sábado, 16 de janeiro de 2010

Safra sul-americana pressiona cotações da soja em Chicago


Depois de esboçar uma reação e voltar a trabalhar acima dos US$ 10 por bushel entre o final de dezembro e o início de janeiro, as cotações da soja negociada na Bolsa de Chicago voltaram a ser pressionadas para baixo. Como já vinha sendo alertado, um dos motivos para o recuo era a possibilidade de uma safra cheia na América do Sul.
Na última terça-feira, com a divulgação do relatório de oferta e demanda mundial do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o que era uma hipótese ganhou ares de verdade absoluta. Apesar de ter mantido a estimativa para a produção argentina em 53 milhões de toneladas, o órgão aumentou a safra brasileira de 63 milhões para 65 milhões de toneladas. O USDA, aliás, foi no vácuo da Conab, que no dia 07 já havia elevado a safra brasileira de 64,6 milhões para 65,2 milhões de toneladas.
Para o Paraguai, o USDA trabalha com uma estimativa de 6,7 milhões de toneladas, mas a Câmara Paraguaia de Exportadores de Cereais e Oleaginosas (Capeco)
já conta com 7 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 84% sobre a temporada anterior. Fazendo as contas com os números do USDA, a América do Sul deve colher uma safra de 124,7 milhões de toneladas. Simplesmente, 31,8 milhões de toneladas a mais que no ciclo 2008/09, quando a seca no sul do continente castigou as lavouras e deixou a produção em 92,9 milhões de toneladas.
Fonte: AgRural

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