quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Novas técnicas dobram produtividade da soja em lavouras brasileiras

Um experimento realizado com 1.185 produtores de soja em áreas de até 10 hectares conseguiu atingir produtividade do grão de quase o dobro da média nacional.
Valor Econômico


Um experimento realizado com 1.185 produtores de soja em áreas de até 10 hectares conseguiu atingir produtividade do grão de quase o dobro da média nacional. A maior colheita foi de 100 sacas por hectare, contra 52 da média no país. O desempenho foi alcançado pelos participantes da 2ª edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade Safra 2010/2011, realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) e que tem a Embrapa como parceira.

Foram premiados seis produtores de soja em três categorias: Sul, Sudeste e Cerrados. Os participantes desenvolveram técnicas novas para ampliar a colheita por hectare. As descobertas serão aproveitadas e disseminadas no futuro.

O evento foi elogiado apesar da queda de produção do vencedor em relação ao ano passado, quando o primeiro lugar colheu 108 sacas por hectare. "Houve uma queda na produção principalmente em relação às condições climáticas deste ano. No entanto, já era de se esperar", diz o Engenheiro Agrônomo e Pesquisador de Fisiologia, Luis Antonio Fancelli. "Várias técnicas diferentes surgiram, por exemplo, a semeadura cruzada, diferente do padrão em linha. Temos discutido que o importante é apurar a técnica, sem imitar os resultados anteriores", diz Fancelli.

O CESB desenvolveu um desafio em que participantes teriam que plantar de 5 a 10 hectares em suas propriedades com técnicas que gerassem aumento de produção. O CESB estabeleceu uma meta para o país para "desafiar" os produtores: 66 sacas por hectare. "Se levarmos em conta essa meta e a produção atual de 52 sacas vemos que é um número factível", diz o diretor de marketing do CESB, Nilson Caldas.

A Embrapa é a responsável por testar os métodos mais usados e certificar os melhores. "São várias tecnologias usadas. Nós avaliamos quais foram os mais adotados e testamos em campos experimentais. Desde o ano passado já estamos usando alguns fatores de produção e essas descobertas vão voltar ao produtor em forma de tecnologia validada", disse Sebastião Neto, pesquisador da Embrapa Cerrados.

Em pesquisas com os principais métodos usados, descobriu-se que vários são recorrentes. O uso de fertilizantes, novos arranjos de plantio e uso forte da genética. "Um resultado meio óbvio foi o uso de fertilizantes em doses proporcionais à área plantada. A produção depende dos nutrientes. Quanto mais nutrientes mais a planta responde em termos de produtividade. A genética também se mostrou muito importante no processo. O ideal é uma junção de várias características genéticas: de crescimento e resistência às pragas", diz.

Cultivo de sorgo é alternativa para alta expressiva do milho

A cultura do sorgo, até pouco tempo não tão difundida entre as propriedades rurais, ganha força entre os produtores que apostam no plantio do grão em substituição ao milho. Embora a fonte energética das rações normalmente seja o milho, o sorgo geralmente apresenta preço inferior. Portanto, se torna uma alternativa tanto para o produtor que quer diminuir seus riscos na safrinha de milho quanto para a indústria que consegue reduzir seus custos, já que consegue comprar o produto a um valor menor.

Segundo Flávio Faedo, presidente da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da FAEG, os preços da saca de 60 kg do sorgo em Goiás giram em torno de R$ 18, valores entre 15 a 20% menores que o milho. Um outro fator que torna o sorgo um ingrediente energético alternativo ao grão é seu valor nutricional, com 3% a menos de valor energético e 1% de proteína superior ao milho. Além disso, Faedo afirma que, com a variedade precoce da soja, a tendência é mesmo de que haja maior cultivo do sorgo.

Fonte: Notícias Agrícolas

Análise do Feijão





Feijão: Em São Paulo houve oferta de apenas 9.500 sacas com sobra de 3.500
Correpar/Notícias Agrícolas

Feijão Carioca - Nesta madrugada na bolsinha de São Paulo houve oferta de apenas 9.500 sacas com sobras por volta de 8 horas de 3.500 sacas. Preços de referencia: R$ 130 para nota 9,5; R$115,00 para nota 8,5 e R$105,00 para nota 8.

Feijão Preto - Referência posto Sã Paulo vendedores pedindo R$ 85 e recebendo contra oferta de R$ 80 em São Paulo
.