quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Soja encontra suporte na área de US$ 9,50 por bushel


Os contratos futuros de soja vão fechar o mês de janeiro com fortes baixas. Da máxima de 10,7450, alcançada no dia 04, até as cotações dos três últimos pregões, as perdas passam de 120 pontos, ou seja, US$ 1,20 por bushel. Como se sabe, o grão vem sendo pressionado pela combinação de supersafra nos EUA e na América do Sul com as dúvidas quanto ao futuro da demanda chinesa, de longe o maior importador de soja do mundo.
Esse cenário, que já parecia nebuloso, ganhou ares de tempestade na semana passada, com o crescimento da
aversão ao risco entre os investidores internacionais. Temerosa quanto ao ritmo de recuperação da economia mundial, a turma do dinheiro grosso começou a redirecionar seus investimentos das ações e das commodities para os bônus do governo dos EUA, o que, na prática, costuma resultar na valorização do dólar e queda de ativos como petróleo e soja.
Nessa semana, os mercados, inclusive o de soja, devem continuar girando em torno desses temas. Por enquanto, no caso das cotações da oleaginosa negociada em Chicago, as três últimas sessões, assim como o noturno desta segunda-feira, foram de alívio. O março/10, que vinha caindo pelas tabelas, conseguiu encontrar suporte na altura de US$ 9,50 por bushel.
A questão, claro, é saber se ele vai ter força para voltar a subir ou, pelo menos, ficar por aí mesmo. Em caso contrário, o horizonte técnico não é muito animador. Para baixo, o contrato só vai encontrar suporte de respeito mesmo no patamar psicológico de US$ 9,00, já bem próximo dos US$ 8,90 da mínima de 05 de outubro de 2009. Antes, até existe um gap, mas ele é muito tímido: vai de US$ 9,22 a US$ 9,20 e, por isso, não dá para esperar muito dele.


Fonte: AgRural

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