segunda-feira, 19 de julho de 2010

Na sexta-feira passada (09), o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou o seu relatório de oferta e demanda mundial do mês de julho. No frigir dos ovos, as poucas alterações que o órgão mostrou traçaram um cenário um tanto quanto baixista para a oleaginosa. Além de não ter cortado os estoques do ciclo 2009/10 na proporção que o mercado esperava, o órgão manteve os estoques da temporada 2010/11 e estimou uma produção de mais de 90 milhões de toneladas na safra que está sendo cultivada nos EUA. Apesar desses números, a cotação da soja na Bolsa de Chicago teve uma semana de ganhos, avançando com força, mais precisamente, 6,5%, a maior alta semanal deste ano. A explicação para a disparada está no mercado climático. Um mercado climático que, nesse ano, vem “temperado” com a agora confirmada ocorrência da La Niña. O fenômeno meteorológico, marcado por um regime de pouca água e altas temperaturas, ainda não chegou às lavouras de soja do Meio-Oeste norte-americano, mas já mostrou a que veio.

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