safrinha de milho em Mato Grosso está começando e a expectativa é de que os preços continuem em alta até a colheita, nos meses de maio e junho. Segundo levantamento do Instituto Matogrossense de Economia Agrícola (Imea), com pouco milho disponível no interior do estado os preços continuam subindo nesta entressafra. A demanda continua puxando o mercado externo pelas compras da China e pela produção norte-americana de etanol. No país, também tem superado a oferta, o que propiciou aumento nos preços. Em Sorriso, a saca de 60 quilos iniciou a semana passada cotada a R$ 17 e avançou para R$ 20, valorização de 18%. Em Primavera do Leste e Sapezal a cotação terminou a semana valendo R$ 21,50 e R$ 19,50, respectivamente. O local com maior alta foi Rondonópolis, cujos preços tiveram valorização de R$ 3,50 no decorrer da semana, chegando a R$ 22,50/saca.


Fonte: Diário de Cuiabá

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Milho sobe mais de 60% em um ano

Os preços do milho dispararam no mercado doméstico de um ano para cá e atingiram o maior patamar em dois anos. Atraso na colheita, demanda forte e problemas na oferta no exterior explicam o aumento. A valorização alcança 66% na região de Campinas/SP, segundo a Safras & Mercado. A saca do cereal saiu do intervalo de R$ 19,30 a R$ 19,50 há um ano para R$ 32 a R$ 32,50. A cotação foi a maior desde 16 de janeiro de 2008, quando ficou em R$ 31,76, segundo o Valor Data. “Há escassez de milho no Paraná e em São Paulo”, afirma Felipe Netto, analista da Safras. Ele observa que a colheita da safra de verão está apenas iniciando e há algum atraso nos trabalhos no campo por causa das chuvas nas regiões de produção de São Paulo e Minas Gerais. A expectativa é de que a colheita comece entre a primeira e segunda quinzenas de fevereiro nessas regiões, estima Netto. Normalmente, já teria começado.
Valor Economico