terça-feira, 24 de novembro de 2009

Feijão: setor produtivo prevê aumento médio de 20% na safra 2009/2010


O preço mínimo da saca de feijão de cor está estipulado em R$ 80 e foi calculado no primeiro semestre deste ano, com base em estimativas de mercado. Esse valor será praticado na comercialização do produto no primeiro ciclo da safra 2009/2010 (plantada em meados de agosto e para colheita entre dezembro de 2009 e fevereiro de 2010). De acordo com o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silvio Farnese, a redução de preço dos insumos permitiu a queda nos custos de produção. “Isso refletiu em um cenário de otimismo entre os produtores, que esperam ter lucro um pouco maior nesta colheita”, afirmou.
Em reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão, ocorrida nessa sexta-feira (13), os representantes do setor também classificaram o cenário para a safra atual como favorável. “A nossa expectativa é que tenhamos uma boa produtividade de feijão nesta primeira safra 2009/2010, considerando a extensão da área plantada, desde que o clima seja apropriado. Esperamos também concentração de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) nos meses de janeiro e fevereiro”, explicou o presidente interino da câmara, Marcelo Ludders. Estimativa do Instituto Brasileiro de Feijão e Legumes Secos (Ibrafe), informa que a produção de feijão pode superar em até 20% a última safra (2008/2009), chegando a 1,432 milhão de toneladas.
Na reunião, os integrantes da câmara setorial solicitaram ao Ministério da Agricultura a pronta aplicação dos instrumentos de defesa e manutenção de preço ao produtor, como o PEP e o Prêmio Equalizador ao Produtor (Pepro) para a próxima safra. O setor produtivo também pediu que seja desenvolvido um tipo de contrato de opção, com a alternativa de venda do feijão ao governo ou do recebimento de um valor determinado, quando o preço mínimo não for alcançado. “A ideia é defender o produtor caso haja quantidade maior de feijão do que aquela que o mercado pode absorver.” (Leilane Alves)


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