quinta-feira, 29 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Preços ao produtor sobem 1,49% na segunda quadrissemana
sábado, 24 de outubro de 2009
Tal informação é importante, por conta de atestar o atraso no ritmo de colheita da soja nos EUA se comparado com observado na mesma época de 2008, até a última semana aproximadamente 23% da área já havia sido colhida, contra 49% do mesmo período do ano anterior.
Em relação ao patamar médio histórico (57%), o atual ritmo de colheita está trinta e quatro pontos percentuais atrasado.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Reserva de água no solo ainda é elevada
Umidade acima de 80% na maior parte das regiões do Estado deve favorecer lavouras já semeadas.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Governo apoia escoamento de 700 mil toneladas de milho
Para ter direito à subvenção, os arrematantes terão que pagar aos agricultores o preço mínimo definido pelo governo (entre R$13,20 e R$19,02 a saca de 60 quilos, de acordo com a localidade) e escoar o produto para as regiões indicadas no edital. Desde janeiro, o governo já apoiou a comercialização de 4,44 milhões toneladas de milho por meio de Prêmio para o Escoamento do Produto (PEP). O investimento previsto é de cerca de R$ 300 milhões.
Fonte: http://www.agricultura.gov.br/
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Mesmo com área menor, produção de milho cresce
1.º levantamento feito pela Conab aponta safra de 34 milhões de t, aumento de 1,2% em relação a 2008/2009 O 1º levantamento da safra 2009/2010, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apontou uma área plantada com milho de 8,4 milhões a 8,7 milhões de hectares na primeira safra, ante 9,2 milhões de hectares cultivados em 2008/2009.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 14 de outubro
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Vitória ruralista na comissão do Código Florestal
Produtores pedem isenção de PIS/Cofins
Fonte: Campo Grande News
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
ESTREITANDO RELACIONAMENTOS
Confira algumas fotos abaixo dos eventos
Em UBERABA:
Em SACRAMENTO:
Pragas iniciais da soja: controle deve começar antes da semeadura
O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), Crébio José Ávila, explica que as pragas iniciais são aquelas que ocorrem nos primeiros estádios de desenvolvimento da cultura, ou seja, até 30 dias depois da semeadura. As pragas podem destruir a semente em processo de germinação ou até as plântulas, o que acarretará na redução de estande [número de plantas por área] ou afetar o desenvolvimento da planta que sobrevive ao ataque. “Dependendo do grau de redução do estande ou do vigor da planta, isso pode resultar em perda significativa de produtividade”, alerta o pesquisador. As principais pragas iniciais são: lagarta elasmo, coró, piolho de cobra, caramujo, lesmas, grilos, gafanhotos, tamanduá e vaquinha. O pesquisador alerta que o manejo dessas pragas deve começar antes mesmo da semeadura da soja. “Se somente após a semeadura for verificada alguma praga inicial, dependendo de qual seja ela, não existem medidas curativas”, adverte. De acordo com Crébio, os problemas com as pragas iniciais começam com a presença de lagartas que podem estar presentes na cultura de cobertura do solo que será dessecada. “Caso a lagarta esteja nessa cobertura, é necessária a realização da dessecação com herbicida, no mínimo, 20 dias antes da semeadura.
Com a retirada do alimento, o inseto encerrará o seu desenvolvimento”, diz acrescentando que “se a dessecação não for antecipada, então deverá ser feito o controle de lagartas na cobertura, porém utilizando um produto que tenha baixo impacto sobre os inimigos naturais das pragas da soja”. Ele orienta que antes da semeadura seja feita uma vistoria no interior e na superfície do solo para detectar a presença de pragas iniciais. Dependendo do problema encontrado, deverá ser feita a opção pelo tratamento de sementes, como é o caso de corós e do tamanduá da soja. O controle dessas pragas pode ser feito através de pulverizações de inseticidas sobre a cultura, como, por exemplo, para piolho de cobra, grilo, gafanhoto e vaquinha.
Fonte: www.embrapa.br
Sao Paulo lidera distribuição do valor da produção agrícola
A Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo IBGE, mostra que em 2008 o Estado de São Paulo lidera a distribuição estadual dos valores da produção agrícola, representando 15,6% de participação no valor total de R$ 148,4 bilhões.Segundo a Pesquisa, o estado também é o maior produtor de amendoim (76,2%), caqui (50,9%), limão (77,8%) e tangerina (39,0%), destacando-se, também, no cultivo de outras culturas, como banana (17,5%), batata-inglesa (20,6%), tomate (19,9%) e uva (13,6%).O Paraná ocupa o segundo lugar com 14,8% do valor, destacando-se como principal produtor de milho (26,5%), feijão (22,3%) e trigo (50,9%), sendo o segundo maior produtor de soja (19,9%), perdendo apenas para Mato Grosso, que respondeu por 29,1% da produção nacional de soja e por 13,2% da produção de milho.
sábado, 17 de outubro de 2009
BOA PRÁTICA AGRÍCOLA
A boa prática agrícola é o conjunto de medidas adotadas pelo agricultor com o objetivo de produzir economicamente fibras e alimentos saudáveis, com qualidade e de forma a preservar a saúde das pessoas e o meio ambiente. A boa prática agrícola é considerada um dos alicerces da agricultura sustentável, pois somente através dela os agricultores poderão preservar os recursos naturais para as gerações futuras.
Exemplos de práticas importantes:
- Manejo e conservação do solo para evitar erosões
- Manejo integrado de pragas
- Manejo integrado de culturas
- Preservação das matas ciliares
- Preservação dos recursos hídricos
- Uso correto e seguro dos produtos fitossanitários
- Adquirir produtos apenas sob receituário agronômico
- Usar apenas produtos fitossanitários registrados para a cultura
- Usar as doses recomendadas na rotulagem
- Respeitar os períodos de carência (intervalo de segurança)
- Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual
- Calibrar adequadamente os equipamentos aplicadores
- Realizar a tríplice lavagem das embalagens
- Descartar adequadamente as embalagens vazias
Fonte: www.andef.com.br
Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias serão traduzidas para o português
Entre as normas estão temas como análise de risco de pragas, inspeção fitossanitária, diretrizes para certificação, controle de embalagens de madeira no comércio internacional, inspeção fitossanitária e requisitos para estabelecimentos de áreas livres de pragas.
Em 1997, essas regulamentações foram instituídas por meio do novo texto da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais. A tradução faz parte de acordo assinado entre a Organização Nacional de Proteção Fitossanitária do Brasil e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e estará disponível aos países de língua portuguesa por meio do endereço eletrônico www.agricultura.gov.br e no www.fao.org.br.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
A importância do TRATAMENTO DE SEMENTES
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Análise do mercado futuro milho e soja
Desta vez o milho deixou a soja seguir em frente e interrompeu seu movimento de alta que estávamos vendo nos últimos dias, pelo menos na BM&F já que em Chicago os contratos fecharam em leve alta, sustentados pela alta do petróleo, queda do dólar e também pelo atraso na colheita devido às chuvas que têm atrapalhado os trabalhos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem o relatório sobre a evolução das lavouras de soja. Até 11 de outubro, a área colhida está apontada em 23%, contra 15% na semana anterior. Em igual período do ano passado, o número estava em 49% e a média dos últimos quatro anos é de 57%. Em relação às condições das lavouras, 65% estão entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 10% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, os números eram 67%, 24% e 9% nessa ordem. Dando continuidade aos ganhos da última sexta-feira, a soja que já vinha impulsionada pelos bons números do USDA seguiu hoje em alta. Baixos estoques no mercado interno, ganhos do petróleo e clima adverso nos EUA beneficiaram os preços do grão. Os contratos da soja em grão com vencimento em novembro fecharam em US$ 9,94 por bushel,alta de 1,00 centavo de dólar por bushel. Janeiro 2010 teve ganhos de 2,25 centavos de dólar, encerrando o dia em US$ 9,98 por bushel. Se o clima lá fora continuar adverso, poderemos ver continuidade aos ganhos da soja já que não teremos uma oferta maior no curto prazo. Na BM&F soja maio 2010 ficou em US$ 21,70 estável em relação ao fechamento anterior. O USDA divulgou ontem os dados sobre as condições das lavouras americanas de milho. Segundo o USDA, 70%estão entre boas e excelentes condições, 21% em situação regular e 9% em condições ruins. Na semana passada, os números eram 70%, 21% e 9%. Também ontem o USDA indicou que, até 11 de outubro, a área colhida era de 13%, contra 10% na semana anterior. Em igual período do ano passado, a evolução era de 20% e a média dos últimos quatro anos é de 35%. Em relação ao plantio no Brasil, Paraná já atinge 57%, apesar das chuvas, no Rio Grande do Sul até o dia 09 deoutubro a semeadura atingiu 42% um pouco atrasado em relação à média dos últimos anos em virtude do clima que está dificultando o plantio. No Mato Grosso ritmo acelerado do plantio que já atinge 25% da área estimada, no Mato Grosso do Sul atinge 20% a área plantada, sendo que nesses dois últimos estados tem previsão de tempo favorável nos próximos dias para o avanço dos trabalhos de semeadura. Sustentado pela baixa do dólar e alta do petróleo, o milho em Chicago mesmo tendo um movimento de realização de lucros encerrou a sessão em leve alta, a posição dezembro de 2009 finalizou cotada a US$ 3,83 por bushel, alta de 1,25 centavos de dólar em relação ao último fechamento. A posição março fechou cotada a US$ 3,95 por bushel, ganho de 1,75 centavos de dólar. Na BM&F o milho janeiro 2010, mais negociado, fechou o dia em R$ 21,60 caindo 1,37%.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Exportações do agronegócio para Ásia e Oriente Médio crescem em setembro
Os países que tiveram destaque nos destinos das exportações brasileiras foram Índia (354%), Emirados Árabes Unidos (131,5%), Indonésia (121,6%), Coreia do Sul (17,7%) e Hong Kong (12,1%).
O superávit da balança comercial foi US$ 4,868 bilhões ou R$ 8,8 bilhões. As exportações de produtos agropecuários totalizaram US$ 5,745 bilhões, o que representou uma redução de 15,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em reais, os embarques somaram RS$ 10,4 bilhões ao mesmo tempo que apresentaram queda de 14,7%. As importações foram de US$ 876,5 milhões, ou 16% de redução. Em moeda nacional, isso representa R$ 1,5 bilhão e decréscimo de 15,1%.
Os setores de produção que apresentaram taxas positivas de crescimento foram: complexo sucroalcooleiro (28,6%), chá, mate e especiarias (11%), produtos apícolas (4,3%), cereais, farinhas e preparações (4%) e fumo e seus produtos (2%). Os setores com redução de valores exportados foram: complexo soja (-16,5%), carnes (-31,4%), produtos florestais (-18,4%) e café (-19,6%).
Açúcar e álcool - Foram positivos os embarques do complexo sucroalcooleiro, que aumentaram de US$ 816 milhões para US$ 1,05 bilhão. Esse incremento foi puxado pelas exportações de açúcar, que subiram 69,9% em setembro, em comparação com o mesmo período de 2008, atingindo a cifra de US$ 900 milhões. Tanto preço quanto quantidade cresceram 24,5% e 36,5%, respectivamente.
Já as vendas externas de álcool tiveram redução, em dólares, de 47,5%, totalizando US$ 151 milhões. Essa queda se deve à diminuição da quantidade exportada (-37%) e do preço praticado (-16,6%).
Importações - As compras de produtos do agronegócio de outros países reduziram 16%, em setembro de 2009, ante o mesmo mês de 2008, caindo de US$ 1,042 bilhão para US$ 876,5 milhões. O valor das importações trigo representou cerca de 10% desse total. As compras desse cereal baixaram de US$ 123 milhões, no nono mês de 2008, para US$ 90 milhões em setembro de 2009, resultado de queda de 3,3% na quantidade importada e redução de 24,2% no preço médio.
12 meses - As exportações brasileiras do agronegócio totalizaram US$ 65,89 bilhões, nos últimos doze meses, correspondentes ao período de outubro de 2008 a setembro de 2009, ou 7,1% abaixo do valor exportado nos mesmos meses dos anos de 2007 e 2008. As importações foram 13,5% inferiores aos doze meses anteriores com aquisições de US$ 9,87 bilhões. Como resultado, o superávit comercial acumulado nos últimos 12 meses atingiu US$ 56,01 bilhões.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Análise de mercado futuro do milho e soja
Petróleo em alta nesta quinta-feira, dólar em queda (o que favorece as compras dos importadores dos EUA) beneficiaram os preços dos grãos no dia de hoje. De acordo com o USDA as vendas líquidas da semana para a soja para a temporada 2009/2010 com início em 1º de setembro, ficaram em 451.000 toneladas na semana encerrada em1º de outubro, contra 1.384.800 toneladas na semana anterior.
Amanhã teremos o tão esperado relatório de oferta e demanda do USDA para soja e milho, onde o departamento de agricultura norte americano poderá indicar aumento na produção dos EUA em virtude do clima favorável que tem ajudado o desenvolvimento das lavouras desde o último relatório de setembro. O mercado estima que os números da soja para a safra 2009/2010 poderão chegar próximos a 90 milhões de toneladas acima das 88,32 milhões de toneladas do relatório anterior. Os contratos da soja em grãocom vencimento em novembro encerraram cotados a US$ 9,36 por bushel, alta de 24,00 centavos de dólar por bushel. A posição janeiro/10 encerrou a US$ 9,39 1/4, com alta de 22,50 centavos. Na BM&F a soja maio 2010 ficou em US$ 20,76 com forte alta de 1,73% refletindo os ganhos de Chicago. Estoques baixos no mercado interno poderão dar continuidade às altas do grão. Para o milho, o USDA indica que as vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada 2009/10 com início no dia 01 de setembro, ficaram em 521.900 toneladas na semana encerrada em 01 de outubro, contra 1.223.400 toneladas na semana anterior.Para o relatório amanhã, poderemos ver um aumento na produção dos EUA emvirtude do clima favorável ao desenvolvimento das lavouras. Para Brasil e Argentina poderemos ter poucas modificações. A posição dezembro de 2009 finalizou cotada a US$ 3,64 por bushel, alta de 4,25 centavos de dólar em relação ao último fechamento. A posição março fechou cotada a US$ 3,76 1/4 por bushel, alta de 4,00 centavos dedólar. Ainda sem novas notícias sobre os leilões da Conab o milho novembro 09 na BM&F ficou em R$ 21,60 em alta de 1,55% e milho janeiro 2010 (mais negociado) em R$ 22,53 com alta de 0,81%.
Fonte: http://www.xpi.com.br/
sábado, 10 de outubro de 2009
Aquecedor solar é alternativa para propriedades rurais
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Câmara Setorial da Soja discute preço mínimo para próxima safra
PAC - Ainda na reunião da Câmara Setorial da Soja, o diretor do Departamento de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura (Diel/Mapa), Biramar Nunes, apresentou um quadro com a evolução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para melhorar o escoamento da produção no País. O destaque ficou para as obras das rodovias BR-163 (Cuiabá/MT a Santarém/PA), BR-158 (Camarata/MT) e BR 242 (MT). A conclusão de um trecho de 213 km, do total de 420 km, da BR 158 está prevista para dezembro de 2010. “Com essas obras, a produção daquela região será exportada pelos portos do Norte do País e, não mais pelo porto de Santos/SP, o que contribui para aumentar os custos,” ressaltou o diretor de Infraestrutura do Mapa.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Safra poderá recuperar recorde de produção
A expectativa do primeiro levantamento, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de ampliar a produção em até 6,5 milhões de toneladas. O aumento se deve à recuperação da produtividade, já que na safra anterior, a estiagem nos principais estados causou perdas nas culturas de milho e de soja. A área plantada ficará entre 47,35 e 48,06 milhões de hectares
Soja - De acordo com Stephanes, o destaque ficará com a soja devido ao preço e às oportunidades de mercado. A queda na produção de milho deve fazer com que as lavouras de soja ocupem parte da área que era destinada ao milho. A previsão é que os produtores cultivem de 22,28 a 22,65 milhões de hectares. A produtividade média aumenta 6,3% e alcança o índice de 2,7 mil kg/ha. No total, a colheita de soja poderá ser concluída entre 62,26 e 63,27 milhões de toneladas. Outro crescimento previsto é para a cultura do feijão primeira safra, em até 1,46 milhão de toneladas, o que representa de 5,5% e 8,5% a mais, com destaque para as lavouras do Paraná e São Paulo.
Fonte: www.agricultura.gov.br
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
IBGE passa o campo a limpo
Fonte: Valor Econômico
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Grãos: volume exportado de milho cresce; soja mantém desempenho
Os embarques de milho para o exterior voltaram a crescer no mês de setembro. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), divulgados hoje, mostram que o Brasil exportou no mês que passou 716,3 mil toneladas de milho, 96% mais que as 372,2 mil toneladas embarcadas em agosto e 161% acima das 274,3 mil toneladas de setembro de 2008. O aumento do volume exportado está diretamente relacionado aos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), realizados pelo governo até a semana passada, e que concedem subvenção ao frete da região produtora até os portos. Até julho, as exportações brasileiras de milho estavam praticamente estagnadas. Começaram a crescer em agosto, com os leilões. No acumulado do ano as exportações brasileiras de milho somam 4,6 milhões de toneladas, ante 3,8 milhões de toneladas nos nove meses de 2008. O preço médio do milho exportado se mantém em queda. Foi de US$ 160/t em setembro, de US$ 170/t em agosto e US$ 195/t em julho. Em setembro de 2008 o milho foi negociado a US$ 252/t, em média. A receita obtida com as exportações de milho no mês passado foi de US$ 114,9 milhões. Soja A antecipação dos embarques de soja neste ano, motivada por preço e câmbio mais atraentes, resultou em queda nos embarques do complexo no mês de setembro na comparação com agosto e também ante setembro de 2008, segundo o ministério. As exportações de soja em grão somaram 1,8 milhão de toneladas no mês que passou, ante 2,9 milhões de toneladas em agosto e 1,8 milhão de toneladas em setembro de 2008. Os embarques de farelo totalizaram 1 milhão de toneladas, contra 1,1 milhão de toneladas em agosto e 1 milhão de toneladas em setembro do ano passado. Já as vendas de óleo foram de 93,2 mil toneladas, ante 195,5 mil toneladas em agosto e 200 mil toneladas em setembro do ano passado. As receitas geradas pelas vendas foram de US$ 817,7 milhões (grão), US$ 452,3 milhões (farelo) e US$ 70,4 milhões (óleo).
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Vai sobrar espaço para o milho
Após quebras da última safra principal e da safrinha e com baixa remuneração, os produtores de milho paranaenses seguem tendência de redução de área no próximo período. Estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab) aponta redução de 20% da área plantada, índice que deve ser superior no levantamento que estava sendo finalizado esta semana. Em agosto a estimativa era de que 1,01 milhão de hectares seriam cultivados - na safra anterior foram 1,27 milhão.
sábado, 3 de outubro de 2009
PESQUISA DESENVOLVE SOJA MAIS SABOROSA E POPULAR
Projeto executado por EPAMIG, Embrapa e Fundação Triângulo busca formas de incorporar o grão à dieta dos brasileiros
Estudos comprovam que a soja é um alimento altamente rico em proteínas, com índices que chegam ao dobro do feijão. No entanto, o consumo do grão e de seus derivados no Brasil ainda é baixo. Alguns fatores como sabor, pouca adaptabilidade do grão à culinária local e alto preço no caso dos derivados são apontados como causas desse insucesso.
Na tentativa de reverter esta situação, um grupo de pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Fundação Triângulo, realiza desde 2004, em Uberaba, o projeto "Melhoramento Genético da Soja para a Alimentação Humana em Minas Gerais". O objetivo é desenvolver um grão mais palatável que atenda aos gostos e às necessidades nutricionais da população. "Quando a soja chegou ao Brasil, o sabor não era agradável, atendia aos gostos da população asiática, não tinha identificação com a culinária brasileira", explica a pesquisadora da EPAMIG Triângulo e Alto Paranaíba, Maria Eugênia Lisei de Sá.Das variedades pesquisadas, a BRSMG 790A, lançada em 2008, chamou atenção por ter um sabor mais adocicado. "Essa variedade, que possui o hilo (ponto central do grão) amarelado, é mais palatável que as tradicionais e pode ser usada no preparo de saladas e de derivados como sucos e queijos", diz Maria Eugênia. A pesquisadora aponta também a viabilidade econômica do uso dessa nova variedade pela indústria alimentícia. "Atualmente, as indústrias que produzem alimentos derivados da soja investem grandes quantias em processos para mascarar o sabor do grão. Essa nova espécie permite a redução desses gastos podendo levar ainda a uma queda dos preços ao consumidor", afirma.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Feijão tem estimativa de produção recorde em Minas
De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola, João Ricardo Albanez, este é o ano período em que a produção da leguminosa no Estado supera a barreira das 500 mil toneladas. Em 2008, a safra alcançou 564,9 mil toneladas, em 2005 foram 559,6 mil toneladas, e em 2003 o volume foi de 544,1 mil toneladas.
O superintendente ainda observa que o aumento médio da produção estimada de feijão em Minas supera em 2009 o índice brasileiro, que deverá ficar em torno de 1,5%. A safra de feijão do Brasil deve alcançar pouco mais de 3,5 milhões de toneladas.
Já a produtividade média das lavouras mineiras de feijão nas três safras, em 2009, está estimada em 1,4 mil quilos por hectare. Esse índice também representa um recorde histórico, segundo o superintendente. “A produtividade mineira é bem superior à média das lavouras de feijão no Brasil, que está estimado em 858 quilos por hectare”, observa Albanez.
Para o coordenador técnico estadual da Emater-MG, Marcelo de Pádua Felipe, os agricultores aumentaram a produção porque foram estimulados pelos bons preços do período anterior. “A lei da oferta e da procura define a cotação do produto e vale como referência para os agricultores”, explica Marcelo Felipe. Ele acrescenta que o preço do saco de 60 quilos de feijão em Minas oscila atualmente entre R$ 70,00 e R$ 85,00.
Na Fazenda Paraíso, em Paracatu, cerca de 120 hectares são reservados para o cultivo de feijão. O gerente da propriedade, Isidoro Medeiros do Prado Neto, diz que “o feijão das águas, plantado no período das chuvas, garante geralmente uma receita mais alta que o produto irrigado ou de sequeiro porque é colocado no mercado numa fase de pouca oferta. “E isso aconteceu neste ano”, ele explica. O saco de 60 quilos alcançou até R$ 120,00. Ele ainda observa que o custo de produção do feijão das águas foi da ordem de R$ 40,00 por saco e no caso produto irrigado é próximo de R$ 45,00.
Produção forte
Minas Gerais é o segundo maior produtor nacional de feijão, respondendo por quase 15% da produção, atrás do Paraná. A região Noroeste concentra os maiores produtores mineiros, com safra estimada de 233,1 mil toneladas em 2009. Unaí responde por 123,6 mil toneladas. Os outros municípios com produção expressiva são Buritis e Paracatu. Destaca-se também a produção do grão em Bonfinópolis de Minas, no Noroeste do Estado. A produtividade média de feijão nas lavouras desse grupo de municípios varia de 1,8 mil quilos a 2,7 mil quilos por hectare.
Desenvolvimento agroindustrial de São Paulo recebe apoio do governo paulista
Acesso ao crédito possibilita maior desenvolvimento agroindustrial
Agregar é um ponto importante na atuação da secretaria. Seus projetos abrangem a recuperação de estradas rurais, construção de pontes e criação de infra-estrutura para o desenvolvimento agroindustrial. Tudo isso acontece por conta da concessão de créditos aos agricultores familiares, do auxilio na confecção de projetos para obter novos financiamentos, desenvolvimento de tecnologias na área de embalagens, rótulos e segurança alimentar com análises laboratoriais.
Com este intuito, foram lançados programas como o Melhor Caminho, encarregado de prover melhores condições para o escoamento da produção e o Pró-Trator, programa que financia tratores a juro zero.
Pesquisadores do IEA integram estudo inédito sobre a nanotecnologia na cadeia de produção da soja
O projeto “Estudo sobre os impactos da nanotecnologia na cadeia produtiva da soja brasileira” – que avaliou a visão dos principais agentes sociais da cadeia de produção da soja sobre os possíveis impactos da revolução nanotecnológica nos segmentos do setor – foi transformado em livro. O lançamento está previsto para o início de novembro, durante Seminário de aniversário do Instituto de Economia Agrícola (IEA). A temática e os principais resultados da pesquisa serão apresentados em uma das mesas do evento.
As inúmeras aplicações das nanotecnologias na agricultura e na indústria agroalimentar acenam para a introdução de novas práticas de manejo no campo, inovações na fabricação e utilização de insumos agroquímicos e de máquinas, sofisticação dos processos de transporte e de embalagens de produtos, e incluem novos conteúdos na composição dos produtos alimentícios. No emergente mercado de produtos nanotecnológicos, empresas multinacionais já oferecem resultados em áreas como medicina, farmacêutica, cosmética, têxtil, automobilística e agrícola.
A pesquisa foi desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, e da Rede de Pesquisas em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente (RENANOSOMA). Teve o apoio do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (NEAD/MDA) e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).