quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Os principais estados atacados pela ferrugem

O maior produtor de soja do país, o estado de Mato Grosso, é o quarto estado em registro de focos da ferrugem asiática, segundo informações da Embrapa. O mapa de Consórcio Antiferrugem diz que são 36 focos da doença em 15 municípios mato-grossenses. Em primeiro lugar está Goiás, com 135 registros, seguido pelo Paraná, com 51 e Mato Grosso do Sul com 39. Entre as cidades mato-grossenses, Sorriso tem cinco confirmações – o campeão. Alto Taquari, Pedra Preta e Sapezal são municípios com quatro casos confirmados da doença no estado. “O produtor deve estar atento”, diz a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja.

Fonte: Diário de Cuiabá

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Preços ao produtor: alta de 2,13% na 2ª quadrissemana de dezembro

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mensura os preços pagos ao produtor, registrou alta de 2,13% na segunda quadrissemana de dezembro. O índice dos produtos de origem vegetal fechou com variação positiva de 3,20%, enquanto que o dos produtos de origem animal encerrou negativamente em 0,52%.Os produtos que registraram as maiores altas foram laranja para indústria (25,41%), laranja para mesa (11,67%), carne de frango (10,96%), café (6,91%) e algodão (5,22%).“Para as laranjas, a ocorrência da entrada do verão elevando o consumo de sucos impacta nas cotações no sentido da recuperação, uma vez que ainda estão muito inferiores aos observados no ano passado”, explicam os pesquisadores Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves e Luis Henrique Perez.A carne de frango, depois de atingir uma das cotações mais baixas dos últimos meses, iniciou reação em período de aquecimento da demanda e dificuldades de escoamento da produção devido às chuvas torrenciais que ocorreram no Estado.Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na segunda quadrissemana de dezembro foram tomate para mesa (27,86%), banana nanica (26,79%), batata (22,41%), amendoim (8,55%), leite tipo B (7,00%) e trigo (5,90%).“A recuperação da produção de tomate e batata proporciona o retorno de seus preços a níveis mais compatíveis com seus padrões normais de variação sazonal”, dizem os analistas. “A primavera quente e excepcionalmente úmida favorece a formação dos cachos de banana, aumentando a sua oferta em período de maior entrada de frutas no mercado, com grande concorrência entre elas e conseqüente redução de preços.”Eles informam, ainda, que para o leite e a carne bovina, a entrada no período de safra (melhoria das pastagens, isto é, mais alimento para os animais), com consequente aumento da produção, acarreta preços menores. (Veja estudo completo no site www.iea.sp.gov.br)
O governo federal publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (21), autorização para a transferência de R$ 782 milhões, do Orçamento Oficial de Crédito (OOC). O valor será aplicado de acordo com as comprovações de operações já realizadas pelos agricultores à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O recurso será utilizado para pagamentos dos contratos de opção de café, operações de garantia de preço mínimo para algodão, trigo e milho e, ainda, Aquisição do Governo Federal (AGF) para milho e trigo. Os pagamentos serão realizados até o dia 30 de dezembro.
Fonte: www.agricultura.gov.br

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Produtos agropecuários despertam interesse de 17 missões internacionais em 2009

O interesse pelos produtos agropecuários trouxe 17 missões técnicas internacionais ao Brasil, em 2009, para inspeções na área de defesa agropecuária. A manutenção das exportações de carne bovina e a abertura de mercado para carne suína e bovinos vivos aos 27 países que integram a União Europeia foram destacadas pelo secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz ao fazer uma retrospectiva das visitas. Ele lembrou que esses importadores são expressivos consumidores de produtos brasileiros, com peso significativo na balança comercial.
Outras duas missões evidenciadas por Inácio Kroetz foram as do Chile e dos Estados Unidos. Os chilenos analisaram a ampliação da área aprovada para exportar carne bovina e a habilitação de estabelecimentos produtores de alimentação animal. “As inspeções norte-americanas concentraram-se na área de sanidade avícola, como parte do processo de análise de risco para importação de carne de aves in natura,” explicou.
A missão da Coreia do Sul, informa Kroetz, foi verificada a possibilidade de importar a carne suína in natura e carnes suína e bovina termoprocessadas. No caso do Canadá, o enfoque foi a habilitação de fabricantes de produtos para alimentação de animais de companhia. Já os chineses conheceram a experiência brasileira no reconhecimento internacional de zonas livres de doenças.
Com o crescimento da demanda, em 2009, a Secretaria de Defesa Agropecuária respondeu 22 questionários para abertura de mercados, contrapondo aos oito preenchidos no ano passado. Os resultados obtidos foram a aprovação das exportações de material genético avícola para a União Europeia, de carne suína para o Vietnã e Filipinas, de carne bovina in natura para Indonésia e a consolidação das exportações de carne bovina para a Venezuela e retomada para o Chile, com o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa para o Mato Grosso do Sul e Tocantins. Esses estados somaram-se aos anteriormente aprovados: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul, com habilitação de estabelecimentos.
Rússia - Inácio Kroetz aponta o sucesso da criação do Grupo de Trabalho Brasil e Rússia, em janeiro de 2009, que discutiu assuntos fitossanitários (área vegetal). “Seguimos a linha de 2008, quando instituímos o grupo de trabalho semelhante para tratar de sanidade animal. Com isso, as negociações para exportações brasileiras de soja (grão e farelo) avançaram e assinamos memorando de cooperação técnica nas áreas laboratorial e de controle de resíduos e contaminantes”, explica o secretário. O objetivo, esclareceu Kroetz, é promover o intercâmbio técnico e científico para harmonização de programas de controle de resíduos e contaminantes entre os dois países. Na opinião do secretário, as reuniões imprimiram agilidade nas negociações.
Em 2010, missões da Rússia devem inspecionar estabelecimentos, com base em indicação da secretaria, para definir novas habilitações. Técnicos do México são aguardados para conhecer o sistema de produção de carne suína em Santa Catarina e a missão da África do Sul para estudar a possibilidade de importar material genético avícola.

Fonte: http://www.agricultura.gov.br/

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Prorrogado decreto do Código Florestal


O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, confirmou que o presidente Lula quer prorrogar o prazo final de decreto sobre o código florestal por mais dois anos. O decreto atual diz que os produtores rurais que não cumprirem a lei devem sofrem sanções. Segundo o ministro, a decisão foi tomada porque não haveria tempo suficiente para definir cinco itens básicos que ainda estão pendentes e que deveriam ser votados no Congresso. Ele não detalhou os cinco pontos. Stephanes afirmou que quatro deles “estão encaminhados” e que o último será debatido entre o Ministério do Meio Ambiente e o da Agricultura, em janeiro. O item fala dos cultivos às margens de rios, principalmente à beira de riachos. “Há essa necessidade porque a mudança está muito brusca de uma lei para outra. Temos de encontrar um meio para que o produtor possa cumprir as novas exigências. Temos de achar formas técnicas para sair dessa situação”, explicou o ministro.


Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Colheita atrasada pode trazer surpresas para a safra de milho nos EUA



O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou na quinta-feira (10) o seu relatório de oferta e demanda mundial. O documento do mês de dezembro não trouxe muitas novidades, entre outros motivos porque, como manda a tradição, o órgão não mexe nos números de oferta de soja e milho no país nessa altura do campeonato. Quer dizer, as estimativas de safra do cereal
e da oleaginosa continuaram calculadas em, respectivamente, 328,19 milhões e 90,33 milhões de toneladas, que já haviam sido projetadas em novembro. A situação das duas culturas, contudo, é muito diferente.
Mesmo com muito atraso, os produtores norte-americanos conseguiram encerrar a colheita da oleaginosa no país e, apesar de o USDA ainda poder promover algum ajuste na estimativa de produção do grão, é bem provável que a safra de soja 2009/10 nos EUA fique mesmo em torno de 90 milhões de toneladas.
Para o milho, a história é diferente. Até o dia 06 de dezembro, os produtores norte-americanos ainda precisavam colher aproximadamente 12% da área plantada nesta temporada. O problema é que a neve já chegou aos estados mais ao norte do cinturão de produção norte-americano, impedindo a entrada das máquinas para o encerramento dos trabalhos de campo .

Se o gelo não derreter nos próximos dias, as plantações de milho que ainda estão no campo só poderão ser colhidas na primavera. E aí, como diz o ditado, enquanto as lavouras estiverem no campo tudo será possível. Inclusive o registro de perdas. O que faz do número de produção de milho nos EUA mais uma incógnita a ser decifrada para quem milita no mercado de grãos.
Fonte: AgRural Commodites Agricolas [agrural@agrural.com.br]

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Análises laboratoriais apontam uso consciente de agrotóxicos em morangos e tomate





Análises laboratoriais feitas para o Projeto Alimento Seguro (PAS), implantado este ano pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) para monitorar o uso de agrotóxicos nas culturas de morango e tomate apontaram que, cada vez mais, produtores destas culturas estão fazendo uso consciente destes produtos. Das 138 amostras coletadas de maio a novembro deste ano, 125 (90,5%) estavam conformes – dentro da quantidade de resíduo permitido por lei e utilizando o produto indicado para a cultura.
Apenas uma amostra de tomate ficou fora do padrão quanto ao limite máximo de resíduos e 13 (9,4%) utilizavam produtos não indicados para a respectiva cultura. Esses dados retratam o uso consciente de agrotóxicos nas propriedades monitoradas pelo PAS.
A primeira coleta, realizada em julho, mostrou que das 54 amostras analisadas, 81,5% estavam em conformidade com o recomendado, 5,5% utilizavam produtos não indicados e 13% estavam fora do padrão quanto ao limite máximo de resíduos.
Nas propriedades que não seguem o padrão recomendado, os produtores serão fiscalizados e orientados por servidores do IMA com o objetivo de adequar o uso de agrotóxicos, de acordo com as normas vigentes.
Atualmente, estão inseridas no PAS 118 propriedades – 78 de morango e 40 de tomate. A metodologia do Projeto visa desenvolver ações para provocar mudança de comportamento dos produtores em relação ao uso seguro de agrotóxicos. Para isso, estão sendo realizadas desde maio, palestras e reuniões com as comunidades e a fiscalização do comércio e do uso do produto foi intensificada.
O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, acredita que essa mudança no comportamento dos produtores é fruto do trabalho do PAS junto aos produtores que passaram a entender melhor o uso correto dos agrotóxicos, preservando a saúde pública e o meio ambiente. “Esperamos continuar contribuindo para o setor produtivo de morango e tomate e ampliar para outras culturas. Com esse Projeto aumenta a qualidade dos produtos ofertados na mesa do consumidor mineiro além de agregarmos valor e melhor remuneração ao produtor rural. Ganham os consumidores e os produtores”, conclui.
As propriedades produtoras de morango participantes do projeto estão nas cidades de Alfredo Vasconcelos, Barbacena, Estiva, Pouso Alegre e Bom Repouso. Já as de tomate estão em Carandaí, Carmópolis de Minas, Pimenta, Maravilhas, Lagoa Dourada e Barbacena. Esses municípios detém a maior produção em todo o estado.
Desenvolvido pelo IMA para monitorar resíduos de agrotóxico, o Programa de Alimento Seguro é inédito e surgiu pela representatividade de Minas na produção de morango e tomate. O estado é o maior produtor de morango no Brasil e o terceiro em tomate. Como as duas culturas requerem uso intensivo de agrotóxicos para o controle de pragas, é de grande importância o monitoramento de resíduos e as fiscalizações de uso e comércio nas regiões produtoras.
Devido ao interesse dos produtores, o programa vai continuar em 2010 com a inserção de novas culturas a serem monitoradas, com mais produtores rurais envolvidos e mais capacitações.

Sistema de Rastreamento do Fruto
Foi criado o site do Sistema de Rastreamento do Fruto (Sisfrut). A idéia é dar início ao monitoramento eletrônico do nível de resíduos de agrotóxicos e do uso de produtos não autorizados nas lavouras.
O consumidor tem acesso à diversas informações sobre os produtos através do selo que foi criado pelo IMA em parceria com uma empresa privada do setor agrícola de Pouso Alegre e com produtores da região. Este selo é afixado nas embalagens de morangos que vão para comercialização.
Cada produtor possui uma combinação de números. De posse desses, o consumidor acessa o site www.sisfrut.com.br, insere o número e tem informações sobre o morango que comprou. É possível acessar fotos da propriedade e da plantação, tipos de insumos usados e quando usados, número do receituário agronômico, nota fiscal e, principalmente, o resultado da análise de resíduos feita pelo laboratório do IMA, dentre outros dados.
Outros benefícios que o selo traz são a organização da classe produtora, segurança de consumir morangos produzidos com alta qualidade, acompanhamento detalhado das entregas e histórico de compras. Também é possível ter acesso à cópia das análises de resíduos feitos nos morangos, no qual pode-se ver o tipo de resíduo presente e se a quantidade está dentro do permitido na legislação. De acordo com os produtores, a parceria com o IMA vai proporcionar maior confiabilidade ao selo.

Capacitação
Uma parceria firmada entre o IMA e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) capacitou 240 produtores rurais, inseridos no PAS, no curso de aplicação correta de agrotóxicos.
Ao final, os participantes receberam Equipamento de Proteção Individual (EPI), um DVD demonstrativo e um certificado comprovando que ele está capacitado para tal atividade, conforme exigido pela Norma Regulamentadora (NR) nº 31, do Ministério do Trabalho.

Fonte: http://www.ima.mg.gov.br/acontece-no-ima/869-analises-laboratoriais-apontam-uso-consciente-de-agrotoxicos-em-morangos-e-tomate

Revisão americana

As cotações do algodão subiram nesta quarta-feira (09/12) na bolsa de Nova York diante da expectativa de que os Estados Unidos, maior exportador mundial da fibra, corte sua previsão oficial de produção doméstica para 12,39 milhões de fardos, ante a previsão do mês passado de 12,5 milhões, segundo pesquisa feita pela Bloomberg com analistas. Isso por conta de condições adversas de clima nas lavouras americanas. Os contratos de algodão para maio subiram ontem 32 pontos para 75,74 centavos de dólar por libra-peso na bolsa americana. O algodão foi uma das quatro commodities que subiram ontem, segundo o Standard & Poors GSCI Index, que considera 24 matérias-primas. Segundo o indicador Cepea/Esalq, a libra-peso do algodão em pluma fechou em alta de 0,78%.
Influência chinesa
A notícia de que importadores irão deslocar sua fonte de suprimento de soja dos Estados Unidos para a América do Sul, que tem expectativa de antecipar o início da colheita para fevereiro, provocou segunda queda consecutiva da cotação do grão na semana na bolsa de Chicago, segundo noticiou a Bloomberg. Os papéis para março recuaram 15 pontos para US$ 10,37 por bushel. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Brasil e Argentina vão produzir juntos 116 milhões de toneladas do grão, 30% mais que no ciclo anterior. Desde setembro até o fim de novembro, o preço da soja havia subido 14% com recorde de compras chinesas. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq fechou em alta de 0,72% com a saca valendo R$ 43,23.
Pressão do dólar
As cotações do trigo em Chicago tiveram a sétima queda consecutiva. Mais uma fez o dólar impediu uma reversão da tendência de baixa e os contratos para março terminaram o dia a US$ 5,35 por bushel, queda de 4,5 centavos de dólar. Na mesma linha, os preços em Kansas fecharam a US$ 5,28 por bushel, perdas de 5 centavos. Além disso, o atraso nas exportações do trigo americano é considerado outro fator de pressão, segundo a Bloomberg. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) registrou embarques de 13 milhões de bushels na semana encerrada em 3 de dezembro, queda de 22% em comparação à semana anterior. No mercado interno, os preços subiram 0,75% para R$ 25,60 por saca, segundo dados do Deral.

Fonte: Jornal Valor Economico

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Produção de grãos supera 140 milhões de toneladas



A produção brasileira de grãos para a safra 2009/2010 pode alcançar volume de 140,6 milhões de toneladas, principalmente, devido ao plantio da soja, que segue como a cultura que mais vem crescendo no País. Este resultado representa aumento 4% sobre o ciclo anterior ou 5,47 milhões de toneladas a mais. Os dados são do terceiro levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e anunciados nesta terça-feira (8), pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. A opção pela soja, em detrimento do cultivo de milho, deve-se ao menor custo da lavoura por hectare, maior liquidez e resistência do grão à estiagem. Se houver manutenção da área e condições climáticas favoráveis nas regiões de maior plantio, a oleaginosa deve alcançar 64,56 milhões toneladas, um número recorde e 12,9% maior que o do ano passado, de 57,16 milhões toneladas.
Situação positiva é verificada também no feijão primeira safra, apesar da redução de plantio. A colheita está projetada em 1,49 milhão de toneladas, com crescimento de 10,6% (+142,6 mil toneladas). A variação se deve à recuperação da produtividade, que foi afetada pela estiagem no ano passado, sobretudo no estado do Paraná.
As demais culturas de verão, como algodão, arroz e milho primeira safra, tiveram queda de produção. O milho reduziu 4,9% (1,64 milhão tonealdas), o arroz 4,7% (586,3 mil toneladas) e o algodão 1,3% (24,7 mil toneladas).
Área - A semeadura das principais culturas de verão no Centro-Sul está em fase final. A área total deve chegar a 48 milhões de hectares, aumento de 0,7% ou 324,1 mil a mais que os 47,65 milhões de hectares da safra 2008/2009. Com exceção da lavoura de soja, expandida em 6% e que agora ocupa 23,05 milhões hectares, todos os demais grãos perderam em área.
A pesquisa foi realizada no período de 16 a 20 de novembro por cerca de 50 técnicos da Conab. Foram entrevistados representantes de cooperativas, secretarias de estados da agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural, agentes financeiros e revendedores de insumos.





Fonte: http://www.agricultura.gov.br/


(Raimundo Estevam/Conab)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Commodities perdem competitividade



As commodities agrícolas de exportação do Brasil perderam competitividade no terceiro trimestre de 2009 em função da valorização do real, de acordo com estudo realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo. Os pesquisadores dizem que os preços internacionais das principais commodities de exportação do Brasil têm subido, compensando parcialmente os ganhos do real. “No terceiro trimestre deste ano, por exemplo, os índices de exportação calculados pelo Cepea mostram que a valorização do real superou o aumento dos preços em dólar, considerando os principais itens da pauta de exportação do agronegócio”, informa o relatório da Cepea.








Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Aprosmat alerta sobre diagnóstico de nematóides

A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) faz o alerta aos agricultores para importância sobre o diagnóstico exato sobre a população de nematóides existentes nas propriedades. Geralmente a época propícia para coleta de amostras de análises nematológicas para identificação de gênero, espécie e raça compreende entre o florescimento até antes da colheita, no caso da soja. Neste ano em virtude da vinda antecipada das chuvas os problemas com nematóides também anteciparam. E os problemas com nematóides no Mato Grosso tem aumentado muito nos últimos anos. Até, cerca de seis anos atrás, a principal preocupação do sojicultor mato-grossense era com relação aos nematóides das galha (Meloidogyne spp) e com o nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines). Hoje, o nematóide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) também merece atenção especial, pois está amplamente disseminado no estado e o seu manejo tem sido extremamente complicado. No caso do nematóide de cisto da soja (NCS), o cenário também está um pouco diferente. As raças 1 e 3, antes as mais freqüentes na maioria das áreas cultivadas com soja, passaram a ser substituídas por populações do NCS mais difíceis de ser controladas pelo uso de cultivares resistentes. Atualmente, o percentual de lavouras de soja do Mato Grosso infestadas pelas raças 4, 6, 9 ou 14 do NCS já é alto. Obrigatoriamente o controle de nematóides em culturas de escala, como a soja, deve procurar integrar vários métodos e apresentar baixo custo. A escolha da estratégia de manejo passa primeiramente por uma correta amostragem do solo, para determinar quais nematóides (espécie e raças) estão presentes na área e monitorar os níveis populacionais desses parasitas. Embora, o método de controle de nematóide mais eficiente, barato e de melhor aceitação pelos produtores, seja o uso de cultivares resistentes, muitas vezes estas não estão disponíveis e nem sempre os seus níveis de resistência são satisfatórios. Desse modo, outras estratégias de controle, como a rotação/sucessão com uma cultura não hospedeira tem que ser adotadas. A Aprosmat oferece todo o suporte técnico para os produtores e profissionais da área. Além de possuir um laboratório para a realização teste de população de nematóides. Oferecemos treinamento para grupos técnicos com isso o profissional fica habilitado para o reconhecimento sintomas e utilizar a metodologia de coleta de amostras de solo e raiz, explica a coordenadora técnica do laboratório de nematologia da Aprosmat, Neucimara Ribeiro. As informações são de assessoria de imprensa.


Fonte: Agrolink

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

MULHERES DE FORÇA


A Casa da Lavoura unidade SACRAMENTO-MG realizou ontem, dia 03 de dezembro, mais um evento de sucesso: MULHERES DE FORÇA.



O evento reuniu esposas, filhas e mães de clientes diferenciados da região no restaurante Picanha do Léo, com o objetivo de passar novos conhecimentos com a palestra da nutricionista Carla Cristina Silva de Almeida sobre Soja e sua importância nutricional,


e ainda deixá-las mais belas com o mini-curso de maquiagem realizado pela Boticario com direito a sorteios e muitos presentes.



Quem esteve presente comprovou: 100% de satisfação e divertimento!
Parabéns à equipe da CASA DA LAVOURA-SACRAMENTO

Balança do agronegócio paulista tem saldo de US$ 7,87 bilhões em dez meses


O saldo comercial do agronegócio paulista apresentou superávit de US$ 7,87 bilhões no período de janeiro a outubro, com ligeira queda de 0,9% em relação aos primeiros dez meses de 2008, segundo o Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (IEA). Isso foi possível porque as exportações caíram menos do que as importações, ou seja, 10,18% (para US$ 12,97 bilhões), enquanto as compras externas recuaram 21,3% (para US$5,10 bilhões).Os pesquisadores José Roberto Vicente e José Sidnei Gonçalves destacam que as importações paulistas nos demais setores (exclusive os agronegócios) somaram US$ 36,07 bilhões, frente a exportações de US$21,49 bilhões. Isso gerou um déficit externo do agregado de US$ 14,58 bilhões entre janeiro e outubro de 2009. "Assim, conclui-se que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho dos agronegócios estaduais."A participação das exportações do agronegócio paulista no total do Estado aumentou em 7,9 pontos percentuais, dizem os pesquisadores do IEA. Já a participação das importações aumentou 1,0 ponto percentual, na comparação dos primeiros dez meses de 2008 e 2009.No âmbito nacional, as exportações do agronegócio apresentaram redução de 13,0%, para US$57,14 bilhões (45,4% do total). Já as importações do setor recuaram 33,1%, para US$15,24 bilhões (14,8% do total). O superávit do agronegócio brasileiro foi de US$ 41,90 bilhões, 2,2% inferior ao mesmo período do ano anterior."Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 68,74 bilhões e importações de US$ 88,05 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 19,31 bilhões", concluem os técnicos do IEA. (Texto: Assessoria de Comunicação da Apta. A íntegra do estudo está disponível em http://www.iea.sp.gov.br/)


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

NOVIDADE NO AR

Para você que se interessa em novidades, segue uma sugestão da equipe Casa da Lavoura: http://www.tvsyngenta.com.br , a SYNGENTA mais uma vez saindo na frente em inovação e diferencição no mercado.
Bom divertimento!

Plantio direto diminui emissão de carbono pelo solo



Uma pesquisa de manejo de solo conduzida, por 20 anos, pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pela Universidade Federal Fluminense confirma a eficácia do sistema de plantio direto como prática de conservação do carbono no solo.O estudo mostra que o plantio convencional acumula cerca de duas vezes menos carbono orgânico no solo do que o plantio direto: sistema que preconiza a semeadura sem revolvimento do solo e cujos restos culturais da lavoura anterior permanecem sobre o solo como palhada de cobertura.
Mais que benefícios na conservação do solo, durante a 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15), este mês, em Copenhague, na Dinamarca, pretende-se discutir o papel do plantio direto no cenário de mudanças climáticas globais como importante mecanismo para sequestrar carbono no solo. “Existe a necessidade de se gerar conhecimento para balizar a mensuração da emissão de gases de efeito estufa pela agricultura na região tropical e, inclusive, utilizar esses dados como subsídio para a elaboração de relatórios sobre mudanças climáticas”, afirmam os pesquisadores que conduziram a pesquisa: Beata Madari e Pedro Machado, da Embrapa Arroz e Feijão; Eleno Torres e Julio Franchini, da Embrapa Soja, e Renata Barreto, Adriana Costa e John Maddock, da Universidade Federal Fluminense.
O grupo pesquisou a correlação entre a emissão de gás carbônico para a atmosfera pelo solo e a presença de carbono acumulado pela matéria orgânica em macroagregados - conjunto de partículas que apresentam diferentes formas, graus de estabilidade e classificação de tamanho. Para conduzir a pesquisa foram coletadas amostras de latossolo vermelho em 16 pontos, sob plantio direto e plantio convencional, do campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina (PR). Nesta área, por 20 anos, houve sucessão de soja no verão e trigo no inverno. Nos últimos 12 anos, foi realizada rotação de cultivo de milho, no verão, e tremoço e aveia preta, como plantas de cobertura do solo, no período de inverno.
O experimento conclui que o solo, sob plantio direto contínuo, evita que 79,4 quilos de carbono hectare/hora sejam emitidos para a atmosfera. No solo sob plantio convencional, o desempenho foi 63,3% menor. A pesquisa mediu também amostras de solo do ambiente de floresta, como sistema de referência. O balanço do acúmulo de carbono pela matéria orgânica no solo alcançou saldo positivo de 875,1 quilos de carbono hectare/hora. “Apesar das áreas agrícolas emitirem gases de efeito estufa, os sistemas conservacionistas, como o plantio direto, são os que mais se aproximam do ambiente natural de floresta”, explicam os pesquisadores
.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

R$ 782 milhões em crédito para estoques

O Congresso Nacional determinou a abertura de crédito suplementar junto ao Orçamento Fiscal da União de R$ 782,7 milhões para aplicação dos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário para formação de estoques. Ainda não foram estabelecidas as culturas beneficiadas. No entanto, a maior parte dos recursos deve ser aplicada em leilões de milho e café. Para estes produtos, o Governo determinou uma meta alta de compra para formação de estoques e que estão com preços baixos. “Não tem problema de leilões até o fim do ano”, afirmou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Caso seja necessário, o ministro disse que há a possibilidade de manobras para outras culturas.
Fonte: Ministério da Agricultura

Soja faz safra do PR crescer 25%


A Secretaria de Agricultura do Paraná anunciou levantamento que prevê que na safra 2009/10 o estado deverá colher 20,6 milhões de toneladas de grãos. O montante representa um aumento de 25% em relação às 16,5 milhões de toneladas no período 2009/10. Na soja, são esperadas 13,4 milhões de toneladas – 43% a mais que na safra anterior. A preocupação de que as chuvas atrasariam o plantio foi esquecida. “O clima foi favorável em novembro e o plantio está na fase final”, afirmou o chefe do Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual de Agricultura, Francisco Simioni. Segundo Simioni, apenas o feijão atrasou, mas não comprometeu a cultura. Para o produto, que está com 95% da área plantada, é esperado crescimento de 27% na colheita, para 534 mil toneladas, mesmo em uma área 12% menor, da ordem de 324,9 mil hectares. Já esperado pelos técnicos, as lavouras de soja avançaram sobre outras culturas no Paraná, e um grão que perdeu espaço foi o milho, cuja área teve expressiva queda de 27%, para 923,4 mil hectares.


Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Europa não consegue controlar doença da "vaca louca"

A Europa não conseguiu até agora controlar a doença da "vaca louca" - encefalopatia espongiforme bovina (BSE, na sigla em inglês) -, como revelam estatísticas da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) às quais o Valor Econômico teve acesso. O velho continente já registrou 62 casos da doença este ano, mas quase ninguém fala mais do problema. O caso mais recente foi identificado no dia 19 deste mês na Dinamarca, país da comissária europeia da Agricultura, Mariann Fischer Boel. Dois dias antes, outro animal já fora localizado com a doença no Reino Unido, o país de origem da enfermidade. O número até agora é bem inferior aos 127 casos identificados no ano passado, mas mostra que a doença da "vaca louca" continua aparecendo na Europa. Este ano, até agora, a Espanha foi a mais afetada, com 18 casos, seguida de França e Portugal, com oito cada, e Irlanda, com sete. A BSE continua a infectar tanto bovinos como ovinos, conforme os dados da OIE. A França receberá € 12 milhões, a Alemanha € 11,6 milhões, a Espanha € 5,3 milhões, o Reino Unido € 4,7 milhões e a Irlanda € 3,6 milhões para tentar erradicar a doença da "vaca louca" do rebanho. O Brasil nunca registrou um caso da doença.


Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Vazio Sanitário da Soja: 429 propriedades foram fiscalizadas em Minas




O balanço do Vazio Sanitário da Soja que foi encerrado no dia 23, segunda-feira, aponta, assim como em 2008, saldo positivo em Minas Gerais. Os 90 dias em que o cultivo do grão esteve proibido tiveram intensa fiscalização, superando em 57,14% a meta traçada pelo governo do Estado através Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
De 1º de julho a 30 de setembro é proibido o plantio de soja em território mineiro, a não ser nas áreas de pesquisa científica e de produção de sementes genéticas autorizadas pelo Instituto.
Assim como no ano passado, foram vistoriadas propriedades nas principais regiões produtoras de soja no estado: Alto Paranaíba, Noroeste, Norte e Triângulo Mineiro. Nos 52 municípios produtores da oleaginosa, o IMA conseguiu superar em 57,14% a meta de vistorias, com 429 propriedades produtoras fiscalizadas, sendo que estavam programadas 273.
Nesta etapa do Vazio em Minas Gerais foram emitidas 162 notificações por serem encontradas soja plantadas nas propriedades e aplicados nove autos de infração.
O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, avalia que o principal motivo para o sucesso do Vazio Sanitário da Soja é a conscientização crescente dos produtores mineiros. “A maioria deles se mostrou ciente da importância da medida e se adequou às normas”.


Monitoramento
O IMA chama atenção dos produtores para a importância do monitoramento da lavoura para que se identifique logo no início a ocorrência da Ferrugem Asiática. Produtores e técnicos devem estar atentos às informações de sua região.
Se a ferrugem for identificada em alguma propriedade, o ideal é fazer a aplicação antes que o fungo se espalhe pelo vento. Não há uma fase específica para que a doença se manifeste na planta. Dessa forma, qualquer sintoma da doença na propriedade, deve ser comunicada imediatamente ao escritório do instituto de sua região.


Produção
É importante que o controle da Ferrugem Asiática seja preventivo, uma vez que o combate a doenças como esta, tende a aumentar a competitividade da soja brasileira.
Minas Gerais é o sexto maior produtor nacional de soja, com 51 municípios produtores, totalizando uma área de 915 mil hectares e produção de 2,7 milhões de toneladas. O crescimento da produção neste ano foi de 6 % em relação à safra passada. Já a área plantada cresceu 5,2%.
A soja é o segundo grão mais cultivado no estado, atrás apenas do milho. O maior produtor mineiro do grão é o município de Unaí (Noroeste de Minas), seguido por Uberaba, Buritis, Uberlândia e Guarda-Mor.
Fonte: www.agricultura.mg.gov.br

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

China deve retomar aquisição de soja e elevar preço do grão


A China voltará às compras no mês de dezembro e cria expectativa para a maior alta no preço da soja neste semestre. De acordo com o Centro Nacional de Informações de Grãos e Óleo da China, o país asiático deve comprar 4 milhões de toneladas do grão em dezembro, superando em quase 1 milhão de toneladas as importações previstas para o mês.Segundo Danny Murphy, do Conselho de Exportação de Soja dos Estados Unidos, haverá um aumento substancial na demanda chinesa no ano comercial 2009/2010. "O potencial do mercado da China por soja pode se tornar três ou quatro vezes maior do que é hoje se a economia continuar a crescer", disse Murphy.Na avaliação dele, o efeito do aumento da demanda nos preços da commodity será no curto prazo. "A oleaginosa deve ultrapassar a maior alta em nove meses, de US$ 12,3650 o bushel, alcançada no dia 5 de junho em Chicago, antes que as novas safras do Brasil e da Argentina, os maiores produtores depois dos EUA", disse.O último relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) aponta um crescimento de 7,6% para o esmagamento de soja chinesa em relação ao ano passado, para 44,1 milhões de toneladas neste ano comercial. Devido ao apetite chinês e ao enfraquecimento do dólar, as exportações de soja dos Estados Unidos devem crescer 4%, para 40 milhões de toneladas no ano comercial que se encerra no dia 31 de agosto de 2010. Desde 1º de setembro, quase 5 milhões de toneladas de soja norte-americana já foram entregues à China e mais 10 milhões de toneladas foram encomendadas para entrega. Segundo informações da United Soybean Board, a China importa um em cada quatro bushels que os EUA produzem.De acordo com Fernando Muraro Jr., analista da Agência Rural, não é só uma grande procura pela soja que sustenta os preços. "Na verdade, a oleaginosa vem sendo muito favorecida pela circulação do dinheiro nas finanças mundiais", avalia. Segundo o analista, com juros baixos nas principais economias do mundo, os investidores estão despejando suas economias em ativos como ações, petróleo, ouro e grãos, entre eles, naturalmente, a soja. "É a financeirização do mercado definindo os destinos da oleaginosa", acrescenta Muraro.Oferta brasileiraMesmo tendo sido responsável pelo incremento de 4% do volume de soja vendido pelos Estados Unidos no ano comercial que acaba de se encerrar, a China continua tendo na América do Sul seu principal alvo para a aquisição da oleaginosa. Apesar nos preços não estarem em patamares satisfatórios para os produtores brasileiros, a área plantada com soja no Brasil já atingiu 76% do previsto para a safra 2009/2010, bem acima da média dos últimos cinco anos de 66%, segundo o USDA.O relatório do órgão informou que o País deve alcançar uma safra recorde da oleaginosa nessa temporada e atingir um volume de 63,6 milhões de toneladas, a partir de uma área de plantio estimada em 22,85 milhões de hectares. Os números apontam para um aumento de 5% na área plantada e de 11,5% na produção em relação aos números da temporada 2008/2009.Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que até a última semana, 93% da área destinada ao plantio da soja no Mato Grosso já foi semeada. Em relação à temporada passada o plantio está 1,3% mais avançado. No norte do estado, onde o plantio começou mais tarde, 45% da área foi semeada, enquanto que em outras regiões as atividades acabaram.No Paraná, segundo maior produtor nacional, o plantio também está no fim. Dados do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) mostram que até a terceira semana do mês, 85% da área havia sido semeada. Assim como no Mato Grosso, em algumas regiões do Paraná o plantio está praticamente finalizado.De acordo com números da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/Mdic), até o último dia 22, a média diária das exportações de soja em novembro foi de US$ 24,6 milhões, 32,8% a menos que a média registrada em outubro e 38,3% inferior a média verificada em novembro de 2008.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Juros baixos no mundo favorecem cotações da soja


Os Estados Unidos estão terminando a colheita da sua maior safra de soja. De acordo com o último relatório de oferta e demanda mundial do Departamento de Agricultura do país (USDA), o mundo passou a contar com mais 90 milhões de toneladas da oleaginosa. Para a América do Sul, que está plantando a sua safra, as perspectivas também são boas, tanto por causa do aumento de área como por conta da promessa de contribuição do clima para o desenvolvimento das lavouras.
O aumento da oferta, contudo, ainda não deixou marcas nas cotações da oleaginosa negociada na Bolsa de Chicago. Uma das explicações está na demanda aquecida pelo grão norte-americano, que hoje é, praticamente, o único produto disponível na praça em função da oferta curta na América do Sul, cuja produção foi afetada pela seca na Argentina e no Sul do Brasil.
Mas não é só a procura alucinada pela soja que sustenta os preços. Na verdade, a oleaginosa vem sendo muito favorecida pela circulação do dinheiro nas finanças mundiais. Com juros baixos nas principais economias do mundo, os investidores estão despejando suas economias em ativos como ações, petróleo, ouro e grãos, entre eles, naturalmente, a soja. É a financeirização do mercado definindo os destinos da oleaginosa.

Fonte: Newsletter AgRural - 25/11/2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Feijão: setor produtivo prevê aumento médio de 20% na safra 2009/2010


O preço mínimo da saca de feijão de cor está estipulado em R$ 80 e foi calculado no primeiro semestre deste ano, com base em estimativas de mercado. Esse valor será praticado na comercialização do produto no primeiro ciclo da safra 2009/2010 (plantada em meados de agosto e para colheita entre dezembro de 2009 e fevereiro de 2010). De acordo com o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silvio Farnese, a redução de preço dos insumos permitiu a queda nos custos de produção. “Isso refletiu em um cenário de otimismo entre os produtores, que esperam ter lucro um pouco maior nesta colheita”, afirmou.
Em reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão, ocorrida nessa sexta-feira (13), os representantes do setor também classificaram o cenário para a safra atual como favorável. “A nossa expectativa é que tenhamos uma boa produtividade de feijão nesta primeira safra 2009/2010, considerando a extensão da área plantada, desde que o clima seja apropriado. Esperamos também concentração de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) nos meses de janeiro e fevereiro”, explicou o presidente interino da câmara, Marcelo Ludders. Estimativa do Instituto Brasileiro de Feijão e Legumes Secos (Ibrafe), informa que a produção de feijão pode superar em até 20% a última safra (2008/2009), chegando a 1,432 milhão de toneladas.
Na reunião, os integrantes da câmara setorial solicitaram ao Ministério da Agricultura a pronta aplicação dos instrumentos de defesa e manutenção de preço ao produtor, como o PEP e o Prêmio Equalizador ao Produtor (Pepro) para a próxima safra. O setor produtivo também pediu que seja desenvolvido um tipo de contrato de opção, com a alternativa de venda do feijão ao governo ou do recebimento de um valor determinado, quando o preço mínimo não for alcançado. “A ideia é defender o produtor caso haja quantidade maior de feijão do que aquela que o mercado pode absorver.” (Leilane Alves)


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Seca limitará produção de grãos, informa Bolsa de Rosário

A produção da safra de grãos da Argentina 2009/2010 será significativamente menor do que se esperava inicialmente, por conta da seca nas lavouras do extremo Oeste do Cinturão, de acordo com a última projeção da Bolsa de Grãos de Rosário. "Desde o começo temos sido um pouco pessimistas no que diz respeito às previsões, especialmente para a soja", disse a bolsa. Embora alguns analistas prevejam mais de 55 milhões de toneladas de soja, a Bolsa de Rosário avalia que a safra somará 47 milhões de toneladas. "A seca está afetando algumas províncias, como Córdoba, Santiago del Estero, o Oeste de Buenos Aires e partes do Norte do país, o que leva a crer que as estimativas deverão ser reduzidas, e não elevadas", comentou. A projeção da bolsa é de que a produção total de grãos nesta temporada totalize 77 milhões de toneladas, mais do que as 63 milhões de toneladas de 2008/2009. Espera-se que a produção resulte em 47 milhões de toneladas de soja, 13 milhões de toneladas de milho, 8 milhões de toneladas de trigo, 3 milhões de toneladas de semente de girassol, 2 milhões de toneladas de sorgo e 4 milhões de toneladas de outros grãos. As informações são da Dow Jones.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Soja: USDA confirma oferta recorde

As previsões do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmaram produção recorde de soja no país de Barack Obama e no mundo na safra 2009/10. O anúncio derrubou as cotações de grãos no mercado internacional na quinta-feira da semana passada. A colheita acontece agora no Hemisfério Norte e o plantio no Hemisfério Sul. De acordo com o USDA, a produção americana será de 88,4 milhões de toneladas – o que é 9,5% a mais do que em 2008/09. Já a mundial será de 246 milhões de toneladas, aumento de 16,8% em relação ao ano passado. Se as projeções forem confirmadas, haverá altas nos estoques finais. A notícia é considerada baixista mesmo em ano de El Niño. Para o Brasil, a estimativa de 62 milhões de toneladas está mantida.

Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Invasões aumentam em 88% em SP

De acordo com levantamento da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), foram feitas 68 invasões no campo no estado de São Paulo no primeiro semestre deste ano, contra 36 no mesmo período do ano passado. O acréscimo é de 88%. O professor Bernardo Mançano Fernandes, um dos autores do levantamento, não sabe dizer se é um crescimento isolado ou se representa um novo período de aumento das ocupações de terra. “Contextualizando isso na história, percebemos que a falta de políticas de desenvolvimento da agricultura familiar afeta o resultado”, defendeu Fernandes. Ele ainda afirmou que há uma tendência de aumento e refluxo que foram notadas em duas ondas, nos governos FHC e Lula. “A primeira onda cresce com a luta pela terra e reflui com a criminalização pelas medidas provisórias que tentaram impedir o avanço das ocupações. A segunda onda cresce embalada pela esperança na primeira gestão do governo Lula e reflui, em parte, pelas políticas compensatórias do Bolsa Família”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Na contratendência, mais milho

Quem aposta no milho nesta safra intriga os demais produtores de grãos. O agropecuarista Júlio Pereira, de Uberlândia, explica a decisão com um palpite. “O futuro do milho vai ser melhor do que parece.” Ele acredita que seguir a contratendência muitas vezes é a estratégia mais inteligente. Pereira e sua família mantiveram a área da soja em 2 mil hectares e ampliaram a do milho de 800 ha para 1,42 mil ha, na comparação com a safra passada. A expectativa é de produtividade acima da média nas duas culturas, ou seja, mais de 3,3 mil kg/ha de soja e 10 mil quilos de milho/ha. Isso porque as chuvas chegaram antes e permitiram a antecipação do plantio. Se houver veranico em janeiro, o efeito da falta de umidade será menor. A aposta de Pereira é no mercado. Ele não armazena. Vende a maior parte da produção na mesma época que grande parte dos produtores, a partir da colheita. “Estamos nas mãos das grandes empresas e temos que aceitar os preços.” Em sua avaliação, a própria política das indústrias inibe investimentos em silos. “Eles fazem gracinha nos preços tentando atrair quem ainda tem grãos armazenado, mas faz pouca diferença”. A preferência é para os produtores que mantém os grãos armazenados nas próprias indústrias, relata. O problema é que, depois de entregar a produção, só resta ao agricultor acompanhar as cotações para vender no melhor momento. Se for retirar os grãos e entregar a outro armazém, ele terá de pagar por isso.

Fonte: Agrolink, 10 de novembro

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Produção de soja em Minas pode ficar próxima do recorde

A nova previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2009/2010 em Minas, com base em informações sobre os plantios, confirma os efeitos da migração de produtores de milho para a soja. De acordo com a Superintendência de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura de Minas Gerais, o aumento estimado de produção da leguminosa é de 9,2%, com o volume previsto de quase 3,0 milhões de toneladas em relação à safra anterior, que alcançou cerca de 2,7 milhões de toneladas.
Conforme a estimativa atual, a produção mineira de soja deve ficar apenas 3% abaixo da safra recorde alcançada pelo Estado em 2005, diz Márcia Aparecida de Paiva Silva, assessora técnica da superintendência.
Já o aumento da ocupação de terra com o cultivo de soja no Estado, de acordo com a previsão, é de 7,8%. A área de plantio é de 986,1 mil hectares contra 914,4 mil hectares da safra anterior. Márcia Silva explica que o cultivo da leguminosa oferece melhores perspectivas, atualmente, que o do milho por causa do alto estoque de passagem desse grão no Brasil. Além disso, o plantio da soja “superprecoce” possibilita a colocação antecipada do produto no mercado, com um preço compensador.
A produção de soja, em Minas Gerais, está espalhada por dez regiões, e o conjunto de municípios do Triângulo lidera o ranking estadual com 1.020,6 toneladas. Em segundo lugar está a região Noroeste, com o município mineiro que apresenta a maior produção, Unaí: safra de 288,0 mil toneladas. O município que ocupa o segundo lugar é Uberaba, no Triângulo, com 240,0 mil toneladas. A soma das áreas ocupadas pela soja no Noroeste e no Triângulo alcança 661,6 mil hectares, ou 73,0% da área total com o cultivo da leguminosa no Estado.
Para o algodão, a estimativa é de evolução da ordem de 0,8% na safra 2009/2010. A média prevista é de 56,0 mil toneladas contra 55,5 mil toneladas na safra anterior. A produção de Minas predomina na região Noroeste, com destaque para o município de Unaí, que responde por quase 12,0 mil toneladas. Os outros municípios da região que têm produção forte são Presidente Olegário, Buritis e São Gonçalo do Abaeté. A produção total desses municípios alcança 26,3 mil toneladas. O cultivo é expressivo também no município de Coromandel, no Alto Paranaíba, que produz um pouco mais de 6,4 mil toneladas.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Produção global de milho cai e vira oportunidade para o Brasil


Uma redução na safra de milho em importantes países produtores deverá abrir uma janela de oportunidade para os agricultores brasileiros no mercado internacional. O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado ontem, aponta uma queda de 1% no volume que o país, principal produtor da commodity, espera produzir na safra 2009/2010. O órgão norte-americano prevê retração no plantio de grãos da União Europeia (UE) para a próxima safra, uma vez que a queda dos preços e das exportações desestimula os produtores do bloco.


A China, cuja demanda interna é hoje o principal fator de influência sobre o mercado de commodities agrícolas, também terá problemas na próxima temporada. A safra de milho do gigante asiático, a segunda maior do mundo, despencou 13%, mais do que o estimado, para seu menor nível dos últimos quatro anos, devido à seca incidente sobre as principais regiões de cultivo, segundo revelou uma pesquisa realizada junto aos produtores locais. A produção no país caiu de 165,9 milhões de toneladas para 144,3 milhões.


Outro desestímulo à produção chinesa foi a diminuição em 16% na produtividade em razão da seca que devastou 8,01 milhões de hectares de terras cultivadas. Apenas na província de Jilin, que foi no passado a principal região produtora da China, o rendimento deverá cair 42%. "Foi uma seca regionalizada em partes da principal área de cultivo do nordeste do País", diz David Smoldt, vice-presidente da FCStone Group Inc. "Uma safra menor levará à queda dos estoques antes da colheita do ano que vem", afirma.


Se na China foi a seca a responsável pela queda na produção, nos EUA o excesso de chuvas continua reduzindo a estimativa para a safra 2009/2010 de grãos. No País, concomitante à menor produção, haverá um aumento da destinação do milho para a produção de etanol, o que também deverá estimular o aumento dos preços internacionais do grão.


Ao longo de 2009, os preços do milho estiveram em baixa tanto no mercado interno quanto externo. No Brasil, os preços considerados impraticáveis durante boa parte do ano, limitaram consideravelmente o escoamento do grão que ficou guardado ao ar livre por semanas. A má remuneração também desestimulou produtores de outras regiões. O USDA já prevê uma queda na produção do bloco devido às baixas cotações da última safra.


"Sabe-se que a redução dos preços internos nos 27 países da UE, associada às dificuldades previstas nos mercados de exportação, está afetando negativamente as decisões de plantio da safra de 2010", informa relatório.


Segundo o USDA, no leste da UE, apesar das excelentes condições de plantio, sabe-se que a queda da lucratividade no setor de grãos também está reduzindo a capacidade dos agricultores de obter o tão necessário crédito. Já na região ocidental, embora o crédito não seja problema, o clima seco adiou o plantio e deverá ampliar a vulnerabilidade das lavouras semeadas tardiamente às baixas temperaturas do inverno.


O bloco também acaba de aprovar duas variedades de milho transgênico, o que deverá abrir ainda mais espaço para a importação de milho convencional do Brasil, já que Estados Unidos e Argentina, que são os maiores exportadores do grão, não conseguem atender essa demanda.


Preços

Os preços do milho dispararam na Bolsa de Chicago na segunda-feira, com alta de 5,18%. Mas ontem voltaram a cair, fechando a R$ 20,67 (-0,68%). Em dólar, ficaram em US$ 12,04 a saca (-1,60%).


Além dos fundamentos pressionando positivamente os preços, a valorização está sendo provocada pela ação dos fundos de investimento que voltaram a apostar nesse mercado como alternativa de proteção contra a queda do dólar.


No mercado interno, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as cotações do milho tiveram comportamentos distintos nos últimos dias, o que é típico deste mercado durante a entressafra brasileira quando os preços oscilam mais em função da oferta e demanda locais do que por influências externas. Neste cenário, o Indicador Esalq/BM&F Bovespa de milho (Campinas) caiu 0,99% no acumulado do mês.


Fonte: DCI, 11 de novembro

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Exportações brasileiras se recuperam com alta de 3,5%



O crescimento de 1,6% das exportações brasileiras em outubro de 2009, sobre setembro, mantém a recuperação verificada desde agosto, após a retração do início do ano. A avaliação é do secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral "A recuperação das exportações depende de diversos fatores, mas estamos confiantes porque o superávit de 2009 continua excedendo o do mesmo período de 2008", destacou o secretário durante entrevista coletiva sobre a balança comercial, ontem, em Brasília.
Barral destacou que, tradicionalmente, há queda nas exportações de outubro sobre o mês anterior, mas outubro de 2009 teve o maior aumento de exportações sobre setembro, nos últimos cinco anos. As exportações do mês chegaram a US$ 14,082 bilhões, contra os US$ 13,863 bilhões exportados em setembro. Em agosto de 2009, as exportações foram de US$ 13,841 bilhões. Em relação ao mês de setembro, as exportações de carne in natura registraram recuperação de 3,55% na receita e 6,53% no volume. Porém os exportadores brasileiros amargaram queda no preço médio da carne bovina exportada (-2,79%), que em outubro recuou para US$ 3.472/tonelada.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Soja é a cultura que mais cresce na safra atual

A opção dos produtores pelo plantio da soja na temporada agrícola 2009/10 vai levar o Brasil a colher, no próximo ano, entre 62,50 e 63,60 milhões de toneladas da oleaginosa. Se confirmado o intervalo superior, que representa 11,4% a mais que o período passado, este será o melhor resultado da história. Quando somadas às demais culturas, a safra total de grãos ficará entre 139,04 e 141,69 milhões t, ou 3% a 5% a mais que as 135 milhões t da anterior. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (5) pela Conab e fazem parte do segundo levantamento da produção nacional.
Este incremento se deve, principalmente, à recuperação da produtividade das principais culturas e à estabilidade do clima prevista para os próximos meses, o que beneficiará a semeadura das lavouras, que ocorre até o final de dezembro nos estados do Centro-Sul. A previsão é de que a área a ser plantada em todo o país fique entre 47,44 (-0,5%) e 48,18 (+1,1%) milhões de hectares.
A projeção do milho primeira safra, que teve o plantio iniciado em agosto e será colhido a partir de janeiro, é de 32,79 (-2,6%) a 34,06 (1,2%) milhões t. Já o feijão primeira safra, em fase de frutificação e maturação em algumas regiões, está entre 1,39 (+2,9%) e 1,43 milhão t (+6,3%). O arroz, por outro lado, tem redução média de 3,8%, ficando entre 12,06 e 12,18 milhões t. O algodão em pluma segue a mesma tendência, oscilando entre 1,13 e 1,21 milhões t, ou uma queda média de 2,1%.
Para avaliar o comportamento das culturas de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a Conab utilizou os dados da pesquisa realizada com produtores, agrônomos, cooperativas rurais, secretarias de estado da agricultura, órgãos de assistência técnica e agentes financeiros. Nos estados onde o plantio ainda não começou, como nos do Nordeste, o estudo manteve a área da safra anterior e, para fins de produção, levou em consideração a produtividade média dos últimos cinco anos, descartando-se os períodos atípicos.
Trigo – O trigo, uma das culturas de inverno, vem sofrendo com o excesso de chuva na fase final do cultivo. A produção registra diminuição e deve fechar em 5,04 milhões t (-14,3%). Em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal a colheita já foi concluída. No Paraná resta uma pequena parcela e, no Rio Grande do Sul, está em fase inicial.
A maior parte do cereal está concentrada no Paraná (1,29 milhão de hectares), seguido do Rio Grande do Sul (882,3 mil ha), Santa Catarina (121,1 mil ha) e São Paulo (61,3 mil ha). A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 23 de outubro.

Fonte: Conab

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Câmbio é maior adversário do produtor


Os dados do prognóstico da safra 2009/2010 divulgados pela Conab confirmam consenso estabelecido entre consultores, analistas e produtores, segundo análise do jornal Valor Econômico. A área reservada ao plantio, em plena execução a esta altura, praticamente deve reproduzir os números da safra passada, com a soja ocupando algumas áreas tanto do milho quanto do algodão. Essas culturas tendem a ter espaços menores no ciclo em curso. A recuperação na produtividade média das lavouras, impulsionada pelo clima, deve estimular uma colheita de 139 milhões a 141 milhões de toneladas de grãos no país, a segunda maior safra da história. Isso corresponderia uma produção entre 3,8 milhões a 6,46 milhões de toneladas acima da safra 2008/2009, de acordo com a Conab.



Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Supersafra e câmbio irão pressionar cotações da soja



Em menos de um ano, a valorização do real fez a soja brasileira ficar 30% mais cara para os importadores, reduzindo a competitividade do País e a margem dos produtores. A perspectiva de preços baixos, porém, é reforçada pelo acréscimo de cerca de 10% da oferta mundial do grão, com a retomada da safra argentina e o aumento da produção no Brasil. Os produtores brasileiros irão colher na safra 2009/2010 entre 62,50 milhões e 63,60 milhões de toneladas da oleaginosa, um incremento próximo a 11% ante a temporada passada no melhor resultado da história. Os números fazem parte da previsão feita ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Entre os fatores que devem levar o País a colher uma safra recorde estão os baixos preços baixos do milho, que levaram muitos produtores a ampliar a área da soja sobre essa cultura. O aumento da produção também se deve à estabilidade do clima prevista para os próximos meses, o que beneficiará a semeadura das lavouras, que ocorre até o final de dezembro nos estados do Centro-Sul. "A supersafra no Brasil e a Argentina retomando vão levar a queda da Bolsa de Chicago rapidamente", avaliou Cesário Ramalho, presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB). Ramalho destaca que a soja brasileira, 30% mais cara, concorre com o grão da Argentina e dos Estados Unidos e que, portanto, irá perder mercados, levando o produtor rural a registrar prejuízo. "Nas condições que nós temos hoje o produtor não vai ter lucro", afirmou. Segundo o presidente da SRB, para obter alguma margem com o câmbio e o preço atuais o produtor precisaria atingir uma produtividade de pelo menos 3 mil quilos por hectare (o equivalente a 50 sacas), o que é nacionalmente é muito difícil, segundo Ramalho. O cenário que se desenha é desanimador e acentua a tendência dos últimos meses. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicado (Cepea), a soja negociada em Paranaguá em outubro com embarque para o mesmo mês foi cotada a US$ 27 a saca. O grão comercializado no mesmo mês, mas com embarque previsto para abril de 2010 foi vendido a US$ 22,30 a saca. A redução da competitividade brasileira já pode ser observada no ritmo de comercialização. O Mato Grosso - maior estado produtor do Brasil - está com 29% da produção comprometida, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), enquanto no ano passado essa negociação já havia atingido 50% no mesmo período. Os produtores norte-americanos, por sua vez, já comercializaram 55% da safra de soja, enquanto a média histórica do país é de 20% neste período. Se a lentidão no escoamento da soja persistir, os produtores terão que enfrentar o déficit de armazenamento, repetindo a safra de milho que registrou perdas por ficar fora dos silos enquanto não era vendida. Ao se observar a tendência cambial e os fundamentos para o mercado da soja o futuro não deve levar alívio aos produtores. "O cenário para a soja não é positivo. Há um aumento da produção ante uma demanda que não tende a crescer. É provável que o preço se acomode ou tenda a cair", avaliou o economista André Diz. A SRB deverá se unir à outras entidades do agronegócio para formular uma agenda para discutir a política cambial do governo, no entanto, segundo as lideranças da casa, terá que abrir uma brecha dentro de um Congresso Nacional onde o agronegócio está incluído apenas nas discussões referentes ao meio ambiente. João Sampaio, secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, vê com desconfiança as medidas de intervenção ao câmbio, anunciadas pelo Banco Central. "Acredito que uma política direcionada aos juros teria mais impacto que essas medidas", disse.



Fonte: DCI, 6 de novembro

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Censo confirma atuação da agricultura familiar em Minas

Os resultados do Censo Agropecuário 2006, publicados recentemente, confirmam a importância da agricultura familiar no cenário da produção vegetal e animal, além de apontar para o seu potencial na agroindústria e no artesanato. O segmento tem uma participação da ordem de 42% no total da produção de grãos em Minas. Segundo o levantamento do IBGE, as propriedades familiares do Estado responderam por quase 47,0% da produção de milho, sendo este grão o de maior destaque da safra estadual.

De acordo com a Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea) da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, que organizou os dados, no caso do café a agricultura familiar respondeu por quase 30% da produção total do Estado. Já a produção de mandioca, tradicional no segmento, equivalia a 83,0% do total em Minas. Além disso, as propriedades familiares contribuíam com quase 32% da safra estadual de feijão.
“Esses resultados confirmam a força da agricultura familiar no cenário da produção agrícola e pecuária”, diz o superintendente de Segurança Alimentar e Apoio à Agricultura Familiar, Lucas Scarascia. “A partir do censo passaram a existir referências precisas, que possibilitam uma melhor avaliação do segmento”. Isto, segundo Scarascia, “é fundamental para a elaboração de políticas de suporte à agricultura familiar”.
A Lei 11.326 de 24 de julho de 2006 estabeleceu o conceito básico de agricultura familiar. São assim considerados a pequena e a média propriedade, assentamentos de reforma agrária e comunidades rurais tradicionais – extrativistas, ribeirinhas, quilombolas e outras.
“Scarascia acrescenta que, de acordo com a lei, há quatro condições essenciais para o reconhecimento de uma propriedade como de agricultura familiar, sendo a primeira a de que a área do estabelecimento ou empreendimento rural tenha no máximo quatro módulos fiscais definidos pelo Incra em cada município”, acrescenta Scarascia. “A segunda condição é a de que nas atividades econômicas desenvolvidas pelo segmento predomine a mão-de-obra da própria família.”
O superintendente ainda diz que a renda predominante na agricultura familiar tem que ser originada de atividades vinculadas à propriedade. “Além disso, o estabelecimento ou empreendimento deve ser dirigido pela própria família”, assinala Scarascia.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Zoneamentos para eucalipto, pinus e mamona

A Secretaria de Política Agrícola do Ministério de Agricultura autorizou o planto de eucalipto, pinus e mamona em diversos estados. O eucalipto está autorizado no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e atende à demanda crescente por matéria-prima. O pinus será plantado no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte. Já o cultivo da mamona foi autorizado para Bahia, do Maranhão e Piauí. Segundo o Ministério da Agricultura, o país tem potencial de sobra para o cultivo de florestas e o destaque é justamente para o eucalipto, pela resistência às intempéries, crescimento rápido e posição de liderança mundial em produção, produtividade e melhoramento.
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Chuvas atrasam plantio no Brasil e colheita americana





As chuvas estão atrasando a safra no Brasil e nos Estados Unidos, resultando em troca de cultura e aumento do custo de produção. No País, a Região Sul foi a principal afetada. O Paraná registra 77% da área de milho plantada, ante 90% no mesmo período do ano passado, segundo informações da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado (Seab). No caso da soja, o plantio avançou nessa safra 25%, inferior aos 40% plantados na mesma época do ano passado.

De acordo com Otimar Hubner, engenheiro agrônomo do departamento de Economia Rural da Seab, algumas lavouras sofreram erosão, mas com a trégua das chuvas na última semana, os produtores estão plantando a todo vapor e devem recuperar o tempo perdido. "Apesar do atraso, o milho não deve ter redução da produtividade. O problema no caso da soja, é que se atrasar o plantio atrapalha o plantio do milho safrinha", alerta Hubner.

No Rio Grande do Sul, o plantio do milho, que deveria ter acontecido em agosto, está se estendendo até agora e já é prevista uma redução de até 25% da área do grão. Segundo estimativas da Federação de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), a área plantada na safra de verão 2009 deve ficar entre 980 mil hectares a a 1 milhão de hectares contra 1,38 milhão de hectares verificados no ano passado. "A redução é motivada principalmente pelo preço e pela dificuldade na comercialização da safra passada", observa Jorge Rodrigues, diretor da área de grãos da Farsul. "Como teve atraso no plantio do milho, muitos produtores buscaram substituí-lo pela soja cuja perspectiva é positiva", diz Rodrigues.

O diretor da área de grãos também destaca o início da colheita do trigo, que com a trégua das chuvas já avançou de 20% a 25% . "Esperamos que continue assim. Se permanecer o clima favorável é esperado uma safra de 1,6 milhão de toneladas de trigo de boa qualidade", afirma.

O tempo seco das últimas duas semanas também permitiu o avanço do plantio de arroz no Rio Grande do Sul. O plantio deve terminar em uma semana, dentro de um período considerado ideal. No mercado, os fundamentos seguem indicando preços mais altos, embora a tendência ainda não tenha se confirmado.

Enquanto as chuvas atrasam o andamento da safra na região Sul, o Mato Grosso é beneficiado por ela. O plantio da soja já avançou 51,1% na região, segundo o último boletim do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). No mesmo período do ano passado, a safra tinha avançado apenas 46%.

Na região, a chuva acabou antecipando o plantio e evitando perdas com a estiagem recente. "Algumas regiões do estado [parte do médio norte e oeste] acabaram de ter um período de estiagem de dez dias, o que acabou paralisando o plantio nessas regiões", diz Thiago Mattosinho, gerente técnico da Federação de Agricultura e Pecuário do Estado do Mato Grosso (Famato).


Estados Unidos
De acordo com Anamaria Gaudencio Martins, analista internacional do Imea e da Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja/MT), a safra atual está sendo, sem dúvida, umas das mais difíceis para os norte-americanos com relação à colheita e é também a mais tardia dos últimos 30 anos. Chove bastante em parte de Illinois e Iowa, os dois maiores produtores de soja e milho dos Estados Unidos. "Os produtores americanos estão acostumados a colher a soja já bem seca, dispensando a utilização de secadores, mas este ano os relatos de umidade entre 15 e 20% estão sendo muito comuns. Há relatos também de regiões com índices em torno de 30%", avalia a analista. Com o índice nesse nível ou acima, os produtores gastam, em média, US$ 1,32 por saca só com a secagem.


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Companhia Nacional de Abastecimento realizará, hoje (29), leilão para subvencionar o escoamento de 182 mil toneladas de trigo cultivado no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. A subvenção é destinada a indústrias moageiras e comerciantes de cereais.
Em contrapartida, os beneficiados terão de pagar aos agricultores o preço de referência e escoar o produto para os locais indicados pelo governo em edital, no site da estatal. Este é o primeiro leilão da Companhia para apoiar a comercialização da safra 2009/2010 do cereal.
Fonte: www.agricultura.gov.br

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Abrasem: incentivo para plantar refúgio A campanha Plante Refúgio foi lançada na semana passada pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). O objetivo é orientar os produtores de milho para o uso correto das áreas de refúgio nas lavouras de milho Bt, que é o milho geneticamente modificado resistente a inseto. A campanha é em parceria com empresas de semente de milho. “O plantio de área de refúgio é uma recomendação das indústrias para garantir ao produtor prolongar a vida útil da tecnologia Bt”, diz o superintendente executivo da Abrasem, José Américo Pierre Rodrigues. A Plante Refúgio é resultado de um grupo de trabalho da Abrasem e coordenado pela Associação Paulista dos Produtores de Sementes. As empresas já orientavam os produtores, mas agora devem dispor de mais informações, material de divulgação e site da campanha, chegando a um número cada vez maior de produtores de milho.
Fonte: Abrasem

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Preços ao produtor sobem 1,49% na segunda quadrissemana

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mensura os preços pagos ao produtor, subiu 1,49% na segunda quadrissemana de outubro, segundo o Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (IEA).
O índice de produtos de origem vegetal aumentou acima do índice geral (1,83%), enquanto o de produtos de origem animal apresentou variação positiva de 0,66%.
Com a exclusão da cana-de-açúcar do cálculo, o índice geral sobe apenas 1,02%, enquanto o índice de produtos vegetais fica positivo em 1,37%. As altas mais significativas ocorreram nos preços do amendoim (20,84%), da carne suína (9,30%), da carne de frango (9,09%) e das laranjas para mesa e para indústria (8,74% e 7,23%, respectivamente). O amendoim começa a recuperar seus preços, que atingiram níveis muito baixos no primeiro semestre do ano, segundo os pesquisadores Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves e Luis Henrique Perez.
A alta do preço da carne suína decorre do aumento da demanda, principalmente por parte da indústria, que está incrementando a produção de derivados, com vistas ao consumo do final do ano, dizem os analistas do IEA. "Nos últimos meses, os preços da carne suína ficaram abaixo do esperado, por conta da influência da gripe A (ainda erroneamente chamada de gripe suína), e estão menores em 31% em relação ao mesmo período de 2008."
A carne de frango ensaia processo de recuperação de preços, que ainda se encontram em patamar bem inferior aos anteriores. Já a chegada da primavera, apresentando dias com temperaturas elevadas, favorece o consumo da laranja (para mesa), o que justifica a variação positiva da cotação da fruta. Sem falar da menor concorrência da laranja para indústria no consumo in natura.
"Entretanto, sob a ótica da renda do citricultor, o processo pode ser considerado de recuperação de preços, uma vez que os mesmos se mantêm 30,7% inferiores aos verificados em igual período de 2008. O mesmo se pode dizer da laranja para indústria, que aumentou, mas ainda se mantém muito abaixo do ano anterior (-34%). Noutras palavras, os preços da laranja, em geral, se mostram em torno de um terço inferiores aos verificados em 2008."
As quedas mais expressivas foram verificadas nos preços do tomate para mesa (21,36%), da banana nanica (16,56%), dos ovos (12,74%), do feijão (10,68%) e do trigo (5,60%).
(A íntegra da análise está disponível no site www.iea.sp.gov.br)

sábado, 24 de outubro de 2009

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou o seu mais recente relatório de evolução do desenvolvimento das lavouras de soja, o mesmo revelou que aproximadamente 89% dos campos já estão aptos para colheita, ante 79% da semana passada e 90% observado para o mesmo período do ano passado.

Tal informação é importante, por conta de atestar o atraso no ritmo de colheita da soja nos EUA se comparado com observado na mesma época de 2008, até a última semana aproximadamente 23% da área já havia sido colhida, contra 49% do mesmo período do ano anterior.

Em relação ao patamar médio histórico (57%), o atual ritmo de colheita está trinta e quatro pontos percentuais atrasado.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Reserva de água no solo ainda é elevada



Umidade acima de 80% na maior parte das regiões do Estado deve favorecer lavouras já semeadas.
Continua chovendo em todo o Estado de São Paulo, consequência de nova frente fria que passou pelo Sudeste, trazendo, além de chuva, vento forte e granizo em pontos isolados. A temperatura permaneceu abaixo de 30 graus na maior parte do Estado, por causa da nebulosidade, com mínimas de 11 graus em Piracicaba, Garça e Iguape.
A umidade do solo continua elevada, com deficiência hídrica apenas em Barretos, Jaboticabal e São Carlos, onde a umidade está em torno de 55% da capacidade máxima de armazenamento. Nas demais localidades, a reserva de água no solo está acima de 80%, assegurando condições excelentes ao desenvolvimento de lavouras já semeadas na safra de verão.
Segundo o zoneamento agrícola, milho, soja, amendoim e feijão já podem ser semeados com baixo risco de perda no Estado. Este ano, a chuva regular sugere que a semeadura seja antecipada para minimizar riscos climáticos nas fases mais sensíveis dessas culturas. As condições permitem inferir, ainda, que a safrinha de milho e sorgo será favorecida.
O preparo do solo está favorecido, com boas condições para as operações de aração e gradagem. Nas áreas de plantio direto na palha, que dispensam essas operações, as plantas contam com maior reserva hídrica, reduzindo riscos de perda e melhorando a qualidade do solo.
O tempo chuvoso ainda favorece as pastagens, com a redução dos custos de produção. Nos canaviais, a safra se aproxima do fim, ainda com dificuldade no corte e transporte da cana às usinas. A chuva regular, contudo, é benéfica para as áreas já colhidas ou reformadas, indicando boa produtividade para a próxima safra.
COLHEITA
A chuva continuou afetando a colheita da uva itália em Jales; da banana em Registro, Juquiá e Iguape; do pêssego em Jundiaí e Valinhos; das variedades tardias de laranja em Matão, Botucatu e Itápolis; do limão taiti em Taquaritinga; da melancia em Marília. Em Paranapanema, a safra da ameixa segue com otimismo, apesar da redução da produtividade por causa do excesso de chuvas durante a florada, em julho. A redução no número de flores nos pomares melhorou a qualidade dos frutos, compensando a menor produtividade.
*Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária. Para mais informações sobre tempo e clima, acesse www.agritempo.gov.br .
Fonte: O Estado de S. Paulo, 21 de outubro